CONSTITUCIÓN Y POLÍTICA
IDEALISMO Y REALISMO EN EL PENSAMIENTO DE MAQUIAVÉLICO Y ESPINOSA
DOI:
https://doi.org/10.5902/1981369440685Palabras clave:
Spinoza, Maquiavelo, historia, poder del Estado, razónResumen
El presente texto es un intento de explicar los orígenes de la racionalidad de lo concreto como elemento central de la filosofía política, a partir del pensamiento de Nicolás Maquiavelo y Baruch Spinoza. Si Maquiavelo sentó las bases de la ciencia política moderna, Spinoza cumplió la misma tarea en relación con el pensamiento filosófico. La primera porque abandonó el idealismo moralista de tratar de concebir la constitución de los Estados y las sociedades como deberían ser; y no como efectivamente han demostrado ser en la realidad. La segunda se debe a la radicalidad de la separación entre filosofía y teología; y al daño que se desencadena cuando la razón se convierte en sierva de la fe. Esta trayectoria de la filosofía política de los siglos XVI y XVII atravesará el tiempo, fortaleciéndose con la Ilustración filosófica para ofrecer apoyo a los desafíos del mundo contemporáneo. En tiempos de regresión política, en particular con la fuerza real de la sinrazón oscurantista, la reanudación del tema de la emancipación política del hombre concebida bajo las luces de la razón, tal como la formulan los dos pensadores aquí tratados, se muestra como una necesidad.
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