LA NECESIDAD DE RECONOCIMIENTO Y LOS LÍMITES DE UNA TEORÍA LIBERAL DE LA JUSTICIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1981369432105

Palabras clave:

Axel Honneth. John Rawls. Liberalismo. Reconocimiento. Teoría de la justicia.

Resumen

El presente artículo busca presentar, a la luz de las reflexiones de Honneth, las críticas y los límites acerca de una teoría de la justicia liberal. El objetivo general de esta investigación es demostrar que la textura de la justicia está anclada en relaciones sociales intersubjetivamente reconocidas que están constituidas de prácticas con contenido moral. Para ello, se analizan, primero, los componentes de una teoría liberal de la justicia a partir del pensamiento de John Rawls. Hecho esto, los pilares del liberalismo son sometidos a un examen crítico. A continuación, el recorrido de Honneth se presenta a fin de buscar respuestas a las limitaciones e insuficiencias de la matriz liberal. La conclusión es en el sentido de repensar la justicia más allá de la dimensión abstracta, de modo a evidenciar la necesidad de una reconstrucción crítica de los fragmentos de normas y principios morales y políticos ya inscritos, aunque parcialmente, en la propia realidad social como proceso de aprendizaje social ético-normativa a largo plazo. Desde el punto de vista metodológico, la investigación se sustenta con base en la teoría crítica y es básicamente bibliográfica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ernane Salles da Costa Junior, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutorando em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutor em Direito pela mesma instituição e mestre em Teoria do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) com a distinção magna cum laude. Realizou estágio doutoral com bolsa sanduíche da CAPES no instituto Fonds Ricoeur, vinculado a École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Professor de Filosofia do Direito e Direito Constitucional.

Citas

CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Notas Programáticas para uma Nova História do Processo de Constitucionalização Brasileiro. Revista da Faculdade de Direito UFPR, 2010, n. 51, p. 45-72.

COSTA, Sérgio; WERLE, Denilson Luís. Reconhecer as diferenças: liberais, comunitaristas e as relações raciais no Brasil: In: AVRITZER, Leonardo e DOMINGUES, José Maurício (orgs). Teoria social e modernidade no Brasil. Belo Horizonte: Ed. UFMG (2000).

COSTA JUNIOR, Ernane Salles da. Constitucionalismo do atraso. Belo Horizonte: D´Plácido, 2017.

COSTA JUNIOR, Ernane Salles da. Constituição, tempo e narrativa: da crise da aceleração das mudanças normativas ao seu enfrentamento. Revista Direitos Fundamentais & Democracia. 2013, Jun 4;13(13):81-106.

FRASER, Nancy. Reconhecimento sem ética. Lua Nova, v. 70, n. 1, p. 101-138, 2007.

GOMES, David Francisco Lopes. Para uma crítica à tese da constitucionalização simbólica. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, RS, v. 12, n. 2, p. 442-471, ago. 2017. ISSN 1981-3694. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/24821. Acesso em: 02 abr. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.5902/1981369424821.

HONNETH, Axel. A textura da justiça: sobre os limites do procedimentalismo moderno. Civitas, Porto Alegre, v.9, n.3, p. 345-368, set.-dez. 2009.

HONNETH, Axel; ANDERSON, Joel. Autonomia, Vulnerabilidade, Reconhecimento e Justiça . Cardernos de Filosofia Alemã: crítica e modernidade. São Paulo, XVII, jan.-jun. 2011.

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.

HONNETH, Axel. Reconocimiento y obligaciones Morales. RIFP, 8, p. 5-17, 1996.

HONNETH, Axel. Sofrimento de Indeterminação. Uma reatualização da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Editora Singular, Editora Esfera Pública, 2007.

MACINTYRE, Alasdair. Justiça de Quem? Qual Racionalidade? São Paulo: Loyola, 1991.

FONSECA, Maria Fernanda Soares; FERREIRA, Maria da Luz Alves. As Teorias da Justiça: um contraponto entre as concepções de John Rawls e Robert Nozick. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, v. 11, n. 2, p. 601-617, 2016.

RAWLS, John. O liberalismo político. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François et al. Campinas: Editora UNICAMP, 2007.

TAYLOR, Charles. As Fontes do Self. A Construção da Identidade Moderna. São Paulo: Loyola, 1997.

WALZER, Michael. Esferas da Justiça. Uma Defesa do Pluralismo e da Igualdade. São Paulo, Martins Fontes, 2003.

Werle, Denílson Luis. A ideia de justiça e a prática da democracia. Novos estudos CEBRAP 92, São paulo Mar. 2012: 153-161.

WERLE; Denilson Luis; MELO, Rúrion Soares. Introdução: Teoria crítica, teorias da justiça e a “reatualização” de Hegel. In: HONNETH, Axel. Sofrimento de Indeterminação. Uma reatualização da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Editora Singular, Editora Esfera Pública, 2007.

ZAMBAM, Neuro José. John Rawls e a educação para a democracia. Argumentos-Revista de Filosofia, v. 2018, n. 19.

Publicado

2019-05-24

Cómo citar

Costa Junior, E. S. da. (2019). LA NECESIDAD DE RECONOCIMIENTO Y LOS LÍMITES DE UNA TEORÍA LIBERAL DE LA JUSTICIA. Revista Eletrônica Do Curso De Direito Da UFSM, 14(2), e32105. https://doi.org/10.5902/1981369432105

Número

Sección

Artigos científicos