No rastro de narrativas maternas recolhi um fragmento de história que minha mãe contava sobre a meu nome

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983734841162

Palavras-chave:

narrativas, memórias, nome

Resumo

Este artigo parte de uma narrativa materna relacionada a falsificação de meu nome, uma história que emerge do cotidiano da vida, mas que beira a ficção. Com esse enfoque, coloco em questão a normativa patrilinear constante nos registros de nascimento e rememoro essa história individual para conectá-la à contextos sociais mais amplos. Ao escrever a partir de minhas memórias pessoais, sigo a abordagem metodológica por mônadas, utilizada por Walter Benjamin em Infância em Berlim por volta de 1900 (2000), um caminho possível para acolher a escrita fragmentária que chega ao presente conduzida pelo hálito úmido do passado. Nessa perspectiva, a poética artística encontrou na fotografia a linguagem fundamental para dialogar com a escrita porosa que segue os ruídos das memórias.

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Biografia do Autor

Luzia Renata Yamazaki, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Artista/professora/pesquisadora com mestrado e doutorado em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina na linha de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos. Graduação em Educação Artística, especialização em Fundamentos da Arte na Educação pela FAP-Curitiba. Tem ministrado oficinas de fotografia pinhole, construção de câmera escura, fotografia analógica, fotografia contemporânea e história da arte. Coordenou Cinco Edições do Festival de Fotografia Floripa na Foto, e por dois anos foi professora e coordenadora do Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte - NEFA / Florianópolis.

 

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Publicado

2020-07-27

Como Citar

Yamazaki, L. R. (2020). No rastro de narrativas maternas recolhi um fragmento de história que minha mãe contava sobre a meu nome. Revista Digital Do LAV, 13(1), 312–325. https://doi.org/10.5902/1983734841162