Ennegreciendo el discurso de las mujeres: las contribuciones de Lélia González al portugués brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644471288

Palabras clave:

Lélia González, Amefricanidad, Feminismo Negro, pretoguês, prejuicio racial

Resumen

El artículo trata de la participación de Lélia González en la formación de la lengua portuguesa en Brasil, a través de su historia de vida. Así, la autora plantea algunos conceptos como amefricanidade, feminismo negro y pretoguês, que serán investigados en el marco de una investigación bibliográfica que pretende analizar las contribuciones de Lélia al feminismo negro y, consecuentemente, la influencia de la lengua de senzala en la lengua oficial. Con expresiones populares, argot y sarcasmo, Lélia Gonzáles nos muestra cómo el "dialecto senzala" materializado en la "madre negra" influyó en la lengua portuguesa brasileña. Durante más de tres siglos, las mujeres negras de América se enfrentaron a trabajos forzados, explotación sexual, falta de apoyo y estereotipos creados en torno a su identidad que las dejaron al margen. Por lo tanto, Lélia González recupera su ascendencia y muestra a través de su historia de vida lo mucho que el pueblo brasileño tiene de la "madre negra" en la lengua portuguesa hablada en Brasil.

Biografía del autor/a

Alcione Nawroski, Universidad Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Pedagogia (2006); Mestrado em Educação (2010) e Doutorado em Educação (2017) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Realizou Doutoramento "Sandwich" nos anos 2015/2016 na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto/PT pelo Programa Erasmus Mundus. Entre os anos de 2018 e 2019 realizou estágio pós-doutoral na Universidade de Varsóvia/PL pelo Programa de Pós-doutorado no Exterior - Capes. 

Klaudia Chrzan, University of Warsaw

Doutora na Universidade de Varsóvia, Polônia. 

Citas

BAGNO, M. Preconceito lingüístico – o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 14ª, 2002.

CARBONARI, P. JOKURAM, T. Sotaques do Brasil: como a geografia molda nosso jeito de falar. Revista Super Interessante S.A. https://super.abril.com.br/cultura/sotaques-do-brasil/. Acessado em 18 de maio 2021

CARNEIRO, S. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, p. 49-58, 2003.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos avançados, 2003b, 17. 49: 117-133, 2003.

CASTRO, Y. P. Das Línguas Africanas ao Português Brasileiro. Afro-Asia (UFBA), Salvador, v. 14, p 81-106, 1983.

COLLINS, P. H. Black feminist thought: Knowlegde, conciousness, and the politics of empowerment. New York: Routledge, 2000.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

FREYRE, G. Vida social no Brasil nos meados do século XIX. 2. ed. Rio de Janeiro: Artenova; Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1977.

GASPAR, L. Mucamas. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/>. Acesso em: 13 maio 2021.

GONZÁLEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano. Organizado por Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2020.

GONZÁLEZ, L. Lélia Gonzalez: primavera para as rosas negras. São Paulo: Filhos da África, 2018.

GONZÁLEZ, L. A categoria político-cultural da amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro. n.92/93, p. 69-82, 1988.

GONZÁLEZ, L. Entrevista: Mito feminino na revolução malê. Jornal AFROBRASIL, Salvador, Bahia, 1985.

GONZÁLEZ, L. De palmares às escolas de samba, tamos ai. Jornal Mulherio. Ano 2, n.5. 1982.

GONZÁLEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Apresentado no Reunião do Grupo de Trabalho “Temas e problemas da População Negra no Brasil”, IV Encontro Anual da Associação Brasileira de Pós- graduação e Pesquisa nas Ciências Sociais. Rio de Janeiro,1980a.

GONZÁLEZ, L. Homenagem a Lélia Gonzales: Lélia fala de Lélia. Estudos Feministas. n.2, pp. 383-386, 1994. [Nota dos Editores: Extraído de depoimento dado a Carlos Alberto M Pereira e Heloisa Buarque de Hollanda, publicado em Patrulhas Ideológicas. São Paulo' Brasiliense, 1980b

GONZÁLEZ, L. Cultura, etnicidade e trabalho - Efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. Comunicação apresentada no VIII Encontro Nacional da Latin American Studies Association. Pittsburgh, Pensilvânia, USA, 1979.

HOOKS, b. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras.Tradução Ana Luiza Libânio. – 1. ed. - Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

MUCAMA, In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto. Disponível em: < https://www.dicio.com.br/mucama/>. Acesso em: 13 maio 2020.

MUCAMA, In: Significados. Disponível em: https://www.significados.com.br/mucama/. Acesso em: 13 maio 2020.

OLIVEIRA, A. C. A. Lélia Gonzalez e o pensamento interseccional. Revista Interritórios, 6.10: pp 89-104, 2020.

RATTS, A. Rios, F. Lélia Gonzalez. São Paulo: Selo Negro, 2010ª.

RATTS, A. As amefricanas: mulheres negras e feminismo na trajetória de Léila Gonzales. Seminário Internacional Fazendo Gênero, 2010b.

RIBEIRO, D. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2018.

Publicado

2024-02-25

Cómo citar

Nawroski, A., & Chrzan, K. (2024). Ennegreciendo el discurso de las mujeres: las contribuciones de Lélia González al portugués brasileño. Educación, 49(1), e43/1–22. https://doi.org/10.5902/1984644471288