Las prácticas de progresión continua como mantenedores de la barbarie

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644464704

Palabras clave:

Progresión continua, Pseudoformación, Barbarie

Resumen

El objeto de estudio de este artículo son las prácticas de progresión continua adoptadas como régimen de evaluación y recuperación del sistema educativo en ciclos, características de la red estatal de educación pública en São Paulo. Este objeto se problematiza, considerando que, dada la mala formación recibida por la gran mayoría de los estudiantes, la dificultad de competir por las vacantes en un mercado de trabajo cada vez más escaso será la única -o incluso la peor- mancha que deje el camino. ¿Se llevan a cabo prácticas relacionadas con esta política pública? ¿Habrá repercusiones negativas en otras áreas de la vida de estas personas, no solo en la profesional? Los objetivos son: identificar y analizar las consecuencias de la mala educación escolar como resultado de prácticas de progresión continua en una escuela pública estadual de São Paulo. La metodología empírica utilizada involucra procedimientos de observación participante y retratos sociológicos. El análisis de los datos recopilados se realiza a través de la Teoría de la Pseudocultura de Theodor Adorno. El análisis permitió verificar que la pseudoformación mantiene la barbarie a través de un profundo estado de alienación y regresión que impide la emancipación de los individuos a través de la escolarización.

Citas

ADORNO, Theodor Wiesengrund. Capitalismo tardio ou sociedade industrial? In: COHN, Gabriel (Org.). Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, 1986.

ADORNO, Theodor Wiesengrund. A educação contra a barbárie. In: ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995a.

ADORNO, Theodor Wiesengrund. Tabus acerca do magistério. In: ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995b.

ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação...pra quê? In: ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995c.

ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação e emancipação. In: ADORNO, Theodor Wiesengrund. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995d.

ADORNO, Theodor Wiesengrund. Teoria da semiformação. In: PUCCI, Bruno; ZUIN, Antônio; LASTÓRIA, Luiz (Orgs.). Teoria crítica e inconformismo: novas perspectivas de pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2010.

BAUMAN, Zygmunt. Capitalismo parasitário: e outros temas contemporâneos. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude: conversas com Riccardo Mazzeo. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BEZERRA, José Eudes Baima. O direito à educação e a progressão continuada: para além da aparência. São Paulo: Serpente, 2015.

BRAGA, Ruy. A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Boitempo, 2012.

DIAS, Vagno Emygdio Machado. Progressão continuada como promoção automática. Revista HISTEDBR, n. 49, p. 322-333, mar. 2013. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640335/7894. Acesso em 13 mai. 2020.

LOPES, Maria Immacolata. Vassalo. O rádio dos pobres: comunicação de massa, ideologia e marginalidade social. São Paulo: Edições Loyola, 1988.

MELO, Emanuel Lucas B. As práticas da progressão continuada como produtoras do lumpemproletariado. 2020. 118f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2020.

ROGGERO, Rosemary. A vida simulada no capitalismo: formação e trabalho na arquitetura. São Paulo: Letra & Voz, 2010.

SÃO PAULO (Estado). Deliberação CEE n° 9, de 1997. Institui no sistema de ensino do Estado de São Paulo, o regime de progressão continuada. 1997.

Publicado

2023-01-30

Cómo citar

Melo, E. L. B. de, & Roggero, R. (2023). Las prácticas de progresión continua como mantenedores de la barbarie. Educación, 48(1), e1/ 1–21. https://doi.org/10.5902/1984644464704