La literatura científica destaca que los niveles más altos de autoeficacia están asociados con un rendimiento académico más satisfactorio. Entre las variables que pueden afectar este fenómeno, se destaca que el prejuicio racial sufrido por los estudiantes negros puede ser un factor estresante capaz de afectar la creencia en la autoeficacia en el contexto universitario. El objetivo de este estudio fue caracterizar la percepción de estresores y la creencia de autoeficacia de los estudiantes universitarios negros y marrones autodeclarados. Esta es una encuesta descriptiva, predictiva, comparativa y correlacional. Participaron 60 estudiantes universitarios con una edad promedio de 23.1 años, siendo 45 mujeres y 15 hombres, autodeclarados negros. A través de una recopilación de datos en línea, se utilizaron instrumentos para caracterizar el rendimiento académico, la evaluación de la autoeficacia en situaciones académicas y los síntomas de estrés. La muestra enfrentó un mayor estrés con respecto a las demandas académicas en comparación con otros contextos. La creencia en la autoeficacia tuvo un impacto significativo en la percepción de estresores en la mayoría de los contextos. Otro factor estresante se refiere a las relaciones con familiares y colegas. Se sugiere el desarrollo de políticas institucionales que permitan a los estudiantes desarrollar su potencial, especialmente su creencia en la autoeficacia, buscando aliviar la percepción de estresores. Dichas políticas deben dialogar directamente con las necesidades planteadas por los estudiantes negros. Palabras clave: Negro; Universidad; Autoeficacia; Estrés.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644442452

Palabras clave:

Negro, Universidad, Autoeficacia, Estrés

Resumen

La literatura científica destaca que los niveles más altos de autoeficacia están asociados con un rendimiento académico más satisfactorio. Entre las variables que pueden afectar este fenómeno, se destaca que el prejuicio racial sufrido por los estudiantes negros puede ser un factor estresante capaz de afectar la creencia en la autoeficacia en el contexto universitario. El objetivo de este estudio fue caracterizar la percepción de estresores y la creencia de autoeficacia de los estudiantes universitarios negros y marrones autodeclarados. Esta es una encuesta descriptiva, predictiva, comparativa y correlacional. Participaron 60 estudiantes universitarios con una edad promedio de 23.1 años, siendo 45 mujeres y 15 hombres, autodeclarados negros. A través de una recopilación de datos en línea, se utilizaron instrumentos para caracterizar el rendimiento académico, la evaluación de la autoeficacia en situaciones académicas y los síntomas de estrés. La muestra enfrentó un mayor estrés con respecto a las demandas académicas en comparación con otros contextos. La creencia en la autoeficacia tuvo un impacto significativo en la percepción de estresores en la mayoría de los contextos. Otro factor estresante se refiere a las relaciones con familiares y colegas. Se sugiere el desarrollo de políticas institucionales que permitan a los estudiantes desarrollar su potencial, especialmente su creencia en la autoeficacia, buscando aliviar la percepción de estresores. Dichas políticas deben dialogar directamente con las necesidades planteadas por los estudiantes negros.

Biografía del autor/a

Marta Regina Gonçalves Correia-Zanini, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE

Doutora em Psicologia. Professora do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE.

Adalberto Moretti Brito, Psicólogo. Pós-graduando (lato sensu) em Humanidades: Ciência Cultura e Sociedade pelo Instituto Federal - Campus São João da Boa Vista

Psicólogo formado pelo Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE. Pós-graduando (lato sensu) em Humanidades: Ciência Cultura e Sociedade pelo Instituto Federal - Campus São João da Boa Vista

 

Fabio Scorsolini-Comin, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP)

Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo e docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Citas

ARAÚJO, Joel Zito. O negro na dramaturgia, um caso exemplar de decadência do mito da democracia racial brasileira. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 3, p. 979-985, 2008.

ARIÑO, Daniela Ornellas; BARDAGI, Marúcia Patta. Relação entre fatores acadêmicos e a saúde mental de estudantes universitários. Psicologia e Pesquisa, v. 12, n. 3, p. 44-52, 2018.

ÁVILA, Rebeca Contrera; PORTES, Écio Antônio. A tríplice jornada de mulheres pobres na universidade pública: trabalho doméstico, trabalho remunerado e estudos. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 20, n. 3, p. 809-832, 2012.

BANDURA, Albert. Social foundantions of thought & action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1986.

BARDAGI, Marúcui Patta; HUTZ, Cláudio Simon. Eventos estressores no contexto acadêmico: uma breve revisão da literatura brasileira. Interação em Psicologia, v. 15, n. 1, 111-119, 2011.

BORZONE VALDEBENITO, María Andrea. Self-efficacy and academic experiences with university students. Acta Colombiana de Psicología, Bogotá, v. 20, n. 1, p. 275-283.

BZUNECK, José Aloyseo. As crenças de autoeficácia e o seu papel na motivação do aluno. In: BORUCHOVITCH, Evely; BZUNECK, José Aloyseo. A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis, Vozes, 2001, p. 116-133.

CARDOSO, Carla Cristina Fernandes. O burnout em universitários e os fatores estressores no último ano do ensino superior. 2017. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso não-publicada, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – FAE, São João da Boa Vista, 2017.

CERDEIRA, José Pedro; PALENZUELA, David L. Expectativas de auto-eficácia percebida: versão portuguesa de uma escala específica para situações académicas. Revista Portuguesa de Educação, v. 11, n. 1, p. 103-112, 1998.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERREIRA, Fernando Lana. Democracia racial brasileira: uma piada sem graça. Mediações, n. 23, v. 1, p. 193-242, 2018.

GAIA, Ronan da Silva Parreira; SCORSOLINI-COMIN, Fabio. As encruzilhadas do racismo estrutural na educação do negro no Brasil. Revista África e Africanidades, v. 35, p. 215-232, 2020.

GONÇALVES, Luciane Ribeiro Dias; KATRIB, Cairo Mohamed Ibrahim. Pós-colonialismo, relações étnico-raciais e universidade. Motricidades, n. 2, v. 2, p. 135-148, 2018.

GRANER, Karen Mendes; CERQUEIRA, Ana Teresa de Abreu Ramos. Revisão integrativa: sofrimento psíquico em estudantes universitários e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 4, 1327-1346, 2019.

GUERREIRO-CASANOVA, Daniela Couto; POLYDORO, Soely Aparecida Jorge. Autoeficácia na formação superior: percepções durante o primeiro ano de graduação. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 31, n.1, p. 50-65, 2011.

JACCOUD, Luciana. Racismo e República: o debate sobre o branqueamento e a discriminação racial no Brasil. In: THEODORO, Mario (Org.). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após a abolição. Brasília: IPEA, 2008, p. 45-64.

KANNER, Allen et al. Comparison of two modes of stress measurement: Daily hassles and uplifts versus major life events. Journal of Behavioral Medicine, n. 4, n. 1, p. 1-39, 1981.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Berlim: Cobogó, 2019.

MORETTI, Felipe Azevedo; HÜBNER, Maria Martha Costa. O estresse e a máquina de moer alunos do ensino superior: vamos repensar nossa política educacional? Revista Psicopedagogia, v. 34, n. 105, p. 258-267, 2017.

MUNOZ, Bruna Lanzoni; OLIVEIRA, Gisela Lays dos Santos; SANTOS, Alessandro de Oliveira. Mulheres negras acadêmicas: preconceito, discriminação e estratégias de enfrentamento em uma universidade pública do Brasil. Interfaces Brasil/Canadá – Revista de Estudos Canadenses, v. 18, n. 3, p. 28-41, 2018.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3. ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. O sortilégio da cor: identidade, raça e gênero no Brasil. São Paulo: Summus, 2003.

NOGUEIRA, Oracy. Tanto preto, quanto branco: estudo de relações raciais. São Paulo: T. A. Queiroz, 1985.

OLIVEIRA, Vanessa Florêncio de. Nina Rodrigues, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes: três perspectivas distintas sobre a miscigenação. Revista Sem Aspas, Araraquara, v. 6, n. 1, p. 85-91, 2017.

PALENZUELA, David L. Construcción y validación de una escala de autoeficacia percibida específica de situaciones académicas. Análisis y Modificacion de Conducta, v. 9, n. 21, p. 185-219, 1983.

PASSOS, Joana Célia; NOGUEIRA, João Carlos. Movimento negro, ações políticas e as transformações sociais no Brasil contemporâneo. Política e Sociedade, n. 13, v. 28, p.105-124, 2014.

POCINHO, Margarida; CAPELO, Maria Regina. Vulnerabilidade ao stress, estratégias de coping e autoeficácia em professores portugueses. Educação e Pesquisa, n. 35, v. 2, p. 351-367, 2009.

QUEIROZ, Zandra Cristina Lima Silva et al. A lei de cotas na perspectiva do desempenho acadêmico na Universidade Federal de Uberlândia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 96, n. 243, p. 299-320, 2015.

RIOS, Ana Maria; MATTOS, Hebe Maria. O pós-abolição como problema histórico: balanços e perspectivas. Topoi, Rio de Janeiro, v. 5, n.8, p. 170-198, 2004.

SANTOS, Sales Augusto. O sistema de cotas para negros da UnB: um balanço da primeira geração. São Paulo: Paco Editorial, 2015.

SANTOS, Diego Junior da Silva et al. Raça versus etnia: diferenciar para melhor aplicar. Dental Press Journal of Orthodontics, v. 15, n. 3, p. 121-124, 2010.

SANTOS JUNIOR, Amilton et al. Experiências percebidas de discriminação e saúde mental: resultados em estudantes universitários brasileiros. Serviço Social & Saúde, v. 15, v. 2, p. 273-298, 2016.

SCHWARCZ, Lilia. O espetáculo das raças. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Teorias Raciais. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz; GOMES, Flávio dos Santos (org.). Dicionário da Escravidão: 50 textos críticos. São Paulo: Cia das Letras, 2018. p. 403-409.

SCORSOLINI-COMIN, Fabio; GABRIEL, Carmen Silvia. O que pode ser considerado inovador no ensino superior contemporâneo?: considerações sobre o acolhimento estudantil. Revista da SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 20, n. 2, p. 1-5, 2019.

SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 1995, 427 p.

VIEIRA, Lidiani Nunes; SCHERMANN, Lígia Braun. Estresse e fatores associados em alunos de psicologia de uma universidade particular do sul do Brasil. Aletheia, n. 46, p. 120-130, 2015.

WELLER, Wivian; HOLANDA, Maria Auxiliadora Gonçalves. Trajetórias de vida de jovens negras da Universidade de Brasília no contexto das ações afirmativas. Poiésis, Tubarão, v. 8, n. 13, p. 57-80, 2014.

WESCHENFELDER, Viviane Inês; FABRIS, Elí Terezinha Henn. Tornar-se mulher negra: escrita de si em um espaço interseccional. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 3, e54025, 2019.

Publicado

2021-06-30

Cómo citar

Correia-Zanini, M. R. G., Brito, A. M., & Scorsolini-Comin, F. (2021). La literatura científica destaca que los niveles más altos de autoeficacia están asociados con un rendimiento académico más satisfactorio. Entre las variables que pueden afectar este fenómeno, se destaca que el prejuicio racial sufrido por los estudiantes negros puede ser un factor estresante capaz de afectar la creencia en la autoeficacia en el contexto universitario. El objetivo de este estudio fue caracterizar la percepción de estresores y la creencia de autoeficacia de los estudiantes universitarios negros y marrones autodeclarados. Esta es una encuesta descriptiva, predictiva, comparativa y correlacional. Participaron 60 estudiantes universitarios con una edad promedio de 23.1 años, siendo 45 mujeres y 15 hombres, autodeclarados negros. A través de una recopilación de datos en línea, se utilizaron instrumentos para caracterizar el rendimiento académico, la evaluación de la autoeficacia en situaciones académicas y los síntomas de estrés. La muestra enfrentó un mayor estrés con respecto a las demandas académicas en comparación con otros contextos. La creencia en la autoeficacia tuvo un impacto significativo en la percepción de estresores en la mayoría de los contextos. Otro factor estresante se refiere a las relaciones con familiares y colegas. Se sugiere el desarrollo de políticas institucionales que permitan a los estudiantes desarrollar su potencial, especialmente su creencia en la autoeficacia, buscando aliviar la percepción de estresores. Dichas políticas deben dialogar directamente con las necesidades planteadas por los estudiantes negros. Palabras clave: Negro; Universidad; Autoeficacia; Estrés. Educación, 46(1), e64/ 1–27. https://doi.org/10.5902/1984644442452