Representations and stereotypes of teaching in the children’s vision of the rural area

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644437134

Keywords:

Education, Representations, Profession Teacher

Abstract

This article consists of a Master's research clipping that has as problem-question: What characteristics does somebody needs to possess to practice teaching in the five years old children's view? The objective is to analyze the representations that involve who can teach according to children of Kindergarten in a rural environment. The data were produced through projective interviews and “Sandplay” conducted individually with the children-participants. The results revealed that to be a teacher, in the view of these children, it's necessary to be a woman, white, young, with long, straight hair, revealing representations based in women's stereotypes that rules ideas of Brazilian society. We conclude that the reproduction of hegemonic behaviors in school favor the construction of these representations of the children about being a teacher. Fact that can contribute to gender standardization and promote the non-acceptance of the different.

Author Biographies

Rosana Lopes Romero, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná

Doutoranda na Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.

Geiva Carolina Calsa, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná

Professora doutora na Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.

References

BALISCEI, João Paulo; SILVA, Carolina Vendrame da; CALSA, Geiva Carolina. Feminismos, imagens e educação: Análise visual das representações femininas nas capas dos cadernos universitários da marca Tilibra. Textura, Canoas, v. 20, n. 42, p. 244-278, jan./abr. 2018.

BARROS, Ana Lúcia da Silveira. Sequências explicativas produzidas pela criança de cinco anos de idade em atividade lúdica. 2006. 141 f. Dissertação (Mestrado em Semiótica e Linguística Geral) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

BAUMAN, Zygmunt. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

BERNARDES, Dora Luisa Geraldes. Dizer <> aos estereótipos sociais: As ironias do controle mental. Análise Psicológica, Lisboa, v. 3, n. 21, p. 307-321, 2003.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Subsecretaria de Edições Técnicas, 2010. 544 p.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: DF, 13 jul. 1990.

BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

BRUSCHINI, Cristina; AMADO, Tina. Estudos sobre mulher e educação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 64, p. 4-13, fev. 1988.

CASTRO, Magali de. Representações Sociais sobre a profissão docente. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis: EDUFSC, Especial Temática, p. 315-322, 2002.

CECHIN, Michelle Brugnera Cruz. O que se aprende com as princesas da Disney? Revista Zero-a-seis, Florianópolis: UFSC, v. 1, n. 29, p. 131-147, jan./jul. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2014n29p131/26131. Acesso em: 22 mar. 2018.

CHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da contradição. Revista FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 17, n. 30, p. 17-31, jul./dez. 2008. Disponível em: http://www.janehaddad.com.br/arqui vos/Bernard_Charlot.pdf. Acesso em: 14 jan. 2018.

DELGADO, Cristina Coll; MÜLLER, Fernanda. Abordagens etnográficas nas pesquisas com crianças. In: CRUZ, Silvia Helena Vieira. A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008. p. 286-289.

ELALI, Gleice Azambuja. O ambiente da escola: o ambiente na escola: uma discussão sobre a relação escola-natureza em educação infantil. Revista Estudos de Psicologia, Natal, v. 8, n. 2, p. 309-319, maio 2003. Disponível em: http://www. scielo.br/pdf/epsic/v8n2/19047.pdf. Acesso em: 15 mar. 2018.

FELDMAN, Iara. Relação entre aspectos evolutivos do jogo simbólico e da linguagem: um estudo com crianças de 5 anos. 2011. 165 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Espírito Santo, Espírito Santo, 2011.

FERNANDES, Florestan. As “Trocinhas” do Bom Retiro: Contribuição ao Estudo Folclórico e Sociológico da Cultura e dos Grupos Infantis. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 15, n. 1, p. 229-250, jan./abr. 2004.

FONTES, Adriana Emília Heitmann Gonçalves Teixeira. Os níveis de compreensão interpessoal de Selman no contexto do jogo simbólico. 2004. 256 f. Tese (Doutorado em Psicologia, Desenvolvimento Humano e Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

FRANCO, Aicil; PINTO, Elizabeth Batista. O mágico jogo de areia em pesquisa. Psicologia USP, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 91-114, fev. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v14n2/a07v14n2.pdf. Acesso em: 10 nov. 2016.

GARCIA-SCHINZARI, Nathalia Rodrigues. Análise do brincar de faz de conta de crianças pré-escolares com câncer. 2014. 135 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem e Saúde Pública) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014.

GOSSO, Yumi. Pexe oxemoarai: brincadeiras infantis entre os índios Parakanã. 2005. 266 f. Tese (Doutorado em Psicologia Experimental) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

GOSSO, Yumi; MORAIS, Maria de Lima Salum e; OTTA, Emma. Pivôs utilizados nas brincadeiras de faz de conta de crianças brasileiras de cinco grupos culturais. Estudos psicológicos, Natal, v. 11, n. 1, p. 17-24, mar. 2006. Disponível em: http://www. scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2006000100003&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 18 maio 2016.

GUERRA, Vera Lucia. Temporada das brincadeiras. 2009. 235 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 103-130.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2016b. 146 p. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/vi sualizacao/livros/liv98965.pdf. Acesso em: 27 ago. 2017.

JODELET, Denise. Loucuras e Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2005.

JOVCHELOVITCH, Sandra. Os contextos do saber: representações, comunidade e cultura. Petrópolis: Vozes, 2008.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e materiais pedagógicos nas escolas infantis. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 229-245, jul./dez. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022001000200003&sc ript=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 16 abr. 2016.

MARQUES, Anísia Araújo Nunes. A ludicidade e o simbolismo na infância: um estudo hermenêutico em uma brinquedoteca escolar do município de São Luís/MA. 2013. 194 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2013.

MELO, Ceciana Fonseca Veloso de. Narrativas infantis: estudo da criança no contexto de uma creche universitária. 2010. 206 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

MOSCOVICI, Serge. Representações Sociais: Investigações em psicologia social. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.

MOSCOVICI, Serge. A Psicanálise, sua imagem e seu público. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

NUNES, Luciana Borre. As imagens que invadem as salas de aula: produzindo gênero! Revista de Educação, Ciência e Cultura, Canoas, v. 14, n. 1, p. 117-128, jan/jun. 2009.

PORTAL BRASIL. Número de crianças matriculadas cresce em uma década. 20 jan. 2016. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/01/numero-de-criancas-na-pre-escola-aumentou-em-uma-decada. Acesso em: 27 ago. 2017.

PRIORE, Mary Del. Ao Sul do Corpo: Condição feminina, maternidades e mentalidades no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

QUEIROZ, Carine Monteiro de. Brincadeiras no território indígena Kaimbé. 2012. 178 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.

ROMERO, Rosana Lopes. Representações sociais presentes em relatos de crianças do meio rural sobre suas brincadeiras de faz de conta. 2012. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2012.

ROSA, Renata Vidica Marques da. Feminização do magistério: representações e espaço docente. Revista Pandora Brasil, São Paulo, n. 4, p. 1-19, 2011. Disponível em: http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/materialidade/rena ta.pdf. Acesso em: 29 ago. 2017.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classes: Mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1979. p. 137-375.

SAGER, Fabio; SPERB, Tania Mara; ROAZZI, Antonio; MARTINS, Fernanda Marques. Avaliação da interação de crianças em pátios de escolas infantis: uma abordagem da psicologia ambiental. Psicologia Reflexão & Crítica, Porto Alegre, v.16, n. 1, p. 203-216, out. 2003.

SCOZ, Beatriz Judith Lima. Identidade e Subjetividade de Professores: Sentidos do aprender e do ensinar. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

SCOZ, Beatriz Judith Lima; MARTINEZ, Albertina Mitjáns. A zona muda das Representações Sociais: Uma Aproximação a Partir do Jogo de Areia. Interamerican Journal of Psychology, Porto Alegre, v. 43, n. 3, p. 432-441, dez. 2009.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

SOARES, Natália Fernandes, SARMENTO, Manuel Jacinto, TOMÁS, Catarina. A. Investigação da infância e crianças como investigadoras: metodologias participativas dos mundos sociais das crianças. Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, ano 11, v. 12, n. 13, p. 49-64, jan./dez. 2005. Disponível em: http://revista .fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/1678/1593. Acesso em: 28 ago. 2017.

SOUSA, Anamaria Rodrigues Resende de. Abrigar... Brincar: um estudo sobre as vivências lúdicas entre educadoras e crianças de um abrigo. 2006.171 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Aplicada) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2006.

SOUZA, Clarilza Prado de; VILLAS BÔAS, Lúcia Pintor Santiso. A Teoria das Representações Sociais e o estudo do trabalho docente: os desafios de uma pesquisa em rede. Revista Diálogo Educional, Curitiba, v. 11, n. 33, p. 271-286, maio/ago. 2011.

SPERB, Mara Tania; CONTI, Luciane de. A dimensão metarepresentativa da brincadeira de faz de conta. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 180 n. 14-15, p. 75-89, fev./ago. 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-863X199 8000100007&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 15 mar. 2016.

TEIXEIRA, Sônia Regina dos Santos. A construção de significados nas brincadeiras de faz de conta por crianças de uma turma de educação infantil ribeirinha da Amazônia. 2009. 294 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2009.

VIANNA, Cláudia Pereira. O sexo e o gênero da docência. Cadernos Pagu, Campinas, v. 17-18, p. 81-103, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n17-18/n17a 03. Acesso em: 29 ago. 2017.

Published

2020-07-28

How to Cite

Romero, R. L., & Calsa, G. C. (2020). Representations and stereotypes of teaching in the children’s vision of the rural area. Education, 45(1), e69/ 1–27. https://doi.org/10.5902/1984644437134