O modelo de rotação por estações na área de Ciências da Natureza: uma revisão de literatura entre 2017 e 2024

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644485194

Palavras-chave:

Ensino híbrido, Rotação por Estações, Educação Básica

Resumo

O modelo de Rotação por Estações (RpE) permite que em uma única aula, o estudante entre em contato com diferentes formas de aprender. Possibilitando ao professor assumir o papel de mediador e ao estudante o papel de protagonista no processo de ensino aprendizagem. Baseado em uma revisão de literatura, o presente estudo discute como a modalidade de RpE tem sido abordada na sala de aula, da Educação Básica, na área de Ciências da Natureza, de acordo com as produções publicadas entre 2017-2024 na base de dados Scielo, no motor de busca Google Acadêmico, na biblioteca virtual Periódicos CAPES e nos repositórios Catálogo de Teses e Dissertações e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, através da busca do conector “rotação por estações”. As bases de dados consultados no periódicos CAPES, estão descritas no tópico Resultados. No intuito de responder às perguntas de como a metodologia vem sendo desenvolvida dentro da sala de aula, quais estratégias estão sendo aplicadas, qual nível de ensino e quais disciplinas.Na primeira etapa ocorreu a leitura de todos os títulos, palavras-chaves, e resumo dos trabalhos encontrados. Na segunda etapa, ocorreu a leitura completa dos 41 trabalhos selecionados. Os resultados indicam que a metodologia vem sendo desenvolvida tanto isoladamente, como em conjunto com outras estratégias, principalmente em conjunto com a sequência didática. Em diferentes níveis de ensino e de disciplinas. Sendo que as atividades predominantes na RpE são vídeos, atividades práticas/experimentos, e textos. Percebe-se que se trata de uma metodologia que ainda necessita de mais estudos e espera-se que este trabalho seja um incentivador para futuras pesquisas.

Biografia do Autor

Bruna Mainel Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Educação em Ciências na UFRGS. Especialista em Educação Especial Inclusiva pelo CENSUPEG. Licenciada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Ritter dos Reis, e Técnica em Química pela Escola Técnica Cristo Redentor. Atualmente atua como Técnico Metrologista na empresa Incoterm Industria de Termometros LTDA no laboratório de Massa Especifica e Volumetria. Foi estagiária no Colégio João Paulo - Zona Sul de Porto Alegre no Clube de Ciências para alunos do Ensino Fundamental. Desenvolveu o projeto de pesquisa Aulas práticas: uma alternativa para a desconstrução da cegueira botânica nas escolas entre 2018 e 2019 em quatro escolas estaduais de Porto Alegre - RS. Tem experiência com desenvolvimento de jogos didáticos nas áreas de: Botânica, Ecologia, e Sistemas do corpo humano. Foi Monitora Voluntária nas disciplinas de sala de aula e laboratório: Geologia e Biopaleontologia, Estrutura e Função Vegetal, Morfofisiologia Vegetal, Morfologia Vegetal I, e Diversidade Vegetal II.

Ana Paula Santos de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2009) e especialização em Educação Ambiental pela Universidade Cidade de São Paulo (2012). Mestra (2014) e doutora (2019) em Educação em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde na UFSM. Atuação na área de educação em ciências, aprendizagem por projetos, ensino, formação continuada de docentes, TIC e metodologias ativas. Atualmente aluna de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências na UFRGS. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação do Campo e Ciências da Natureza da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS. 

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Publicado

2025-03-07

Como Citar

Almeida, B. M., & Lima, A. P. S. de. (2025). O modelo de rotação por estações na área de Ciências da Natureza: uma revisão de literatura entre 2017 e 2024. Educação, 50(1), e24/1–30. https://doi.org/10.5902/1984644485194