Políticas de Inclusão: educação obrigatória ou direito à educação?

Autores

  • Luis Ernesto Behares Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644433187

Palavras-chave:

Inclusão, Direitos, Educação, Obrigatoriedade

Resumo

Esse artigo estuda, desde a perspectiva teórica e de análise ideológica, a junção entre as políticas de inclusão, como paliativas da exclusão, e a postulação dos direitos individuais, principalmente no âmbito da educação. Inclui-se um estudo sobre as origens e vaivéns da noção de exclusão/inclusão, em seus vínculos com as ideologias neoliberais e com as interpretações “progressistas” posteriores.  A postulação contemporânea de direitos individuais, com suas características e fundos ideológicos, é analisada com atenção especial aos processos de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.  As políticas de inclusão e as de direitos têm linhas paralelas, com junções relativas e não-estruturais, no que diz respeito à formulação política e às instrumentalizações. O vínculo entre elas fica notório na definição da educação com base nos direitos. Em particular, o artigo aprofunda na malha dos conflitos conceptuais e operacionais derivados do encontro das políticas mais tradicionais de obrigatoriedade da educação básica, estatutária na maior parte dos países, com os intentos para definir à educação como um instrumento para assegurar o gozo efetivo dos direitos consagrados a nível internacional, já normal na legislação sobre educação.

Publicado

2018-07-09

Como Citar

Behares, L. E. (2018). Políticas de Inclusão: educação obrigatória ou direito à educação?. Educação, 43(3), 583–598. https://doi.org/10.5902/1984644433187

Edição

Seção

Artigo Demanda Contínua