FEIRA DE CIÊNCIAS NO PADLET: USOS TECNOLÓGICOS ALIADO A PRÁTICAS PEDAGÓGICAS TRANSGRESSORAS
Palavras-chave:
Práticas pedagógicas, uso de tecnologias, feira de ciências.Resumo
A pandemia apresentou uma grande demanda à formação docente, que consiste no desenvolvimento de práticas com os usos de dispositivos tecnológicos para o ensino remoto. Diante desse desafio apresentado em 2020, os professores da área de Ciências da Natureza de uma escola estadual no sul do Espírito Santo promoveram uma feira de ciências, mediante a participação dos estudantes, em grupos, ou de forma individual, com experimentos envolvendo diferentes temas, porém, que utilizasse a tecnologia para contato colaborativo do produto final. O trabalho, parte de uma pesquisa de doutorado, consistia como objetivo apresentar uma feira de ciências com experimentos realizados pelos estudantes em seus espaços-tempos de atuação, cumprindo o isolamento imposto pelos órgãos responsáveis. Desta forma, a metodologia utilizada foi uma pesquisa qualitativa participativa, onde os docentes utilizaram do espaço virtual da sala de aula do Google para postagem de um tutorial sobre as normas de formação dos grupos e gravação dos vídeos. Em seguida, foi criado no aplicativo Padlet um mural para a postagem dos vídeos aceitos e avaliados previamente. A socialização com a comunidade local foi por meio da disseminação do link do Padlet nos grupos de WhatsApp dos professores e estudantes, e em suas respectivas redes sociais. O trabalho foi premiado pela Feira de Ciências Estadual no Espírito Santo.
Downloads
Referências
ARAÚJO, Júlio; PIMENTA, Alcilene Aguiar; COSTA, Sayonara. A proposta de um quadro norteador de pesquisa como exercício de construção do objeto de estudo. INTERAÇÕES, Campo Grande, v. 16, n. 1, p. 175-188, jan./jun. 2015.
BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Lilian Bacich, José Moran. – Porto Alegre: Penso, 2018.
CAMPOY ARANDA, Tomás Jesús. Metodologia de la Investigación científica. Ciudad del Este: Escuela de Posgrado, Universidad Nacional del Este, 2016.
CANCLINI, Néstor García. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas da interculturalidade. Tradução Luiz Sérgio Henriques. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005.283p.
CARVALHO, Fábio; IVANOFF, Gregório. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com tecnologias da informação e comunicação. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
COSTA, Luzinete Duarte; MELLO, Geison Jader; ROEHRS, Marta Magali. Feira de Ciências: aproximando estudantes da educação básica da pesquisa de iniciação científica. Ensino Em Re-Vista. Uberlândia, MG. v.26. n.2. p.504-523 . Maio /ago. 2019.
Espírito Santo (Estado). Secretaria da Educação e Ensino médio: área de Ciências da Natureza / Secretaria da Educação. Vitória: SEDU, 2009. 128 p.; 26 cm. – (Currículo Básico Escola Estadual; v. 02).
FARIA, Alexandre Fagundes; VAZ, Arnaldo de Moura. Pensamento científico empregado em tarefas de física básica. Investigações em Ensino de Ciências – V22 (1), pp. 162-188, 2017.
GALLON, Mônica da Silva et al. Feiras de Ciências: uma possibilidade à divulgação e comunicação científica no contexto da educação básica. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 2, n. 4, p. 180-197, 19 dez. 2019
MONTEIRO, J. C. S.; COSTA, M. J. M.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. App-learning hipertextual: repositórios virtuais de aprendizagem no Padlet. In: 4º Encontro sobre Jogos e Mobile Learning, 2018, Coimbra. Atas do 4º Encontro sobre Jogos e Mobile Learning. Coimbra: Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra - Coimbra, 2018. p. 216-225.
MONTEIRO, J. C. S.; RODRIGUES, S. F. N.; MOREIRA, A. A. F. G. O potencial das narrativas hipertextuais como metodologia pedagógica para o ensino de jornalismo. Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, v. 4, p. 213-227, 2019.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 2000.
MOREIRA, Marco Antonio. Diagramas V e Aprendizagem Significativa. Revista Chilena de Educación Científica, vol. 6, N. 2, pp. 3-12. 2007. Revisado em 2012.
NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Aprender a Aprender. 1. ed. Lisboa: Cambridge University Press, 1984.
SANTOS, Leidiany Dias; ANGELO, José A. Calvalcante; SILVA, Jemima Queiróz. Letramento científico na perspectiva biológica: Um estudo sobre práticas docentes e educação cidadã. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, Vol. 19, Nº 2, 474-496 (2020). Disponível em: < http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen19/REEC_19_2_11_ex1707_341F.pdf >. Acesso em: 15 jan. 2021.
SCHIEHL, Edson Pedro; GASPARINI, Isabela. Contribuições do Google Sala de Aula para o Ensino Híbrido. RENOTE. REVISTA NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO, v. 14, p. 1-10, 2016.
VASCONCELOS, Maria Lucia M. Carvalho. Internet e novas tecnologias como recursos didático-pedagógicos: entre o uso e a perplexidade. Estudos Semióticos, 15(2), 63-73. 2019. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/165202> Acesso em: 28 fev. 2021.
VILLANI, Carlos Eduardo Porto; NASCIMENTO, Silvania Sousa do. A argumentação e o ensino de ciências: uma atividade experimental no laboratório didático de física do ensino médio. Investigações em Ensino de Ciências – V8 (3), pp. 187-209, 2003.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.