Pré-tratamentos na produção de etanol de segunda geração
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236130813596Palabras clave:
Energias renováveis, Biocombustível, Hidrólise, CeluloseResumen
O aumento da produção de etanol sem expansão das áreas de plantio vem sendo estudado, no Brasil, mais intensivamente desde a iniciativa Proálcool. O biocombustível celulósico é considerado uma alternativa para expandir esta produção em larga escala, pois, não apenas possibilita a utilização do bagaço de cana, como também qualquer material lignocelulósico, e partes não comestíveis das plantas, além de que, o apelo ambiental viabiliza a produção em curto prazo. Um dos desafios é melhorar o processo de hidrólise da celulose e hemicelulose, sendo que a primeira apresenta uma estrutura quase cristalina e a segunda tem uma estrutura menos regular. O presente trabalho tem como objetivo relatar os principais pré-tratamentos utilizados com intuito de expor a celulose e a hemicelulose para a hidrólise (sacarificação). O grande desafio é devido à metabolização do polissacarídeo que gradativamente é dificultada à medida que aumenta complexidade de sua cadeia. A degradação da celulose trama uma rede de diversas possibilidades sendo possível até a produção de combustível para aviões a jato. Mesmo com o fato desta área de pesquisa ser recente, já existe fábrica piloto para tal produção e as primeiras refinarias instaladas entraram em funcionamento em 2011, contudo para que esta se difunda e ganhe mercado terá de competir com o poderoso mercado do petróleo.
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