Educação ambiental, uma questão de “sobrevivência”: estudo de caso para o município de Bom Jesus/RN
DOI:
https://doi.org/10.5902/223613085858Palavras-chave:
Autodestruição, Meio ambiente, População interiorana do Brasil, Degradação ambiental, Educação ambientalResumo
Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico tem atingido níveis inigualáveis. Como em nenhum outro período da história da humanidade, foram feitas tantas descobertas, em todos os campos da ciência, gerando uma incomparável capacidade de produção. Mas também, é o período em que o ser humano mais produziu meios que podem levá-lo à sua própria destruição. Pois bem, é neste momento, de intensas e desenfreadas degradações, de contaminação do solo, água, ar e uso irracional de recursos naturais que surge uma nova preocupação com a nossa qualidade de vida, a mudança de comportamento das populações interioranas do Brasil no trato com a questão ambiental. Discute-se a ausência dessa população nas práticas de preservação do meio ambiente, o que anteriormente era feito regularmente, alterando as perspectivas de muitos estudiosos e causando estranheza no que se refere a este tipo de comportamento. Destarte, temse como objetivo procurar saber o porquê da intensificação dessas degradações nos últimos anos em sociedades interioranas do Brasil, utilizando-se como amostra o munícipio de Bom Jesus, no estado do Rio Grande do Norte. Seguiu-se um caminho metodológico de observação, visitas a locais degradados, entrevistas, coletas de informação e registro em caderno de anotações. Os resultados apontam para a necessidade do desenvolvimento de um projeto de Educação Ambiental, como fator reparador destas intensas degradações ambientais, em cidades interioranas do Brasil. Bem como, nos conscientizar-mos da gravidade dessa situação em que se encontra o nosso planeta, a fim de que possamos obter os meios necessários para superar essa crise existencial de forma mais sustentável possível, o que se caracteriza, por isso mesmo de ser uma questão de sobrevivência.
Downloads
Referências
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. 5ª Ed. Vozes. Petrópolis, 1997.
BARONI, M. Ambiguidades e deficiências do conceito de desenvolvimento sustentável. Revista de Administração de Empresas, FGV, n◦ 32(2), p.14-24, abr/jun, 1992.
BERNA, V. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2001.
BRASIL, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Cartilha Educação e Participação. 2001.
BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução 1 “Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o relatório de Impacto Ambiental”, 23/jan/1986.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de informações básicas municipais sobre meio ambiente. IBGE. Rio de Janeiro, 2011.
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997.p.73
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, Vol.9. p.19-82, 1997.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Educação Ambiental e Política Nacional de Educação Ambiental. Lei Federal n. 9.795 de 27 de abril de 1999. Brasília, 1999.
CARVALHO, I. C. de M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo. Ed. Cortez, 2004.
COZETTI, N., Lixo- marca incômoda de modernidade, Revista Ecologia e Desenvolvimento, 2001.
DIAS, G. F., Educação Ambiental: princípios e práticas. Ed. Gaia. São Paulo, 1992.
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
GIODA, A. Problemas ambientais. S. Catarina. Artigo, 2009. www.terrabrasil.org.br Acesso em 29/04/2012.
GOMES, C.A. A Educação em perspectiva sociológica. 2ª Ed. EPU. São Paulo, 1998.
IBAMA, Brasília, DF.
IDEMA, Perfil do seu município. Bom Jesus – Natal, RN – 2007.
JACOBI, P. Educação Ambiental Cidadania e Sustentabilidade. Ed. Cortez. São Paulo, 2003.
LOPES, I.V. Filho, G. S. B, Biller, D. & Bale, M. Gestão ambiental no Brasil, experiência e sucesso. Ed. Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 1996.
MEIRELLES, S. A. A explosão urbana - Revista Ecologia e Desenvolvimento, 2001.
MEKSENAS, P. Cidadania, Poder e Comunicação. Ed. Cortez. São Paulo, 2002.
MORIN, Edgar, Ciências com consciência. Rio de Janeiro. Ed. Bertrand Brasil, 2000.
NOVAIS, Maurício. Opulência e pobreza: causas e conseqüências da degradação sócio-ambiental. Instituto Ethos, São Paulo, 2008. www.ethos.org.br. Acesso em 29 abr.2012.
REIS, E. J. & MOTA, R. S. The application of economic instruments in environmental policy: The Brazilian case. Revista Brasileira de Economia. Rio de Janeiro, 48(4): pp. 551-75.
SALDANHA, C. J., Sociedade, meio ambiente, políticas públicas e a erradicação de velhas práticas. Artigo. Jornal da Ciência, 13/07/2009.
SANCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. Oficina de Textos. São Paulo, 2008.
SANTOS, M. Da Totalidade do lugar. 1ª Ed. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
SILVA, R. G. (1998) Manual de prevenção e combate aos incêndios florestais, Editora.
SILVA-SANCHEZ, S. S. Cidadania ambiental: novos direitos no Brasil. Annablume/Humanitas. São Paulo, 2000.
VIANA Jr., A. Paper apresentado no seminário “Populações, Territórios e Recursos Naturais”, Instituto de Estudos Amazônicos e Ambientais (IEA), 1994.
VININHA, F. C. Ecoturismo e Preservação ambiental. Artigo publicado em 29/jul/2004. Jornalista e Diretora da Revista Ecotour. Internet, acesso em 10/jul/2012.
WEBER, A. N. et al. Políticas Públicas em Biodiversidade: Conservação e uso Sustentado no País da Megadiversidade. Artigo Científico. 16/07/2009.
ZACARIAS, R. Consumo, lixo e educação ambiental: uma abordagem crítica. Juiz de Fora: ed. FEME, 2000.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ethical guidelines for journal publication
The REMOA is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding author should ensure that there is a full consensus of all co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviews should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that authors can use them for improving the paper. Any selected referee who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.