Potencialidades e fragilidades de um curso de Engenharia Química pela análise de egressos
DOI:
https://doi.org/10.5902/2318133869857Palavras-chave:
Egressos, Diretrizes Curriculares Nacionais, avaliação, gestão educacional, educaçãoResumo
A análise de um curso a partir da visão do seu egresso, revela não apenas a percepção do ex-aluno, mas apresenta visões do mundo do trabalho sobre questões inerentes à formação acadêmica. Assim, por meio da avaliação do egresso de Engenharia Química da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, apresentam-se dados da aplicação do instrumento validado ‘Escala de avaliação de cursos de Engenharia pelos egressos’. O instrumento foi aplicado aos egressos de Engenharia Química na UFTM formados de 2014 a 2020. Foram identificadas as potencialidades e fragilidades do curso quanto às competências essenciais e esperadas, à satisfação geral quanto à qualidade do ensino, didática e currículo que o curso já realiza e as que precisam de maior investimento e atenção. Além disso, foram destacadas as dificuldades usuais encontradas ao ingressar no mundo do trabalho; desenvolvimento para adequação às exigências de mercado; necessidade de mudanças na abordagem do ensino; alterações físico-estruturais e formas diferenciadas de avaliação. Aspectos como atividades extracurriculares, estágios e perspectivas profissionais foram avaliadas como potencialidades no sentido de direcionar a implantação das novas diretrizes curriculares nacionais e fomentar o foco na abordagem e desenvolvimento por competências.
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