Multiplicidade e plurissignificação: o vermelho multicor de Helena Parente Cunha

Autori

  • Andrea do Roccio Souto Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148537311

Parole chiave:

Mulheres, Escrita, Crítica feminista, Vermelho

Abstract

Nesse estudo, a partir da proposta de leitura analítica e interpretativa de Sérgio Farina, analisa-se As doze cores do vermelho, de Helena Parente Cunha. Publicada originalmente em 1989, a obra busca desconstruir o discurso homogêneo da cultura patriarcalista hegemônica, discutir questões relacionadas à mulher em nossa sociedade, repensar o caráter da produção literária feminina e construir discursos em que a mulher seja vista como sujeito.

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Biografia autore

Andrea do Roccio Souto, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Graduada em Letras pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1997), mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) e doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Departamento de Letras Vernáculas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Literaturas de Língua Portuguesa e Letramento Literário, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira e portuguesa, literatura comparada, literatura e cinema, literatura clássica, literatura e ensino.

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Pubblicato

2020-05-20 — Aggiornato il 2022-07-29

Versioni

Come citare

Souto, A. do R. (2022). Multiplicidade e plurissignificação: o vermelho multicor de Helena Parente Cunha. Letras, (59), 115–130. https://doi.org/10.5902/2176148537311 (Original work published 20 maggio 2020)