Enseignement de la langue espagnole dans une perspective décoloniale: résignation de l’apprentissage
DOI :
https://doi.org/10.5902/2176148573744Mots-clés :
Ensino-aprendizagem, Língua espanhola, Colonialidade, DecolonialidadeRésumé
Cet article a comme point central d’étude l’enseignement de la langue espagnole comme langue étrangère dans les œuvres didactiques adoptées pour l’enseignement-apprentissage des élèves du primaire II, de la pensée décoloniale. La contribution théorique-méthodologique est ancrée dans la conception du langage en tant que pratique sociale inséparable de l’être humain (BAKHTIN, 2016; VOLOCHINOV, 2017); dans Walsh (2013), Charaudeau (2015), Mignolo (2006), Santos (2018) lorsqu’ils ont soutenu qu’en décolonisant les bases de l’épistémologie occidentale centrée sur la connaissance eurocentrique, on parvient à rompre avec le domaine hégémonique et à promouvoir une réflexion critique sur le fait décolonial compte tenu de la connaissance du Sud global et, dans Magellan (2009) en présentant la recherche critique de la collaboration (PCCol), nature qualitative et méthode dialectique, qui questionne les significations cristallisées et les significations, dans la recherche de la production conjointe de nouvelles connaissances. De ce point de vue, nous examinons comment le manuel Cercanía - Langue étrangère moderne - Espagnol, choisi par une école publique de Mâncio Lima - Acre, pour l’enseignement de la langue espagnole, dépeint le contenu de la logique décoloniale. Les résultats indiquent la nécessité de vérifier un examen dans le processus de production des manuels.
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