A via-crúcis do corpos trans: do calvário à libertação em primeira carta aos andróginos, de Aguinaldo Silva

Autores

  • Marcele Aires Pós-Doutoranda da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) http://orcid.org/0000-0001-7060-9629
  • João Vitor Xavier dos Santos Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148537353

Palavras-chave:

Primeira carta aos andróginos, Aguinaldo Silva, Corpo trans

Resumo

Primeira carta aos andróginos, publicado em 1975, surge na literatura brasileira como um dos romances de fundação no que toca a temáticas como homossexualidade, travestilidade e transexualidade. Aguinaldo Silva escolhe o caminho do enfrentamento, tendo em vista a origem da obra: pleno governo Geisel. O percurso do/a protagonista, batizado inicialmente de Salomão/Davi, em busca de sua identidade fluida, é da natureza das 14 estações de Cristo no Calvário. No entanto, ao contrário de encontrar a morte, o/a personagem narrador(a) idealiza um mundo de libertação com seus descendentes. Butler (2003), entre outros, é guia na análise do trajeto do corpo trans.

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Biografia do Autor

Marcele Aires, Pós-Doutoranda da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Professora do Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias (DTL). Área: Literatura

João Vitor Xavier dos Santos, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Aluno do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá

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Publicado

2020-05-20 — Atualizado em 2022-07-29

Versões

Como Citar

Aires, M., & Xavier dos Santos, J. V. (2022). A via-crúcis do corpos trans: do calvário à libertação em primeira carta aos andróginos, de Aguinaldo Silva . Letras, (59), 15–32. https://doi.org/10.5902/2176148537353 (Original work published 20º de maio de 2020)

Edição

n. 59: (Dez. 2019) - Corpo, trauma e memória: desfazendo gêneros na literatura e nas artes das Américas

Seção

Artigos

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