Seria Hölderlin um tradutor “barroco”?

Autores/as

  • Kathrin Rosenfield

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148516638

Palabras clave:

Hölderlin. Walter Benjamin. Sophocles. Barroque. Translation

Resumen

Este artigo procura pôr em perspectiva a ideia, muito difundida no Brasil, de que as traduções hölderlinianas de Sófocles pertenceriam ao âmbito dos tradutores barrocos (definidos por Walter Benjamin no seu ensaio sobre o drama barroco alemão). Num primeiro momento, exporemos a recepção da visão benjaminiana do barroco no Brasil. Num segundo passo, mostraremos com exemplos da tragédia Édipo Rei que os traços aparentemente barrocos – idiossincráticos e “negligentes”, como também a liberdade supostamente barroca das alterações do original – constituem, na verdade, uma fidelidade de segundo grau do tradutor e antecipam visões antropológicas (nada barrocas), mas modernas da Grécia clássica.

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Publicado

2014-12-26

Cómo citar

Rosenfield, K. (2014). Seria Hölderlin um tradutor “barroco”?. Letras, (49), 313–339. https://doi.org/10.5902/2176148516638