Seria Hölderlin um tradutor “barroco”?
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148516638Palavras-chave:
Hölderlin. Walter Benjamin. Sophocles. Barroque. TranslationResumo
Este artigo procura pôr em perspectiva a ideia, muito difundida no Brasil, de que as traduções hölderlinianas de Sófocles pertenceriam ao âmbito dos tradutores barrocos (definidos por Walter Benjamin no seu ensaio sobre o drama barroco alemão). Num primeiro momento, exporemos a recepção da visão benjaminiana do barroco no Brasil. Num segundo passo, mostraremos com exemplos da tragédia Édipo Rei que os traços aparentemente barrocos – idiossincráticos e “negligentes”, como também a liberdade supostamente barroca das alterações do original – constituem, na verdade, uma fidelidade de segundo grau do tradutor e antecipam visões antropológicas (nada barrocas), mas modernas da Grécia clássica.Downloads
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Publicado
2014-12-26
Como Citar
Rosenfield, K. (2014). Seria Hölderlin um tradutor “barroco”?. Letras, (49), 313–339. https://doi.org/10.5902/2176148516638
Edição
Seção
Artigos