Geografía del hambre y la (in)seguridad alimentaria en Brasil: reflexión a partir de Josué de Castro y la encuesta VIGISAN
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499483971Palabras clave:
Josué de Castro, Hambre, Privación SocialResumen
Este estudio presenta una reflexión sobre el hambre en Brasil en los últimos tiempos. El objetivo es establecer una reflexión sobre el proceso del hambre en Brasil, a partir de la obra “A Geografia da Fome” de Josué de Castro, publicada en 1946 y la Investigación Nacional sobre Inseguridad Alimentaria en el Contexto de la Pandemia de la Covid-19 en Brasil, (VIGISAN) de la red PENSSAN, que esboza un panorama del problema del hambre en Brasil en el contexto de la pandemia de COVID-19. La metodología utilizada se basa en una revisión narrativa de la literatura y recolección de datos de las encuestas VIGISAN, producidas por REDE PENSSAN en los años 2021 y 2022. Se puede concluir que el hambre, como dimensión extrema de la pobreza, es un problema histórico, íntimamente relacionado con el proceso de formación del territorio brasileño. De esta manera, la obra de Josué de Castro expresa, aún en la década de 1940, las desigualdades socioespaciales en Brasil a partir del análisis del hambre, un problema social aún persistentemente presente en Brasil, como atestiguan las recientes encuestas VIGISAN.
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