https://periodicos.ufsm.br/geografia/issue/feedGeografia Ensino & Pesquisa2024-10-18T16:41:38-03:00Carina Petschgeografiaensinoepesquisa@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A revista <strong>Geografia Ensino & Pesquisa, </strong>é um periódico mantido pelo Departamento de Geociências e pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências - PPGGEO da Universidade Federal de Santa Maria, com objetivo de publicar Artigos originais na área de Geografia, visando abrir espaço para a divulgação científica e o debate qualificado dentro da ciência Geográfica. Para tanto, a revista aceita contribuições originais dentro de quatro grandes linhas temáticas: <em>Geoinformação e Sensoriamento Remoto; Meio Ambiente, Paisagem e Qualidade Ambiental; Produção do espaço e Dinâmica Regional; Geografia e Educação.</em></p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2236-4994 | Qualis/CAPES (2017-2020) = A2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85229Influência da operação da UHE de Foz do Chapecó (SC) nos níveis do Rio Uruguai no Salto do Yucumã, Parque Estadual do Turvo (RS)2024-10-18T16:13:53-03:00Fernando Pasinifernando.pasini@utec.edu.uyMalva Andrea Mancusomalvamancuso@ufsm.brCarlos Manuel Camarate de Campos Palmacarlospalma58@gmail.com<p>A instalação e operação de uma Usina Hidrelétrica (UHE) podem causar diversos impactos ambientais, os quais podem ser agravados de acordo com as condições ambientais locais. Este estudo, teve por objetivo identificar e descrever o padrão de escoamento fluvial resultante da operação da UHE Foz do Chapecó (SC) no Rio Uruguai, no trecho compreendido entre a usina e os Saltos do Yucumã (localizados no Parque Estadual do Turvo-PET, RS). Para isso, foram coletadas informações pluviométricas e fluviométricas das estações de Foz do Chapecó Jusante, Iraí, Itapiranga e da estação de monitoramento experimental instalada nos Saltos do Yucumã, durante o período de 18/02/2018 a 11/03/2018. A análise de dados fluviométricos e pluviométricos coletados permitiu identificar que a onda de cheia (níveis máximos) demora, em média, 17:22 h para se propagar entre a UHE Jusante e os Saltos do Yucumã (PET), levando 2:28 h horas até Iraí (eleva em média 268,4 cm), mais 11:30 h até Itapiranga (eleva em média 142,47 cm) e outras 3:24 h até o Salto do Yucumã (eleva em média 245,52 cm). A velocidade de ascensão dos níveis atinge 45,50 cm h<sup>-1</sup> no Salto do Yucumã, o que decorre da geomorfologia do canal assemelhando o comportamento ao observado na zona de descarga da UHE. As características desse escoamento tornam a região um local de elevada fragilidade ambiental sendo necessário o acompanhamento do processo hidrológico e a identificação dos impactos ambientais que decorrentes das oscilações sub-horárias dos níveis do Rio Uruguai nos Saltos do Yucumã.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85914Avaliação de modelos digitais de elevação para análise hidrológica em ambientes florestais: estudo de caso do Parque Estadual do Turvo, Rio Grande do Sul2024-10-18T16:13:43-03:00William Gaidaufsm.william@gmail.comDaniele Arendt Erthaldani.a.erthal@hotmail.comFábio Marcelo Breunigfabiobreunig@gmail.comTony Vinicius Moreira Sampaiotony2sampaio@gmail.comRenato Beppler Spohrrenato.spohr@ufsm.br<p>Os modelos digitais de elevação mostram-se eficientes na obtenção de medidas altimétricas do terreno, porém, em áreas florestais, a eficácia é reduzida pela interferência do dossel. Este estudo objetivou avaliar o desempenho de três modelos digitais de elevação na extração da rede de drenagem do Parque Estadual do Turvo. Assim, realizou-se a aquisição dos modelos FABDEM, SRTM e ASTER GDEM, juntamente com medidas obtidas por levantamento topográfico como referência de campo. As medidas altimétricas foram analisadas graficamente e estatisticamente para caracterizar o erro vertical de cada modelo. Os resultados indicaram diferenças na precisão vertical dos modelos devido à sensibilidade ao dossel, embora testes estatísticos não tenham revelado significância estatística. As maiores discrepâncias ocorreram em áreas de vales com declividade acentuada, de difícil acesso para a obtenção de dados topográficos. O delineamento da rede de drenagem mostrou que ambos os modelos conseguem distinguir os canais principais, embora os modelos ASTER GDEM e SRTM apresentem imprecisões espaciais. O modelo FABDEM destacou-se pela maior correspondência espacial com a rede de drenagem existente na área do parque.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/84597Caracterização Geomorfológica do Parque Estadual do Turvo e a sua influência na relação da distribuição Fitossociológica das espécies arbóreas2024-10-18T16:41:36-03:00Daniele Arndt Erthaldani.a.erthal@hotmail.comFábio Marcelo Breunigfabiobreunig@gmail.comRafaelo Balbinotrafaelo.balbinot@gmail.comWilliam Gaidaufsm.william@gmail.com<p>O Parque Estadual do Turvo - PET, está situado no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no município de Derrubadas, sendo uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, tendo grande importância, por representar o último remanescente de tamanho considerável da floresta estacional decidual no sul do Brasil (SEMA, 2005). O objetivo do trabalho é a caracterização geomorfológica e a dinâmica temporal de dados meteorológicos para o PET, combinados para analisar a distribuição fitossociológica da floresta estacional decidual presente no PET. Para este usado foram realizados levantamentos fitossociologicos a campo, usados modelo digital do terreno SRTM para calcular a geomorfologia e dados meteorológicos de precipitação e temperatura da plataforma GIOVANNI. As variáveis meteorológicas como precipitação e temperatura estão diretamente relacionadas com a distribuição dos biomas e as tipologias florestais. A modelagem topográfica do PET possibilitou a análise das características do relevo. Os dados obtidos com a modelagem topográfica permitiram concluir por meio do estudo realizado da declividade e altimetria, e das variáveis de orientação de vertentes, que o relevo do PET é em sua maioria plano a ondulado. A orientação de vertentes, foi possível verificar que não existem grandes predomínios de direções da orientação. As classes altimétricas menores são as áreas mais próximas da borda da área do parque, onde passa o Rio Uruguai. Analisando-se os dados fitossociológicos medidos em campo e a modelagem topográfica, conclui-se que entre as espécies presentes nas parcelas, a mais característica é o jerivá. Presente na maioria das parcelas amostradas, demonstrou adaptar-se bem, independente da altimetria e da declividade.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85823Parque Estadual do Turvo: visitação em tempos de administração pública2024-10-18T16:13:47-03:00Suzane Bevilacque Marcuzzosmarcuzzo@gmail.comLetícia Pawoski Jaskulskileticiajask@gmail.comAdriano Severo Figueiróadriano.figueiro@ufsm.brJosé Cardoso Sobrinhojcardoso@smail.ufsm.br<p>Os Parques Estaduais bem como os Nacionais têm entre seus objetivos o desafio de sensibilizar os visitantes por meio do desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental. Entretanto, para obter sucesso nesse propósito é necessário conhecer o perfil das pessoas que o visitam. Nessa perspectiva, conduzimos uma pesquisa a campo para identificar o perfil do visitante do Parque Estadual do Turvo no período de 2018 a 2019, bem como analisar as motivações e expectativas do turista ao percorrer o território da unidade de conservação. Para tal, aplicamos um questionário em 144 visitantes para avaliar a percepção dos visitantes na chegada (antes da visita) e na saída (após a visita). Os resultados permitem crer que a gestão do uso público no período avaliado não alcançou o “environmental friendly” pretendido. Para tal, o Parque Estadual do Turvo deve investir em diferentes formas interpretativas sobre a biodiversidade e, especialmente, sobre o ecossistema da onça-pintada, de forma a envolver e sensibilizar os visitantes quanto à importância das áreas protegidas, bem como quanto à conservação da natureza.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/86216Pesquisas científicas sobre o Parque Estadual do Turvo: onde chegamos, o que esperamos2024-10-18T16:13:37-03:00Leticia Sell Reschkeleticiasellreschke14@gmail.comMarcelo Carvalho da Rochamarcelomicrurus@gmail.comTairon Mateus Martinstairon_90@hotmail.comGenesio Mario Rosagenesiomario@yahoo.com.brFabiana Regina da Silvafabianareginadasilva@yahoo.com.brGabriel Baraldi Volpiielbvolpi_189@hotmail.com<p>A pesquisa bibliográfica, vem sendo considerada uma das principais ferramentas para resolução de problemas no campo ambiental, principalmente no que diz respeito ao manejo em Unidades de Conservação (UC’s). Dessa forma, sem estudos científicos e monitoramento, a avaliação das efetividades de um parque fica muito subjetiva, e para isso, faz-se necessário viabilizar o acesso às informações, identificando o cenário atual das pesquisas, tendências e também fragilidades. Este trabalho objetivou fazer um levantamento das pesquisas científicas realizadas no Parque Estadual do Turvo e publicadas em periódicos entre os anos de 1983 e 2023, a fim de demonstrar sua importância no cumprimento dos objetivos primários da UC. Foram encontradas 85 publicações científicas, distribuídas em 9 temas centrais de pesquisa. Verificou-se que estudos envolvendo a zoologia, correspondem 61% da amostra analisada e dentre os estudos a respeito da fauna, constatou-se que 32 publicações se remetem à zoologia de vertebrados, sendo que os três grupos faunísticos com maior número de publicações foram: anfíbios (47%), aves (22%) e mamíferos (22%). Quanto às publicações, percebeu-se que 88% foram desenvolvidas por pós-graduandos, 62% foram publicadas em periódicos nacionais e 54% estão descritas na língua inglesa. Os resultados evidenciam a importância de realizar estudos de revisão em periódicos sobre UCs, a fim de monitorar e manter atualizado o conhecimento sobre a biodiversidade local e lacunas para o desenvolvimento de pesquisas futuras.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85561Modelagem hidrodinâmica do Rio Uruguai no trecho do Parque Estadual do Turvo2024-10-18T16:13:51-03:00Luiz Eduardo Cavallo Pfeillepfeil@hotmail.comMalva Andrea Mancusomalvamancuso@gmail.comWillian Fernando de Borbaborbawf@gmail.com<p>Os pulsos de vazão gerados pela operação de uma Usina Hidrelétrica (UHE) modificam o regime hídrico a jusante. O trecho do Rio Uruguai abordado nesse estudo se inicia após a UHE Foz do Chapecó e termina na estação fluviométrica Alto Uruguai, a jusante do Parque Estadual do Turvo (PET), localizado em Derrubadas/RS. O PET abriga o Salto do Yucumã, a maior queda d’água longitudinal do mundo, dotada de extraordinária beleza cênica, com grande relevância para o turismo e muito suscetível aos pulsos de vazão da UHE a montante. O trecho possui em estudo o projeto de uma UHE em Itapiranga (SC), com localização muito mais próxima ao PET. Foi estruturado no HEC RAS um modelo hidrodinâmico unidimensional para simular os pulsos de vazão das usinas no trecho. O modelo foi calibrado para um período de estiagem utilizando os dados das estações fluviométricas disponíveis. A Simulação 1 está relacionada aos pulsos de vazão da UHE Foz do Chapecó, e a Simulação 2 está relacionada a um regime hipotético de vazões, caso uma UHE seja construída em Itapiranga. A Simulação 1 (calibração) mostrou consistência frente aos dados observados, com coeficientes de determinação (R²) entre 0,8562 e 0,9837, coeficientes Nash-Sutcliffe (NS) variando de 0,8515 a 0,9832 e, o coeficiente logarítmico de Nash-Sutcliffe (NSlog) na faixa de 0,8557 a 0,9716. A Simulação 2 mostrou que, considerando o cenário adotado de uma nova UHE em Itapiranga, as mudanças no regime hídrico do Rio Uruguai, no Salto do Yucumã, incluiriam um aumento de até 15,1% nas vazões máximas, uma redução de até 27,2% nas vazões mínimas, e um aumento de até 122,2% na amplitude das vazões estudadas.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85976Efeitos da presença de Hedychium coronarium e do uso da terra na qualidade da água na zona de amortecimento do Parque Estadual do Turvo2024-10-18T16:13:41-03:00Gabriel Volpigabrielbvolpi@gmail.comThalia da Silva Voeltzthayvoeltz01@gmail.comMarcelo Carvalho da Rochamarcelomicrurus@gmail.comFelipe Bonini da Luzfelipebonini@ufpr.brNilson Ferreira dos Santosnilfs2005@hotmail.comGenesio Mario da Rosagenesiomario@yahoo.com.brLucas Hemsing Bratzlucashbratz@gmail.comRicardo Turchettoricardoturchetto10@gmail.comBarbara Estevao Clasenba.clasen@hotmail.comFabiana Regina da Silvafabianareginadasilva@yahoo.com.brWilliam Gaidaufsm.william@gmail.com<p>O estudo realizado no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas, Rio Grande do Sul, investiga a presença da espécie exótica invasora <em>Hedychium coronarium</em> (Lírio do brejo) e seu impacto nas atividades agrícolas na zona de amortecimento. A região, de significativa importância ecológica, sofre com a compactação do solo devido à intensa agricultura, sendo predominante o uso de Latossolos Vermelhos. A análise da água indica que o Lírio do brejo tem um efeito positivo na qualidade da água, reduzindo os níveis de Nitrato, Potássio e Fósforo em comparação com áreas sem a planta. Entretanto, os níveis de Fósforo ainda excedem os limites legais, destacando a falta de consideração ambiental na zona de amortecimento do parque e os impactos da agricultura no solo. Estes resultados ressaltam a necessidade urgente de medidas de conservação e manejo adequado em áreas de proteção ambiental.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85156Estimativa do potencial de contaminação das águas por agrotóxico e avaliação de riscos à saúde humana no município de Derrubadas (RS)2024-10-18T16:13:55-03:00Tariana Lissak Schüllertarianalissak@hotmail.comCaroline Emiliano Santoscaroline_emiliano@hotmail.comMalva Andrea Mancusomalvamancuso@ufsm.br<p>Considerando a intensa atividade agrícola que ocorre no entorno do Parque Estadual do Turvo-PET (Derrubadas, RS) e o consumo de agrotóxicos realizado pelo município, este estudo tem por objetivo avaliar o potencial de contaminação dos recursos hídricos subterrâneo em decorrência do uso dos agroquímicos Glifosato, Mancozebe, Dicloreto de Paraquat e Atrazina, e avaliar o risco à saúde humana causado pela inalação dos mesmos no meio em que eles são aplicados (o que inclui a zona de amortecimento do PET). O potencial contaminação das águas, foi avaliado por meio da estimativa do Fator de Retardo e do Fator de Atenuação (AF/RF), enquanto a análise de risco à saúde humana, foi realizada pelo método de avaliação de riscos à saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas. No que se refere ao grau de toxicidade, o Dicloreto de Paraquat é extremamente tóxico; a Atrazina e o Mancozebe são moderadamente tóxicos; e o Glifosato pouco tóxico. Em relação ao Fator de Retardo (RF) o Glifosato, o Mancozebe e o Dicloreto de Paraquat apresentaram muito alto potencial de ficar adsorvidos ao solo (RF > 10); enquanto a Atrazina apresentou alto potencial. Segundo o Fator de Atenuação (AF), a Atrazina apresentou alto potencial de ser lixiviados para as águas subterrâneas; o Mancozebe apresentou baixo potencial de lixiviar; e o Glifosato e o Dicloreto de Paraquat apresentaram muito baixo potencial de lixiviar para as águas subterrâneas. O Dicloreto de Paraquat, devido às suas propriedades extremamente tóxicas, foi identificado como o agrotóxico mais perigoso, apresentando risco à saúde humana do trabalhador rural adulto por inalação quando associado ao solo.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85901O potencial de uso conservacionista como indicador de ordenamento territorial em municípios com presença de unidades de conservação2024-10-18T16:13:45-03:00Sidnei Luís Bohn Gasssidneibohngass@gmail.comDieison Morozoli da Silvadieison.geo@gmail.comSidney Ferreira de Arrudasidneyarrudageo@gmail.comRoger Luan Mallmannrogerluanoo7@gmail.com<p>Esse trabalho objetivou elaborar um ordenamento territorial dos municípios de Derrubadas, Barra do Guarita e Esperança do Sul–RS, por meio da metodologia do Potencial de Uso Conservacionista e analisar o uso e cobertura da terra como instrumentos de gestão e conservação do Parque Estadual do Turvo a partir da sua zona de amortecimento. Para isso, dados de pedologia, litologia, declividades e Áreas de Preservação Permanente (APPs) foram ranqueados através de uma Análise Hierárquica de Processos (AHP) e então ponderados pela metodologia de cálculo do Potencial de Uso Conservacionista (PUC). Dados do projeto MapBiomas foram utilizados para a identificação nas mudanças do uso e cobertura da terra entre 1985 e 2022. Foi obtido um mapa dos PUCs da área de estudo, sendo maior a incidência do PUC alto (52,62% da área), seguido pelos PUCs médio (30,09%), baixo (6,50%), muito alto (5,85%) e muito baixo (4,95). Foram detectadas semelhanças nas alterações do uso e cobertura da terra entre 1985 e 2022, tanto na zona de amortecimento quanto nas áreas de uso convencional, o que alerta para a necessidade de verificação do cumprimento das funções da zona de amortecimento. Com os mapeamentos obtidos, foi possível projetar um ordenamento territorial que atende ao plano de manejo do Parque Estadual do Turvo.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/86251Metais em frutos da Syagrus romanzoffiana coletados no Parque Estadual do Turvo (RS) e na Zona de Amortecimento2024-10-18T16:13:34-03:00Bianca Johann Nerybiancajohannnery@gmail.comMalva Andrea Mancusomalvamancuso@gmail.com<p>O Parque Estadual do Turvo, localizado na cidade de Derrubadas (RS), é margeado por propriedades rurais que utilizam essas terras para desenvolver atividades agrícolas, muitas delas, com uso intensivo de agroquímicos como fertilizantes, inseticidas e herbicidas. Metais, por sua vez, são encontrados em muitos desses agroquímicos e, ao serem aplicados nas culturas, se acumulam no solo e bioacumulam na fauna e flora. Nesse contexto, esse estudo focou em analisar amostras do fruto da <em>Syagrus romanzoffiana</em>, presentes no Parque Estadual do Turvo e na zona lindeira do parque - zona de amortecimento. A técnica de espectrometria de fluorescência de raios X por energia dispersiva (EDXRF) quantificou os metais nas polpas e sementes dos frutos. Entre os principais elementos que compõem os frutos (polpa e semente) destacam-se Al, K e Fe. A semente concentra principalmente Cu, Zn, Ag, Cr, Ni, Cd, Pb, Mg, Fe, Co, Mn e Ti; e a polpa é mais rica em Al, K e Ca. As polpas dos frutos coletados próximos à zona de amortecimento, apresentaram enriquecimento em 60% dos elementos analisado, destacando-se o Sr, Bi, Ba, Al e Fe.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/84575Análise dos elementos geomorfológicos no Parque Estadual do Turvo – Rio Grande do Sul – Brasil2024-10-18T16:41:38-03:00Romário Trentinromario.trentin@gmail.comLuís Eduardo de Souza Robainalesrobaina@yahoo.com.brFabio Marcelo Breunigfabiobreunig@gmail.com<p>O entendimento integral de um ecossistema terrestre demanda conhecimentos apurados sobre as formas de relevo. Considerando o conceito sintético que a abordagem de geomorphons produz foi definido o objetivo desta pesquisa. O trabalho visa realizar uma caracterização das formas de relevo (geomorphons) no Parque Estadual do Turvo, no noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Para tal, foram utilizados os dados do Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) "SRTM Plus”. Incialmente foram conduzidas análises geomorfológicas sobre a elevação, declividade, curvaturas e orientação. Na sequência foram determinados os geomorphons (r.geomorphons). Ainda, foram conduzidos estudos de unidades de relevo utilizando perfis topográficos. Os resultados mostraram uma grande amplitude altimétrica predominância das associações de morros com presenças de linhas de escarpas. Nas regiões mais elevadas tendem a ocorrer áreas de colinas. Em relação aos geomorphons, verificou-se a predominância do elemento encosta, representado pelas vertentes com inclinações fortes, de curvatura côncava-divergentes nas associações de morros. Quanto aos elementos de relevo, forma identificados sete tipos: Pico, Crista, Crista Secundária, Encosta, Fosso, Vale e Concavidade.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85640Avaliação da qualidade ambiental dos sedimentos do Parque Estadual do Turvo2024-10-18T16:13:49-03:00Caroline Emiliano Santoscaroline_emiliano@hotmail.comMalva Andrea Mancusomalvamancuso@ufsm.brPaulo Roberto Bairros da Silvapaulo.bairros-silva@ufsm.brJanieli Aparecida Minski da Mottajanieli_motta@hotmail.com<p>No monitoramento ambiental de uma zona suspeita contaminação, sem valores de referência prévios, costuma-se comparar os teores médios de elementos presentes na matriz ambiental de estudo com os observados em amostras similares. Nesse sentido caracterizamos os óxidos minerais majoritários Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub> (14,7 ± 1,6 %), SiO<sub>2</sub> (34,6 ± 3,4 %), P<sub>2</sub>O<sub>5</sub> (0,3 ± 0,1 %), SO<sub>3</sub> (0,4 ± 0,1 %), K<sub>2</sub>O (0,3 ± 0,1 %), TiO<sub>2</sub> (3,2 ± 0,3 %) e Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub> (14,5 ± 1,2 %) e quantificamos os elementos químicos Cr (50,0 ± 2,9 a 124,2 ± 7,5 mg.kg<sup>-1</sup>), Mn (1018,3 ± 11,4 a 3445,0 ± 13,6 mg.kg<sup>-1</sup>), Co (29,8 ± 0,9 a 71,6 ± 1,0 mg.kg<sup>-1</sup>), Cu (95,4 ± 2,9 a 148,2 ± 2,8 mg.kg<sup>-1</sup>), Zn (69,0 ± 5,4 a 117,9 ± 1,4 mg.kg<sup>-1</sup>), Zr (82,8 ± 2,1 a 128,3 ± 1,4 mg.kg<sup>-1</sup>) e Ba (2579,4 ± 38,8 a 5432,7 ± 59,2 mg.kg<sup>-1</sup>) em amostras de solos e de sedimentos coletados no Parque Estadual do Turvo (PET). Ainda, construímos o background local pelo critério do Limite de Tolerância de Solos (LT), buscamos identificar a procedência dos sedimentos de fundo pela determinação das Razões Elementares (RE) e avaliamos qualidade ambiental dos sedimentos dos sistemas hídricos do estabelecendo o Fator de Contaminação (FC) e o Índice de Geoacumulação (IGEO). Os resultados apontam para o possível aporte e transporte natural de material particulado de áreas externas para o interior do PET e descartam a potencial contaminação dos sedimentos dos seus sistemas hídricos.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/86143Características do basalto fácies campos novos da Formação Serra Geral e análise físico-química dos solos da Zona de Preservação e Zona Amortecimento do Parque Estadual do Turvo (RS)2024-10-18T16:13:39-03:00Nilson Ferreira dos Santosnilfs2005@hotmail.comMalva Andrea Mancusomalvamancuso@ufsm.brFernando Pasinifernando.pasini@utec.edu.uyGustavo Delmar Kehlgustavodelmar11@gmail.comGabriel Baraldi Volpigabrielbvolpi_189@hotmail.com<p>O Parque Estadual do Turvo (PET) é um remanescente de Mata Atlântica localizado às margens do Rio Uruguai, em zona de fronteira entre o Brasil e a Argentina. O PET abriga uma importante biodiversidade e tem na sua Zona de Amortecimento (ZA), intensas atividades agrícolas. Algumas das drenagens que adentram no parque, nascem nessas zonas, atravessando as áreas de plantio, e suas bacias foram delimitadas e inseridas neste estudo. Foram realizadas analises físicas e químicas em 33 amostras de solos coletadas no interior do PET e na ZA; e análises químicas de uma amostra de rocha coletada no PET. A rocha magmática pode ser classificada entre Basalto e Basalto Andesítico. Os solos são principalmente argilosos e franco argilo siltosos, com características ácidas. Os solos do interior do Parque apresentaram teores inferiores de Cr, Co e Pb que os solos da zona lindeira do PET com a Zona de Amortecimento (que recebe manejo agrícola intensivo). Não foram observadas diferenças significativas entre os teores de Cr, Co e Pb entre os solos coletados na zona lindeira do PET - ZA, indicando a semelhanças no enriquecimento desses metais na composição química.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geografia Ensino & Pesquisa