https://periodicos.ufsm.br/geografia/issue/feedGeografia Ensino & Pesquisa2025-10-30T16:12:27-03:00Carina Petschgeografiaensinoepesquisa@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A revista <strong>Geografia Ensino & Pesquisa, </strong>é um periódico mantido pelo Departamento de Geociências e pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências - PPGGEO da Universidade Federal de Santa Maria, com objetivo de publicar Artigos originais na área de Geografia, visando abrir espaço para a divulgação científica e o debate qualificado dentro da ciência Geográfica. Para tanto, a revista aceita contribuições originais dentro de quatro grandes linhas temáticas: <em>Geoinformação e Sensoriamento Remoto; Meio Ambiente, Paisagem e Qualidade Ambiental; Produção do espaço e Dinâmica Regional; Geografia e Educação.</em></p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2236-4994 | Qualis/CAPES (2017-2020) = A2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/87967Utilização do classificador Random Forest para Classificação do Uso e Cobertura da Terra a partir de Dados Sentinel 1 e 2 em região campestre no bioma Mata Atlântica2025-03-11T17:54:59-03:00Andressa Kossmann Ferlaandressaferla94@gmail.comTatiana Mora Kuplichtkuplich@gmail.comIgor da Silva Narvaesigor.narvaes@inpe.br<p>O uso de mapas de uso e cobertura do solo é essencial para o monitoramento ambiental, para isso é necessário a utilização de técnicas de sensoriamento remoto. Pensando nisso, o presente trabalho teve como objetivo a utilização dos atributos: Coeficiente de Retroespalhamento, Decomposição Polarimétrica e Coerência Interferométrica, do sensor Sentinel 1, e as bandas R, G, B, NIR, e índices de vegetação NDVI e SAVI, do sensor Sentinel 2, para identificar a melhor combinação de variáveis de entrada do algoritmo de classificação Random Forest (RF) utilizando a acurácia, em uma área nos “Campos de Cima da Serra”, pertencente ao bioma Mata Atlântica. O trabalho identificou que a utilização dos três atributos do Sentinel 1, em conjunto com as bandas ópticas do Sentinel 2, teve melhor acurácia (93%), embora a utilização apenas das bandas ópticas obteve 89% de acurácia. Todavia, quando utilizado apenas atributos SAR, obteve a menor acurácia (67%). A elaboração desta metodologia servirá como base para a continuidade da presente pesquisa, utilizando técnicas mais robustas, como análise de séries temporais via SITS (Satellite Image Time Series Analysis), com a geração de resultados para o monitoramento da mata atlântica na região sul do País, e de subsídio para testes de monitoramento do bioma pampa, pela sua alta capacidade de análise de séries temporais, a partir de diferentes plataformas, em um pacote de código aberto.</p>2025-03-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/89613Cálculo automatizado da suscetibilidade a movimentos de massa através da interface phyton/arcgis2025-05-05T19:13:42-03:00Antônio Henrique Caldeira Jorge Nevesahc63@nau.eduMaria Augusta Gonçalves Fujacoaugusta@ufop.edu.brMariangela Garcia Praça Leitemgpleite@ufop.edu.br<p>Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e implementação de um algoritmo em linguagem Python, que integra as diversas etapas que compõem o cálculo da distribuição espacial da suscetibilidade a movimentos de massa, automatizando o fluxo de tarefas que caracteriza o processo. A estruturação do fluxo de operações foi baseada na lógica da avaliação multicritério através de uma combinação linear ponderada. O algoritmo inclui operações de geoprocessamento para a geração dos planos de informação, padronização das variáveis, ponderação dos critérios condicionantes e posterior integração através da média ponderada dos fatores. Tal algoritmo foi implementado na linguagem de programação Python, incluindo a utilização de módulos e funções disponibilizadas pelo pacote ArcPy, e incluído como uma ferramenta (<em>script tool</em>) no <em>software</em> ArcGIS através das funcionalidades permitidas pela possibilidade de criação e edição de ferramentas com o uso de <em>scripts</em> em Python. A ferramenta foi submetida a testes em dois estudos de caso diversos, como forma de simular a utilização da ferramenta em situações reais e validar o seu funcionamento através da análise dos produtos obtidos na execução do processo. Os resultados demonstraram significativas vantagens no uso da ferramenta, principalmente através de ganhos em eficiência, flexibilidade e suporte auferidos ao usuário. A ferramenta se demonstrou eficaz no auxílio às políticas de planejamento urbano, ordenamento territorial e monitoramento de riscos geológicos, podendo auxiliar nas avaliações de suscetibilidade a este tipo de fenômeno, fundamentais para a consolidação dos aglomerados urbanos e prevenção de desastres naturais.</p>2025-11-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/89115Dinâmica espaço-temporal do uso e ocupação da terra da região sul de balsas, Maranhão, Brasil2025-10-30T16:12:27-03:00Enyo Francisco Diniz Simõesenyo.simoes@discente.ufma.brAndreza Maciel de Sousaandreza.maciel@discente.ufma.brIslana Silva Ponteislanapontesilva@gmail.comAldair de Souza Medeirosaldair.medeiros@ufma.brNítalo André Farias Machadonitalo.farias@ufma.brRita de Cássia Freire Carvalhofreirecarvalhor@gmail.comMarcus Willame Lopes Carvalhomarcus.willame@ufma.brEduardo Silva dos Santossantos.eduardo@ufma.brAlexandre Rosa dos Santosalexandre.santos@pq.cnpq.brPlinio Antonio Guerra Filhoplinio.guerra@ufma.br<p>No bioma Cerrado encontra-se a principal fronteira agrícola brasileira da atualidade, denominada região MATOPIBA, a qual inclui partes dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. No Maranhão, o município de Balsas é o maior produtor agrícola estadual. Assim, o objetivo com este estudo foi analisar a dinâmica espaço-temporal da mudança no uso e ocupação da terra da região sul do município de Balsas - MA, por meio de sensoriamento remoto orbital e análise espacial, nos anos de 2013 e 2023. Foram utilizadas ferramentas de sensoriamento remoto, dentre elas o Semi-Automatic Classification Plugin para pré-processamento e classificação supervisionada, e o AcATaMA para avaliação da acurácia da classificação. Para a classificação utilizou-se imagens do satélite Landsat-8 e ferramentas de edição de polígonos no software Qgis 3.26.2. A análise mostrou níveis de acurácia global satisfatórios para os anos de 2013 e 2023. As áreas das classes “Floresta Densa” e “Floresta Rala” aumentaram 0,24%, enquanto a área da classe “Área não florestal” reduziu 37%. Notavelmente, as áreas destinadas à agropecuária apresentaram crescimento significativo de 47,1%. A partir das análises das imagens para os anos 2013 e 2023 verificou-se expansão da classe “Área agrícola” e redução da classe “Área não florestal”, indicando aumento nas atividades agropecuárias do município de Balsas.</p>2025-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88343Análise geográfica do risco a processos de dinâmica fluvial na Vila Urlândia, município de Santa Maria/RS2025-10-30T16:12:18-03:00Luís Eduardo de Souza Robainalesrobaina@yahoo.com.brRomário Trentinromario.trentin@gmail.comAndrea Valli Nummera.nummer@gmail.comRinaldo Jose Barbosa Pinheirorinaldo@ufsm.brJuliane dos Santos Pintojulianepintopinto@gmail.comAntonio Von Ende Dottodottovon@gmail.comMarco Antônio da Rosa Soaresma-arco@hotmail.comMaria Giovanna Torquato Faustinomaria.torquato@acad.ufsm.br<p>A área de estudo localiza-se na Vila Urlândia e parte oeste da Vila Santos, na região administrativa Sul da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Os estudos têm como objetivo a cartografia e o zoneamento do risco a ocorrência de processo fluviais que podem causar danos a população. A participação da comunidade através de relatos das situações dos eventos hidrológicos e de erosão de margem, registros fotográficos e de vídeos gravados, informação das recorrências, bem como os demais problemas associados, foi de fundamental importância para a definição do risco a ocorrência de processos fluviais. Para a cartografia da área, foi realizado um ortomosaico da vila com realização de fotografias aéreas obtidas com drone Mavic Air 2, por meio de um aerolevantamento a 150 metros de altura. O grau de risco é definido pela matriz de relação entre o grau de perigo e vulnerabilidade. Os dados apresentados mostram que, na comunidade urbana trabalhada, os processos hidrológicos de alagamentos e inundações/enxurradas são predominantes, mas a possibilidade de destruição de moradias está mais associada ao processo geológico de erosão e solapamento de margens. Ao todo foram identificadas 211 moradias com risco alto e muito alto. A identificação e análise das áreas de risco, é fundamental para que sejam adotadas medidas que minimizem ou evitem danos e/ou perdas de vidas.</p>2025-10-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/85097Índice Rural de Acesso à Água (IRAA) para comunidades da Amazônia brasileira2025-03-11T17:55:07-03:00Diêgo Lima Crispimdlimacrispim@gmail.comLindemberg Lima Fernandeslinlimfer@gmail.comLuiza Carla Girard Mendes Teixeiraluiza.girard@gmail.com<p><span class="TextRun SCXW92125073 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords" data-ccp-parastyle-defn="{"ObjectId":"810e6a6b-6df9-472c-ab4d-ef0a135eee25|134","ClassId":1073872969,"Properties":[201342446,"0",201342447,"4",201342448,"2",201342449,"0",469777841,"Open Sans",469777842,"Times New Roman",469777843,"Times New Roman",469777844,"Open Sans",201341986,"0",469769226,"Open Sans,Times New Roman",268442635,"20",335551500,"4278190080",335559739,"360",335559738,"0",335560102,"4",134245418,"false",134245529,"false",469775450,"Keywords",201340122,"2",134234082,"true",134233614,"true",469778129,"Keywords",335572020,"1",335559705,"2052",335559740,"240",201341983,"0",335551550,"6",335551620,"6",469777929,"Keywords Char",469778324,"heading 5"]}" data-ccp-parastyle-linked-defn="{"ObjectId":"810e6a6b-6df9-472c-ab4d-ef0a135eee25|136","ClassId":1073872969,"Properties":[469775450,"Keywords Char",201340122,"1",134233614,"true",469778129,"KeywordsChar",335572020,"1",134231262,"true",469777841,"Open Sans",469777842,"Times New Roman",469777843,"Times New Roman",469777844,"Open Sans",469769226,"Open Sans,Times New Roman",268442635,"20",335559705,"2052",469777929,"Keywords",201342446,"1",201342447,"5",201342448,"3",201342449,"1",201341986,"1"]}">Este artigo teve </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">com</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">o objetivo propor uma ferramenta de apoio à decisão de acesso à água para comunidades rurais da Amazônia brasileira</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">, denominada </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">de </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">Í</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">ndice </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">R</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">ural de </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">A</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">cesso à </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">Á</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">gua (IRAA)</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">, </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">possibilit</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">ando</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> aos formuladores de políticas identificar e priorizar áreas que requerem intervenção do Estado para garantir o acesso à água. </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">A ferramenta proposta </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">foi aplicad</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">a</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> e testad</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">a</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> em dezesseis</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> comunidades rurais de um município da região amazônica do Brasil</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">. O IRAA é baseado em uma abordagem participativa, combinando a análise de decisão multicritério (ADMC) e o Sistema de Informação Geográfica (SIG)</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">,</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> que integra diferentes indicadores na avaliação e gera mapas que demonstram os níveis espaciais de acesso à água nas comunidades. Para o cálculo do IRAA</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">,</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> fo</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">i</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> empregada</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> a metodologia</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> Delphi. Os resultados mostraram um comportamento espacial heterogêneo entre as comunidades rurais do município de Santa Luzia do Pará, com semelhanças e diferenças com base na condição geral de acesso à água. Metade das comunidades </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">apresentou</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> uma situação 'crítica' ou 'alerta' de acesso à água. Também foi constatado que as comunidades mais distantes dos mananciais superficiais apresentaram dificuldade de acesso à água. </span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">Assim, o</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords"> método do IRAA pode estimar situações de acesso à água e gerar mapas em qualquer lugar do mundo</span><span class="NormalTextRun SCXW92125073 BCX8" data-ccp-parastyle="Keywords">, auxiliando a gestão da água.</span></span></p>2025-03-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/87666Atributos de solos arenosos sob diferentes usos e coberturas da terra no Cerrado Sul-mato-grossense2025-09-05T16:18:24-03:00Viviane Capoanecapoane@gmail.comMelina Fushimifushimi.melina@gmail.comAdemir Fontanaademir.fontana@embrapa.br<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das mudanças na cobertura e no uso da terra nos atributos físicos, químicos e nos teores de matéria orgânica do solo na bacia hidrográfica do rio Pardo, no Cerrado Sul-mato-grossense. As amostras de solo foram coletadas em sete pontos, sendo eles em área de mata nativa, pastagem e eucalipto. Em cada ponto foram coletadas amostras nas profundidades 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm. A textura foi determinada pelo método de Bouyoucos, pH (1:2,5); MOS (K2Cr2O7); P, K, Fe, Mn, Zn e Cu (Mehlich I); Ca, Mg e Al (KCl 1 mol L-1) e; H+Al (acetato de Ca a pH 7). Todos os pontos de amostragem apresentaram textura franco-arenosa. As áreas sob vegetação nativa apresentaram maiores teores de H+Al e Al3+ e os menores teores de Ca, Mg e P. Os teores de Ca e Mg foram maiores nas áreas de pastagem plantada com braquiária na camada 0-10 cm. Nestes locais os valores de pH em água também foram maiores que nos demais pontos, consequentemente, os valores de Al3+ foram menores, indicando a aplicação de corretivos de acidez. Para a MOS, os maiores teores foram encontrados na mata nativa. Nas áreas antropizadas, os maiores teores foram observados em áreas de pastagem cultivada e os menores, no solo sob cultivo de eucalipto. Os resultados mostram que os solos arenosos, naturalmente, apresentam baixa fertilidade natural, e que a variação dos atributos químicos em áreas agrícolas está relacionada com os tipos de uso (lavoura, pastagem e silvicultura) e com o manejo da adubação.</p>2025-08-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88627Avaliação da qualidade microbiológica da água de poços e percepções de riscos2025-09-05T16:18:30-03:00Alessandra Talaska Soaresalessandratalaska@gmail.comBianca Conrad Bohmbiankabohm@hotmail.comJackeline Vieira Limajackevieiralima@gmail.comMárcio Josué Costa Iralamarvetirala@gmail.comFernanda de Rezende Pintof_rezendevet@yahoo.com.brFernando da Silva Bandeirabandeiravett@gmail.comFábio Raphael Pascoti Bruhnfabio_rpb@yahoo.com.br<p>Este trabalho buscou elucidar a percepção de produtores leiteiros sobre a qualidade da água de 39 poços rasos e 7 poços artesianos em 51 propriedades da Microrregião Pelotas, RS, bem como avaliar a qualidade da água quanto a presença de coliformes totais, Escherichia coli e bactérias mesófilas, além de avaliar a presença de fatores de proteção dos poços. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas, sobre o saneamento presente na propriedade, além da coleta de água dos poços e posterior análise microbiológica. Para 68% (34) dos participantes deste estudo, a água de consumo dos poços era boa, enquanto 18% (9) consideraram ótima, 10% (5) regular e 4% (2) julgaram como ruim. Coliformes totais, Escherichia coli e mesófilos foram identificados em todas as amostras de água dos poços, no entanto na análise estatística de correspondência observou-se que os poços que continham fatores de proteção estavam com menores contagens de contaminação. A percepção de risco é subjetiva, o que justifica a noção de que a água utilizada na propriedade é adequada para consumo e sem risco de causar doenças, fato em desacordo com os resultados das análises microbiológicas realizadas.</p>2025-07-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/86377“De boa na coroa”: perfil socioeconômico e percepção ambiental de usuários/ ocupantes dos depósitos fluviais de um rio brasileiro2025-09-05T16:18:28-03:00Lorran André Moraeslorranbio@hotmail.comWaldiléia Ferreira de Melo Batistawal_bio@hotmail.comFrancisco Soares Santos Filhofsoaresfilho@gmail.com<p>Os depósitos fluviais são formações de sedimentos de diferentes materiais encontrados ao longo do curso de rios. Nesse contexto, objetivou-se analisar o perfil socioeconômico, as percepções ambientais que os usuários/ocupantes apresentam em relação aos depósitos fluviais (DFs) do rio Parnaíba - PI, bem como seus benefícios ambientais. Para tanto, utilizou-se o método de pesquisa exploratória descritiva, e os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas com auxílio de formulário padronizado envolvendo 62 informantes, conversas informais e observações diretas entre maio e julho de 2022. Constatou-se que os DFs são usados e/ou ocupados há mais de 60 anos pela população local para diversas finalidades, como agricultura familiar, pescaria, esporte, lazer, turismo de visitação e fonte de renda. Os dados das condições socioeconômicas, apontam que essas atividades têm maior participação dos homens (61,3%) e de adultos (67,8%), com ensino básico incompleto (22,6%), que trabalham em diferentes profissões formais e/ou informais nas cidades de Timon-MA e Teresina-PI. Por fim, esses ambientes prestam e/ou proporcionam diversos benefícios socioambientais e serviços ecossistêmicos que refletem ao homem e/ou nos ecossistemas e/ou natureza, bem como possui alto potencial de uso para atividades escolares e de pesquisa científica. Em conclusão, ressalta-se a necessidade de fiscalização dos órgãos gestores ambientais e da elaboração de um plano de gestão ambiental para essa Área de Preservação Permanente (APPs), visando seu uso com sustentabilidade.</p>2025-07-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88964Interferências na qualidade do rio Itanhém: uma revisão sistemática2025-10-20T21:02:23-03:00Bruna Rafaela Machado Oliveirabrunarafaela._@hotmail.comLuanna Chácara Piresluanna.ufsb@gmail.comJoão Batista Lopes da Silvasilvajbl@ufsb.edu.br<p>O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sistemática a fim de demonstrar as interferências ocorridas na qualidade da água do rio Itanhém. Esta revisão sistemática foi conduzida seguindo as diretrizes do <em>Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis Protocols</em> (PRISMA-P). Utilizou-se o software <em>State of the Art through Systematic Review</em> (StArt) para a construção e organização da revisão sistemática. Os artigos foram pesquisados nas seguintes bases de dados: <em>Google Academic</em>, <em>PubMed, Springer</em>, Periódico CAPES, <em>Scielo</em> e <em>Science Direct</em>, em que, selecionou-se os artigos publicados entre janeiro de 2000 e 2024. Assim, foram identificados 91 estudos, que após triagem foram então extraídos dados de 19 artigos. Assim, as principais metodologias adotadas foram: análise de coliformes, potencial hidrogeniônico (pH), oxigênio dissolvido, turbidez e temperatura. Além disso, 26% classificou a água como imprópria e 16% classificaram como satisfatória para utilização. Os fatores que interferem na qualidade da água do rio Itanhém foram efluentes/esgoto, desmatamento e pecuária. Além disso, a maior parte da água é utilizada para abastecimento público, pesca e banho e sendo a área entorno do rio: urbana, estuaria, de silvicultura e aldeia. Assim, é necessário que haja o constante monitoramento do rio Itanhém, devido ao processo de expansão urbana e pecuária, que não acompanha o saneamento básico nos municípios circundantes, o que degrada a qualidade dos recursos hídricos.</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/86016Compartimentação geomorfológica da Serra do Tombador, Jacobina/BA 2025-03-11T17:55:05-03:00Bismarque Lopes Pintobismarque.lopes93@gmail.comHélio Mário de Araújoheliomarioaraujo@yahoo.com.br<p><span class="TextRun SCXW89494100 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char" data-ccp-charstyle-defn="{"ObjectId":"01e2545d-9f56-4645-8a7f-76fbb76744ac|177","ClassId":1073872969,"Properties":[469775450,"Texto resumo/abstract Char",201340122,"1",134233614,"true",469778129,"TextoresumoabstractChar",335572020,"1",134231262,"true",469777841,"Open Sans",469777842,"Times New Roman",469777843,"Times New Roman",469777844,"Open Sans",469769226,"Open Sans,Times New Roman",268442635,"20",335559705,"2052",469777929,"Texto resumo/abstract",201342446,"1",201342447,"5",201342448,"3",201342449,"1",201341986,"1"]}" data-ccp-charstyle-linked-defn="{"ObjectId":"01e2545d-9f56-4645-8a7f-76fbb76744ac|176","ClassId":1073872969,"Properties":[201342446,"0",201342447,"4",201342448,"2",201342449,"0",469777841,"Open Sans",469777842,"Times New Roman",469777843,"Times New Roman",469777844,"Open Sans",201341986,"0",469769226,"Open Sans,Times New Roman",268442635,"20",335551500,"4278190080",335559739,"120",335559738,"120",335560102,"4",134245418,"false",134245529,"false",469775450,"Texto resumo/abstract",201340122,"2",134234082,"true",134233614,"true",469778129,"Textoresumoabstract",335572020,"1",335559705,"2052",335559740,"240",201341983,"0",335551550,"6",335551620,"6",134233279,"true",469777929,"Texto resumo/abstract Char",469778324,"heading 5"]}">A análise da </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">morfodinâmica</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char"> do relevo é crucial para o entendimento de sua </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">G</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">eodiversidade. O comportamento do relevo da </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">S</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">erra do </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">T</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">ombador apresenta-se de modo heterogêneo na configuração da paisagem do </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">M</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">unicípio de Jacobina, semiárido baiano. Objetivou-se nesta pesquisa realizar o mapeamento das feições geomorfológicas</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char"> da porção oriental da serra do tombador, localizado no </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">M</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">unicípio de Jacobina/BA</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">, para melhor compreender o a </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">morfodinâmica</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char"> do sistema de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">cuesta</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">. Para a metodologia, buscou-se a organização </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">taxonômica</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char"> como método para a classificação do relevo nas múltiplas escalas e compartimentos.</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char"> Para a classificação das feições, utilizou-se as bases do IBGE</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">, </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">considerando o respectivo manual. Nos resultados, pode-se constatar formações dos modelados de aplainamento, dissecação e acumulação, além do modelado antropogênico, resultado da mineração evidente na área. </span></span><span class="TextRun SCXW89494100 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">A morfologia da área segue uma evolução </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">pautada em processos antigos e recentes</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">, sendo estas, organizadas num contexto </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW89494100 BCX8">cuestiforme</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8"> com o surgimento de feições residuais tais como a </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW89494100 BCX8">cuesta</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">, exibindo um front da cornija evoluído, associado aos depósitos que </span><span class="NormalTextRun ContextualSpellingAndGrammarErrorV2Themed SCXW89494100 BCX8">conectam-se</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8"> ao paredão da borda oriental da bacia sedimentar </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">que configuram a </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">S</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">erra do </span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">T</span><span class="NormalTextRun SCXW89494100 BCX8">ombador.</span></span></p>2025-03-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/87806Índice de vegetação e dinâmica ambiental das caatingas: a susceptibilidade ambiental à desertificação em Canudos-BA2025-06-11T10:23:26-03:00Israel de Oliveira Junioriojjunior@gmail.comAnderson de Jesus Pereiraagroandersonn@gmail.com<p>Nos estudos referentes ao processo de desertificação, o índice de vegetação constitui um dado importante para apreender a dinâmica ambiental do domínio morfoclimático das caatingas expressa na cobertura vegetal, decorrente da sazonalidade climática e da pressão ambiental. Assim, propõe-se, por meio deste estudo, analisar a evolução espaço-temporal do NDVI nos períodos chuvoso e seco dos anos de 2001 a 2016, para estabelecer a susceptibilidade ambiental à desertificação através da elaboração de uma modelagem ambiental. Em decorrência do caráter semiárido do clima e estágios avançados de deterioração ambiental, selecionou-se o município de Canudos, situado no norte do estado da Bahia, como área de estudo. Empregaram-se produtos MOD13, oriundos do sensor MODIS, para aplicar o NDVI e, posteriormente, integrar os dados em ambiente SIG mediante o uso da lógica <em>fuzzy</em>. Identificou-se uma dimensão espacial acentuada das classes com os menores índices de vegetação para o período seco e chuvoso, o que configura estágios avançados de deterioração, pois a biomassa não se recompõe em meio às precipitações pluviométricas. Em áreas de Depressão Periférica e Interplanálticas, o padrão de chuvas não causou mudanças significativas na biomassa, devido à intensa pressão ambiental que resultou em deterioração. Em função disso, a Susceptibilidade severa é expressamente extensa, por decorrer em 51,9% das terras.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88307Caracterização geoambiental da sub-bacia do Riacho do Ipiranga, Bahia2025-10-20T21:02:24-03:00Daiana de Andrade Matosdaiana.geo@outlook.com<p>Este trabalho tem como objetivo realizar uma caracterização geoambiental da sub-bacia do Riacho do Ipiranga, localizada na zona rural do município de Presidente Tancredo Neves, Bahia, parte integrante da bacia do Rio Una na região hidrográfica do Recôncavo Sul. O estudo busca responder à seguinte pergunta de pesquisa: quais são as principais características físicas e dinâmicas ambientais da sub-bacia, e como suas interações moldam os processos hidrográficos e a configuração da paisagem local? Os objetivos específicos incluem: (1) identificar e descrever os elementos físicos da sub-bacia, como geologia, geomorfologia, clima, solos, vegetação e fauna; (2) realizar uma análise morfométrica detalhada da área de estudo para compreender suas dinâmicas hidrográficas; e (3) interpretar as relações entre esses elementos no contexto da análise integrada da paisagem, entendendo-a como uma unidade dinâmica em constante transformação. Uma análise da paisagem que permita compreender a sub-bacia do Riacho do Ipiranga como um espaço no qual os fatores naturais e antrópicos interagem de forma complexa e interdependente. Este estudo, diante da escassez de pesquisas semelhantes sobre a área, contribui para a produção e atualização de dados geoambientais, necessário como subsídio para futuros estudos e para o planejamento territorial sustentável.</p>2025-09-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/84886A Bacia do Rio Uruguai sob pressão no Brasil: esgotos domésticos, dejetos animais e agrotóxicos2025-03-11T17:55:10-03:00Sonia Corina Hesssoniahess@gmail.com<p><span class="TextRun SCXW200807199 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">A</span> <span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">Bacia</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> do </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">Rio</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> Uruguai abrange uma área de aproximadamente 174.500 km² no Brasil, </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">localizada </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">nos Estados de Santa Catarina (27%) e do </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">Rio</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> Grande do Sul (73%).</span> <span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">O objetivo do trabalho é apresentar dados relativos ao tratamento de esgotos, </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">à geração de dejetos na pecuária e ao uso de agrotóxicos na área de abrangência da Bacia do Rio Uruguai no Brasil, a</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> partir da consulta a banco</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">s</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> de dados disponibilizados pelo governo brasileiro e pela literatura científica</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">. D</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">escreve-se que, em </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">2021, na</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">quela região:</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> havia mais de 4,7 milhões de habitantes; 82,5% dos esgotos domésticos gerados eram lançados no ambiente sem tratamento adequado; havia rebanho de 9,6 milhões de bovinos, 10,4 milhões de suínos e 14,2 milhões de galinhas, com quantidades de excret</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">as geradas no seu ciclo de vida</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> estimadas em, respectivamente, 469,3 milhões de toneladas, 20,8 milhões de toneladas e 563,7 toneladas; em 716.186 hectares</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">,</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> havia plantações de milho e</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">,</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> em 4.730.097 hectares,</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> de soja, onde estima-se que tenham sido aplicadas 5.300 e 83.723 toneladas de agrotóxicos, respectivamente</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">; e</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">m 15 municípios de Santa Catarina foi aferida a presença de agrotóxi</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">cos em águas de abastecimento;</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> em 6 microrregiões do Estado do </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">Rio</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> Grande do Sul</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">,</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> e em 5 de Santa Catarina, as taxas de mortalidade por câncer e </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">por </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">suicídio, para ambos os sexos, bem como a incidência de anomalias congênitas superaram os índices nacionais entre 2010 e 2020. Os dados apresentados </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">revelam</span> <span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">haver</span> <span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">fontes de poluição</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> que repercutem em </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">riscos à qualidade ambiental e à saúde humana na </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">área de abrangência da </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">Bacia</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> do </span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">Rio</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> Uruguai no territó</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8">rio</span><span class="NormalTextRun SCXW200807199 BCX8"> brasileiro.</span></span></p>2025-03-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/86070A Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo e a percepção socioambiental dos moradores locais: desafios e perspectivas2025-03-11T17:55:02-03:00Henrique Elias Pessoa Gutierreshepg86@hotmail.comJoel Silva dos Santosjoelgrafia.santos@gmail.comEllen Kévellen Diógenes de Araújo Mouraellenkdiogenes2@gmail.comNatália Duarte de Sousanataliads.ufpb@gmail.comMaria Júlia Laurentino Silvamariaulquiorra@gmail.comUtaiguara da Nóbrega Borgesutaiguara@yahoo.com.brMateus José Cézar Martinsmateusambg@gmail.com<p><span class="TextRun SCXW122123055 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char" data-ccp-charstyle-defn="{"ObjectId":"8bac217a-e177-416f-9c26-843b1b1d2cb9|127","ClassId":1073872969,"Properties":[469775450,"Texto resumo/abstract Char",201340122,"1",134233614,"true",469778129,"TextoresumoabstractChar",335572020,"1",134231262,"true",469777841,"Open Sans",469777842,"Times New Roman",469777843,"Times New Roman",469777844,"Open Sans",469769226,"Open Sans,Times New Roman",268442635,"20",335559705,"2052",469777929,"Texto resumo/abstract",201342446,"1",201342447,"5",201342448,"3",201342449,"1",201341986,"1"]}" data-ccp-charstyle-linked-defn="{"ObjectId":"8bac217a-e177-416f-9c26-843b1b1d2cb9|126","ClassId":1073872969,"Properties":[201342446,"0",201342447,"4",201342448,"2",201342449,"0",469777841,"Open Sans",469777842,"Times New Roman",469777843,"Times New Roman",469777844,"Open Sans",201341986,"0",469769226,"Open Sans,Times New Roman",268442635,"20",335551500,"4278190080",335559739,"120",335559738,"120",335560102,"4",134245418,"false",134245529,"false",469775450,"Texto resumo/abstract",201340122,"2",134234082,"true",134233614,"true",469778129,"Textoresumoabstract",335572020,"1",335559705,"2052",335559740,"240",201341983,"0",335551550,"6",335551620,"6",134233279,"true",469777929,"Texto resumo/abstract Char",469778324,"heading 5"]}">As </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">Unidades de Conservação</span> <span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">nas áreas urbanas promovem uma melhor qualidade de vida e bem-estar para a população local </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">por meio </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">de uma série de serviços ecossistêmicos</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8" data-ccp-charstyle="Texto resumo/abstract Char">. </span></span><span class="TextRun SCXW122123055 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">O artigo apresenta os resultados de uma</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> pesquisa-ação de natureza qualitativa, descritiva e exploratória. Os procedimentos </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">adotados consistiram n</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">o levantamento bibliográfico e documental, registros fotográficos</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">, captação de</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> imagens aéreas feitas</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> por intermédio </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">de Veículo Aéreo Não Tripulado</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> e a </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">aplicação de questionários junto aos moradores</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> de localidades no entorno da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo. As </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">respostas </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">foram </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">sistematizadas por meio de planilha eletrônica e apresentadas</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> por </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">gráficos e tabelas. </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">Constata-se a</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> necessidade do fortalecimento de ações de educação ambiental com </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">os moradores</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">, de modo a proporcionar uma maior integração </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">dessas pessoas</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> com a FLONA</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">. </span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">A</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8">ssim, uma maior interação com o órgão gestor pode favorecer uma menor incidência de conflitos socioambientais</span><span class="NormalTextRun SCXW122123055 BCX8"> e um melhor aproveitamento dos serviços ecossistêmicos proporcionados por essa área protegida.</span></span></p>2025-03-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88899A geografia aprendida no ensino escolar: estudo realizado em uma escola do Município de Maravilha, em Santa Catarina-Brasil2025-06-30T19:13:20-03:00Daniele Crislei Czuy Manossodcc.manosso@gmail.comEliane Terezinha Thiago Poppelianethiago06@yahoo.com.brNajla Mehanna Murmulnajlamehanna@gmail.comValquíria Wisniewski Konzenvalquiriawkonzen@hotmail.com<p>A Geografia é a ciência que busca compreender as complexidades que se apresentam no espaço geográfico. Esse dinamismo está atrelado às transformações que os seres humanos provocam e acabam reverberando no espaço escolar. Acredita-se que a escola deva proporcionar aos estudantes o desenvolvimento do senso crítico. Para tanto, as disciplinas curriculares como a Geografia podem contribuir para isso por meio do desenvolvimento do pensamento geográfico. Nessa direção, pergunta-se: como estudante do nono ano do Ensino Fundamental II compreende o Componente Curricular de Geografia a partir do que foi trabalhado em sala de aula? Nesse sentido, definimos como objetivo geral identificar o principal entendimento conceitual que os estudantes do nono ano do ensino Fundamental II de uma escola municipal na cidade de Maravilha-SC têm em relação à disciplina de Geografia. Para tanto, propomos como objetivos específicos: 1) Discutir a importância do ensino de Geografia na formação do sujeito; e, 2) Apresentar os conceitos geográficos apreendidos, a partir da aplicação de um questionário semiestruturado. A metodologia adotada sustenta-se na pesquisa qualitativa, entrecruzada com a pesquisa-ação, sustentadas pela neomodernidade, formando uma coalisão potente para esse tipo de abordagem, caracterizando-se pela análise de interpretações, comparações e exposição de dados, oriundos de outros estudos e pesquisas. Envolve, também, a pesquisa bibliográfica, caracterizada por dispor de materiais elaborados cientificamente. Trata-se, portanto, de um artigo que busca entender a noção conceitual formada pelos estudantes do nono ano sobre a Geografia e que demonstra a sua relação com o cotidiano dos estudantes. Observou-se que a Geografia escolar consegue construir conceitos e noções duradouras nos estudantes, de modo significativo, isso é demonstrado no momento em que estes conseguem relacionar interações do cotidiano com conceitos geográficos apreendidos em sala de aula.</p>2025-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/90089Cartografia social na construção da linguagem e do senso crítico com estudantes do ensino fundamental2025-10-30T16:12:20-03:00Luciana Gonçalves de Oliveira Maraiacriativalu21@gmail.comRodrigo da Costa Caetanoprofrodrigo@uenf.br<p>O artigo tem por objetivo apresentar o desenvolvimento da Cartografia Social como estratégia que proporciona um ambiente de aprendizagem colaborativo e lúdico, compreendendo o protagonismo discente como caminho para a superação da postura acrítica, reforçada nas práticas escolares reprodutivistas. Como percurso metodológico se apresenta uma ação pedagógica com adoção da Cartografia Social e o uso de tecnologias facilitadoras em turma do terceiro ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro. No referido trabalho, se teve a perspectiva de fomentar a participação e observar a construção coletiva e consensual das representações do ambiente de vivência. O desenvolvimento das atividades demonstrou que a abordagem utilizada foi potencialmente significativa no processo da linguagem em seu uso social e representativo, bem como para o aprimoramento de habilidades relacionadas à capacidade de pensar geograficamente de forma crítica e propor soluções ao identificar problemas do ambiente em que vivem e interagem em sociedade.</p>2025-09-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/91098Formação de professores de Geografia no Brasil e expansão da Rede PROFGEO2025-06-27T16:03:59-03:00Valdir Adilson Steinkevaldirsteinke@gmail.comCesar de Davidcdedavid2009@gmail.comEduardo Augusto Werneck Ribeiroeduardo.rebeiro@ifc.edu.brThiago Luiz Calandrothiago.calandro@ifpr.edu.brCecília Félix Andrade Silvacecilia.andrade@ifmg.edu.brPedro Henrique Camelo Salgadopedrohenrisc99@gmail.com<p>O Mestrado Profissional em Ensino de Geografia em Rede Nacional – PROFGEO integra a política pública de formação continuada de professores em serviço: Programa de mestrado Profissional para a Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica – PROEB. Esse artigo discute a formação docente em Geografia no Brasil, os desafios e possibilidades, assim como as perspectivas do ensino de Geografia no conjunto da Educação Básica. Tem por objetivo oferecer subsídios para o planejamento de políticas públicas mais eficazes e orientar iniciativas acadêmicas voltadas à formação de professores de Geografia. A metodologia baseou-se na espacialização dos cursos de graduação em Geografia, dos estudantes matriculados, dos cursos de mestrado com linhas de pesquisa em ensino de Geografia e da própria rede do PROFGEO, em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG). A partir do mapeamento foi possível analisar e classificar a oferta de formação em ensino de Geografia e os vazios territoriais, identificando prioridades para a ampliação da oferta de cursos de formação em Geografia, especialmente voltados para a formação continuada em ensino de Geografia. Espera-se contribuir para a melhoria da educação pública, de forma mais equitativa e eficiente, oportunizando melhores condições de formação continuada às professoras e professores em serviço e garantindo que a Educação Geográfica seja acessível em todo o território nacional.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88283Proposta de Atlas escolar digital enquanto estratégia ao ensino de Geografia: Estudo no município de Campo Formoso - BA2025-06-11T10:23:25-03:00Vanessa Pereira da Silvavanps2308@gmail.comSirius Oliveira Souzasirius.souza@univasf.edu.br<p>O ensino de Geografia enfrenta desafios que demandam estratégias que promovam um ensino mais significativo e contextualizado. A cartografia escolar entra como agente e meio eficaz, contribuindo na representação e compreensão do espaço e da educação geográfica. O trabalho aqui apresentado teve como objetivo desenvolver uma proposta de Atlas Escolar digital enquanto estratégia ao ensino de Geografia no município de Campo Formoso- BA. A construção deste material foi dividida em quatro etapas: A primeira, sendo atividades de gabinete I, na qual foram realizados estudos preliminares e a confecção de mapas temáticos. Em seguida, a etapa de visita ao campo, que envolveu a coleta de dados <em>in loco. </em>Posteriormente, a etapa de atividades de gabinete II, realizou-se análise e ajuste dos mapas temáticos, que culminaram na etapa final de organização e elaboração do Atlas Escolar. Conclui-se que o material gerado oferece elemento para o estudo da Geografia campo-formosense, permitindo aos/as estudantes e docentes explorarem o município, facilitando o entendimento das especificidades regionais e possibilitando compreender as particularidades da área em estudo, além de fortalecer o senso de pertencimento e identidade local.</p>2025-05-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/89608Educação Geográfica como ferramenta de resiliência: enfrentando a seca e o fogo no norte do Pantanal brasileiro2025-10-30T16:12:26-03:00Fernando Lino Pardinho de Souzafernando.pardinho@edu.mt.gov.brOnélia Carmem Rossettocarmemrossetto@gmail.com<p>O trabalho avaliou o papel da Educação Geográfica aliada à Educação Ambiental na abordagem dos impactos da crise hídrica e dos incêndios no Pantanal, com foco na experiência da Escola Estadual Santa Claudina, em Mimoso, Mato Grosso. Utilizou-se uma metodologia em três fases: pesquisa bibliográfica e documental, e entrevistas semiestruturadas com pessoas da escola e da comunidade. Os resultados da análise do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e das entrevistas revelaram que, apesar da presença da Educação Geográfica na escola, o tema da crise hídrica não é tratado com a mesma profundidade que os incêndios florestais, criando uma lacuna significativa na compreensão dos desafios ambientais. Com relação à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), observou-se que aborda essas questões em várias habilidades ao longo do Ensino Fundamental e Médio, mas de forma fragmentada, sendo trabalhada em alguns anos na vida escolar do aluno e outros não, isso dificulta uma visão holística dos problemas ambientais. Portanto, é vital que as escolas trabalhem com teoria e prática de acordo com a sua realidade para formar cidadãos mais conscientes e resilientes.</p>2025-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/91073O ensino de geografia e a música: ouvindo, conectando e reverberando possibilidades de aproximação2025-09-05T16:18:26-03:00Eduardo Schiavone Cardosoeducard2016@gmail.comLucca Klipel Ferreiralucca.klipel@acad.ufsm.br<p class="western" align="justify">A discussão sobre a utilização da música no processo de ensino e aprendizagem da Geografia é o objetivo do presente texto. A partir do Projeto “Geografia e Música: audições, conexões e possibilidades no ensino de Geografia”, desenvolvido durante o ano de 2023, sob os auspícios do Programa de Licenciaturas – PROLICEN, da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, foram desenvolvidas oficinas com docentes de Geografia e História das Redes de Ensino Básico, discentes do Ensino Fundamental das Redes Públicas de Ensino do Rio Grande do Sul e discentes dos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia da UFSM. A escolha da linguagem musical fundamenta-se em um conjunto de ações, desenvolvidas pelos autores em suas trajetórias, que forneceram elementos teóricos e empíricos de análise, além de ser uma linguagem fortemente presente na vida cotidiana, com veiculação favorecida por canais de comunicação diversificados. As propostas e resultados das atividades realizadas subsidiaram as análises ao término do projeto, concluindo que as conexões entre geografia e música ampliam o entendimento da ciência geográfica e o estabelecimento de suas relações com as múltiplas manifestações culturais. Por sua vez, ampliam também as possibilidades de audição e formação de repertório dos docentes e discentes e constituem em possibilidade de emprego no ensino-aprendizagem de geografia em seus distintos níveis.</p>2025-07-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88038Educação do campo, lugar e currículo: instrumentos legais e percepções dos professores de geografia da rede de ensino de Agrestina–PE2025-06-11T10:23:31-03:00Handerson Phillipe Pereira da Silvahanderson2017phillipe@gmail.comDoriele Silva de Andrade Costa Duvernoydoriele.andrade@upe.br<p>Esta pesquisa qualitativa compreende um estudo de caso, que envolve a análise documental, o desenvolvimento de oficinas e a aplicação de questionário com um Grupo Focal formado por professores de Geografia do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Agrestina, em Pernambuco. Buscamos analisar os documentos curriculares vigentes e os livros didáticos da rede de ensino, destinado ao Componente Curricular Geografia nas turmas de Anos Finais do Ensino Fundamental, do campo e da cidade, para identificar as abordagens e as referências de lugar de vivência dos estudantes, enfatizado pela Geografia cultural, a partir das percepções docentes. Constata-se que, apesar das lutas e conquistas pela consolidação de uma Política de Educação do Campo, as escolas do campo ainda sofrem não somente com as nucleações e os fechamentos de unidades em todo país, mas também com a falta de atenção, valorização e reconhecimento de sua identidade. Na rede de ensino investigada, além da precariedade do vínculo empregatício dos professores de Geografia, e baixo percentual de formação na área da disciplina ministrada, constata-se que as escolas localizadas em áreas rurais adotam currículo e livro didático que não contemplam o lugar enquanto espaço de vivência e dotado de significados e sentimentos entre os sujeitos e os espaços de vida. Esse cenário pode ampliar as desigualdades e semear a desvalorização e a topofobia aos lugares de vivências.</p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/90137Espaços inventivos: a cocriação de jogos para o ensino e a aprendizagem de Geografia no Ensino Médio2025-09-05T16:18:22-03:00Nelson Luis Eufrasio Juniornelsoneufrasiojr@gmail.comGabriela Dambrósgabbydambros@yahoo.com.br<p>Este artigo é parte integrante do projeto “GEOGAMES – uma prática pedagógica inventiva no ensino e aprendizagem de geografia”, desenvolvido no contexto das aulas de Geografia na Escola Estadual de Ensino Médio Infante Dom Henrique, em Porto Alegre–RS. O objetivo é apresentar e discutir o processo de cocriação de jogos geográficos para o ensino e a aprendizagem em geografia, buscando responder à questão: “como a inventividade pode contribuir no contexto e processo educacional de geografia?”. A pesquisa é de natureza qualitativa, do tipo exploratória e descritiva, e utiliza o método cartográfico de pesquisa-intervenção para produção e análise dos dados. Os resultados indicam que a prática inventiva consolida a existência de um espaço integrador e acolhedor, capaz de modificar realidades e ressignificar um território em lugar. Além disso, a experiência de cocriação dos jogos, realizada por estudantes do 2º ano do Ensino Médio, demonstrou que a aprendizagem inventiva pode inspirar outros professores a desenvolver práticas pedagógicas que dialoguem com o estudante contemporâneo, promovendo uma educação geográfica mais engajadora e significativa.</p>2025-08-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88820A importância do ensino de Geografia numa perspectiva decolonial e da educação antirracista: Experiências em uma escola de Londrina-PR2025-10-30T16:12:24-03:00Alex Fernandes Monteiroalex.fernandes@uel.brFernando Veronezzifveronezzi@uel.br<p>Assuntos relacionados a pessoas negras e indígenas apresentam uma crescente popularidade em discussões educacionais, especialmente nas instituições de ensino superior. Muito se discute quanto a inserção de materiais e conhecimentos decoloniais que visam a emancipação da população oprimida. Contudo, quando observamos a realidade na educação básica, docentes, na maioria das vezes, reproduzem os materiais disponibilizados pelos livros didáticos e pelo governo. Conhecimento esse que apenas reproduz e reforça o pensamento euro-ocidentalista e dificulta a constituição de uma nação com conhecimento soberano sobre sua Geografia, sua História e suas lutas. Dessa forma, esse artigo tem como objetivo identificar qual o panorama do pensamento sobre tais grupos na realidade da escola, estritamente no primeiro e segundo ano do ensino médio, séries nas quais os estudantes já construíram a maior parte de seu conhecimento, que provavelmente poderão levar para a vida inteira. Essa perspectiva será analisada a partir das observações e da prática do estágio de docência em uma escola pública localizada em Londrina, na qual, a partir de um questionário aplicado aos estudantes, que respondem sete questões, sendo seis objetivas e uma dissertativa, para que com os dados obtidos, possamos entender se a Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 vem sendo seguida de maneira efetiva na construção do conhecimento escolar nos estudos de Geografia.</p>2025-07-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/91052Componentes da didática da geografia para a educação básica2025-10-30T16:12:23-03:00Daniel Rodrigues Silva Luz Netodanieltabuleiro1@gmail.com<p>A formação e a atuação dos professores de Geografia no mundo contemporâneo têm demandado uma formação sólida que opere com os componentes didático-pedagógicos a fim de desenvolver o pensamento geográfico dos estudantes. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo discutir componentes constituintes para uma Didática da Geografia que estimule o desenvolvimento do pensamento geográfico dos estudantes na educação básica. Para isso, realizou-se pesquisa bibliográfica focada, principalmente, nas categorias teóricas Didática da Geografia e seus componentes constitutivos. Os resultados teóricos indicam que a Didática da Geografia contribui para o planejamento, realização e avaliação das aulas pelos professores de Geografia, uma vez que lhes possibilita compreender e atuar de forma interconectada, tanto com os componentes da relação dos sujeitos com o conhecimento, quanto com os componentes procedimentais dos percursos didáticos nas aulas de Geografia. Quanto à relação dos sujeitos com o conhecimento, o estudante precisa ser um sujeito ativo-emancipado; o professor, o mediador do processo; e os conhecimentos, ferramentas culturais para atingir os objetivos pedagógicos. Por fim, os componentes operacionais para a efetivação das aulas se constituem dos elementos objetivos, conteúdos, métodos, formas de organização, recursos e avaliação, os quais devem ser operados de forma indissociável e considerando-se o contexto social, a escola e as características dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.</p>2025-09-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88588O cicloturismo rural no Rio Grande do Sul/Brasil: potencialidades e entraves à atividade turística2025-06-11T10:23:29-03:00Gabriela Bitencourt Alvesgabrielabitencourt2011@hotmail.comMichele Lindnermichele.lindner@ufrgs.br<p>O cicloturismo é uma forma de viagem em bicicleta associada ao turismo rural e de aventura. Frequentemente é usado como estratégia para o desenvolvimento rural e geração de renda em propriedades familiares em pequenos municípios. Este estudo teve três objetivos principais: 1) Identificar e mapear os roteiros de cicloturismo no estado do Rio Grande do Sul; 2) Verificar a oferta desses roteiros em áreas rurais; e 3) Entender as potencialidades e os entraves para o desenvolvimento da atividade no estado. Adotando uma abordagem exploratória com características qualiquantitativas, a pesquisa utilizou dados secundários de sites especializados, de instituições governamentais e jornais locais e regionais, além de uma revisão bibliográfica sobre turismo rural e cicloturismo. Foram identificados oito roteiros consolidados de cicloturismo rural no Rio Grande do Sul, distribuídos nas regiões noroeste, nordeste, sudoeste e sudeste, abrangendo nove regiões geográficas imediatas. A análise da distribuição desses roteiros considerou as características das regiões onde estão localizados. Os principais potenciais dos roteiros incluem a participação civil e a riqueza cultural, histórica, geográfica e étnica, além de aspectos sociais. Entre os entraves, destacam-se a falta de engajamento do poder público e a escassez de infraestrutura adequada para o desenvolvimento do cicloturismo nas regiões estudadas.</p>2025-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/91145Rede urbana e polarização sobre cursos de licenciatura na Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense2025-10-30T16:12:21-03:00Allison Bezerra Oliveiraallisonbzr@gmail.comMaria do Rosário Sá Araújomrsaaraujo@hotmail.com<p>A presente pesquisa tem por objetivo compreender a polarização da cidade de Imperatriz, por meio da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) sobre municípios da Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense (RMSM). Para tal, utiliza-se como recorte, estudantes de quatro cursos de licenciatura: Geografia, História, Pedagogia e Letras Português. Metodologicamente, trata-se de uma análise espacial empírica, ancorada na sistematização de dados secundários e não nominais, seguida de exame qualitativo. Além da revisão da literatura pertinente, que fundamentou teórica-metodologicamente a pesquisa, ela contou com a sistematização de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Regiões de Influência das Cidades (REGIC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), além da base de dados da própria UEMASUL. Os dados produzidos foram sistematizados no formato de mapas, quadros e tabelas e após análise, sugerem que a polarização de Imperatriz por meio da UEMASUL, embora vá muito além dos municípios que compõem a RMSM, perpassando estados como Pará e Tocantins, não alcança a todos os centros da região metropolitana.</p>2025-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/91087Interações espaciais na sub-região das Ilhas da Foz do Amazonas2025-10-20T21:02:26-03:00João Paulo de Almeida Amorimjoaopauloamorim30@gmail.com<p>O artigo examina as interações espaciais na Sub-região das Ilhas da Foz do Amazonas (SIFA), evidenciando o hibridismo entre os modos de vida urbano e ribeirinho. A SIFA abrange os municípios de Macapá e Santana e alguns municípios da foz do rio Amazonas, em seu lado paraense, caracterizando-se por uma dinâmica única onde elementos urbanos permeiam o espaço ribeirinho. Esta Sub-região é marcada por um sistema de transporte fluvial que conecta cidades e comunidades, essencial para o fluxo de mercadorias e pessoas. A pesquisa utiliza uma metodologia que integra revisão teórica e análise empírica das interações espaciais, com visitas de campo nas principais áreas de transporte e comércio. Destaca-se o conceito de “urbanodiversidade”, que descreve a diversidade de ocupações e configurações urbanas na Amazônia. Este termo enfatiza a coexistência de práticas urbanas e tradicionais, adaptando-se às pressões econômicas, como mineração e agroindústria, e às novas tecnologias. A hibridização entre os espaços urbano e ribeirinho reflete-se tanto na infraestrutura (como internet e energia solar) quanto nos hábitos da população. Conclui-se que o processo de urbanização da SIFA não ocorre em detrimento do espaço ribeirinho, mas sim como uma integração complexa e dinâmica entre ambos os modos de vida, moldando uma rede de relações sociais e econômicas única para a região amazônica.</p>2025-09-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/87392Cidades gêmeas brasileiras: espaços contraditórios de integração2025-06-11T10:23:28-03:00Darlan Fabianedarlanfabiane@gmail.comJuçara Spinellijuspin43@gmail.com<p>O presente artigo discute a faixa de fronteira terrestre do Brasil e as respectivas cidades gêmeas nacionais, fazendo uma contextualização do tema e apresentando dados e informações socioeconômicas das cidades gêmeas brasileiras. Como objetivos específicos, busca focalizar a análise para a porção sul do Brasil, região que concentra quase metade das cidades gêmeas do território brasileiro. A metodologia do trabalho envolveu referenciais bibliográficos descritivos e analíticos, coleta de informações e dados qualitativos e quantitativos de fontes secundárias oficiais e de Portarias Ministeriais do Brasil, bem como, sistematização e representação gráfica. Os resultados apontam para a necessidade de uma maior integração de esforços entre os poderes públicos, no âmbito municipal, estadual e federal do Brasil e, também, no âmbito internacional, entre o Brasil e os países vizinhos, no intuito de mitigar os problemas que são característicos da fronteira e favorecer o desenvolvimento econômico e a integração das cidades gêmeas.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88039Caracterização da atividade pesqueira do município de Santo Amaro, Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses2025-03-11T17:54:57-03:00Carla Carolina Ferreira Caldascarlacarolinafcaldas@gmail.comAntonio Carlos Leal de Castroalec@ufma.brNaíla Arraes de Araújoarraes.naila@ufma.brLeonardo Azevedo Serraleonardo.as@discente.ufma.brKeyly Machado Pereirakeylymachado@hotmail.comPaula Verônica Campos Jorge Santospaula.veronica@ufma.br<p>O município de Santo Amaro, localizado na região intermediária de São Luís, região imediata de Barreirinhas. Limita-se ao norte com o oceano atlântico, a leste com o município de Barreirinhas, a oeste com o município de Primeira Cruz e a sul com o município de Barreirinhas. Destaca-se por sua importância turística nacional, em razão dos atributos naturais locais representado pelo conjunto de exuberantes praias, lagos e lagoas, que também prestam outros serviços à comunidade, à exemplo da atividade pesqueira. Frente ao aquecimento do mercado turístico, valorizar atividades locais é imprescindível como forma de manter a sustentabilidade das atividades desenvolvidas pelas comunidades locais. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a atividade pesqueira e o perfil da comunidade de pescadores da região, focando os esforços na sede do município e no povoado de Travosa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários semiestruturados. As informações obtidas indicam a estreita relação entre as atividades de subsistência dessas populações e a sustentabilidade dos recursos pesqueiros, que constituem um forte indicador da necessidade de ações para manutenção e/ou melhoria das características socioeconômicas locais. Os registros assinalados nas entrevistas, evidenciam uma progressiva redução no contingente de pescadores que vislumbram a arte de pescar fundamentada na base familiar e passada de pai para filho, devido as dificuldades associadas ao desenvolvimento da atividade que tendem a afastar as novas gerações.</p>2025-03-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisahttps://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/88610A "invenção da praia": a influência europeia no desenvolvimento socioeconômico do litoral do Ceará2025-06-11T10:23:23-03:00Jessica Mesquita Barbosajessicambarbosa0@gmail.comMelvin Moura Leisnermelvin.leisner@aluno.uece.brDavis Pereira de Pauladavispp@gmail.com<p>Atualmente, no Brasil, as praias são importantes espaços balneares, turísticos e econômicos, sobretudo no nordeste brasileiro. Esse cenário surge a partir de práticas marítimas importadas e incorporadas primeiramente pelas classes mais abastadas no sudeste do país, principalmente a partir da influência da Família Real Portuguesa, popularizando-se entre os grupos sociais populares no decorrer do século XX. Nesse contexto, o Ceará se insere como importante agente com seus 573 quilômetros de litoral, tendo importante reconhecimento nacional e internacional devido aos seus atributos físicos, sendo esses elementos importantes para a construção de uma paisagem com atributos turísticos e culturais. A partir da metodologia regressiva-progressiva, analisa-se quais foram os cenários e eventualidades importantes para que desenvolvesse um novo olhar para os espaços costeiros no Brasil e, consequentemente, no Ceará.</p>2025-05-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Geografia Ensino & Pesquisa