Municípios do Rio Grande do Sul: uma caracterização econômica por meio do Modelo de Weaver
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499426334Palavras-chave:
Técnicas quantitativas, Modelo de Weaver, Categorias de diversificação funcionalResumo
Em meio a muitas discussões, as técnicas quantitativas colaboraram para o avanço da ciência geográfica, sem deixar de lado a importância de avaliar as qualidades de determinado objeto de estudo. Neste sentido, alguns modelos foram criados para colaborar nas análises, como exemplo o Modelo de Weaver, que tem o objetivo de demonstrar qual(ais) é(são) o(s) dado(s) mais representativo(s) em um contexto predeterminado. Diante disso, o objetivo deste trabalho é apresentar uma caracterização econômica para o Estado do Rio Grande do Sul, baseado em seus municípios, utilizando o Modelo de Weaver. Para tanto, foram utilizados dados da Fundação de Economia e Estatística–FEE do ano de 2014 relativos à Agropecuária, Indústria e Serviços. Os dados foram tabulados, analisados e espacialmente relacionados com os encabeçamentos das principais atividades econômicas e às Categorias de Diversificação Funcional. Para complementar as análises, os resultados foram comparados aos dados apresentados nos trabalhos de Müller Filho (1983) e Rovani et al. (2008). Percebeu-se que as atividades mais significativas para o Rio Grande do Sul são as da classificação “13”, relativa à soma Agropecuária e Serviços, com 241 ocorrências, sendo 48,5% do total, e que a categoria bifuncional foi a mais representativa, principalmente pela influência da classificação “13”, totalizando 63,58%. Conclui-se que o Modelo de Weaver é bastante pertinente na intenção de discriminar valores, dando a importância de dados específicos e possibilitando o descarte de outros menos relevantes, além de permitir a comparação com outros trabalhos que utilizaram o mesmo modelo, obedecendo essa padronização.
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Referências
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