Discapacitada, mujer y refugiada: una tríada omnilécticamente interseccional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X67656

Palabras clave:

Perspectiva omnilética de inclusão, Interseccionalidade, Mulheres com deficiência, Refugiadas

Resumen

Entre los grupos minoritarios, las personas con discapacidad son las más numerosas del mundo (ONUNEWS, 2016). Entre la población refugiada, alrededor del 7 al 10% tiene discapacidades (NOGUEIRA, 2019). En Brasil, el número promedio de mujeres que solicitan el estatus de refugiado es relativamente cercano a los hombres: 44,75 y 55,23%, respectivamente (SILVA, G. J. et al, 2020). Estos datos garantizan a la deficiencia el estatus de un marcador de identidad fuerte, así como les dan una alta representación ante otras minorías, lo que, en sí mismo, sería razón suficiente para asegurar políticas públicas favorables a la inclusión de cualquier persona cuyo marcador se inició por discapacidad en todos los niveles educativos, incluido el Superior. Sin embargo, no es así como se muestra la realidad. Esta situación se agrava cuando las personas con discapacidad a las que nos referimos son mujeres y refugiadas. Con el objetivo de ampliar las discusiones que involucran a personas con discapacidad más allá del marcador de "discapacidad" en sí, nuestra intención es discutir los temas intersectantes de las mujeres refugiadas y discapacitadas, revelando la interacción entre culturas, políticas y prácticas, dialécticas y complejamente presentes en este marco interseccional. Se trata de un estudio exploratorio basado en la referencia analítica de la perspectiva Omnilética de Santos (2013) y el concepto de interseccionalidad. Las preguntas que nos inspiran son: ¿La ciencia ha tratado estos temas de manera interseccional? ¿Qué producción científica se ha producido ya en este sentido? Nuestras conclusiones apuntan a la necesidad de la producción de conocimiento en una perspectiva interseccional sobre las mujeres refugiadas con discapacidad para apoyar el desarrollo e implementación de políticas públicas que le garanticen el derecho a una vida mínimamente digna.

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Biografía del autor/a

Mônica Pereira dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Professora doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mylene Cristina Santiago, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG

Professora doutora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.

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Publicado

2021-12-27

Cómo citar

Santos, M. P. dos, & Santiago, M. C. . (2021). Discapacitada, mujer y refugiada: una tríada omnilécticamente interseccional . Revista De Educación Especial, 34, e69/1–17. https://doi.org/10.5902/1984686X67656

Número

Sección

Dossiê – Deficiência e Interseccionalidade: culturas, políticas e práticas educacionais em debate

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