Um estudo comparativo de 35 anos com crianças identificadas como superdotadas, não identificadas como superdotadas e com habilidades médias

Autores

  • Joan Freeman Conselho Brasileiro para Superdotação, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X14677

Palavras-chave:

Altas Habilidades/Superdotação, Crianças, Estudo comparativo

Resumo

Por que algumas crianças são consideradas superdotadas enquanto outras com habilidades idênticas não o são?  Para descobrir por que e quais poderiam ser as consequências, em 1974, comecei, na Inglaterra, com 70 crianças identificadas como superdotadas. Cada uma delas foi agrupada por idade, gênero e nível socioeconômico com outras duas crianças da mesma turma escolar, para fins de comparação. A primeira criança possuía uma superdotação idêntica e a segunda foi escolhida aleatoriamente.  A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma bateria de testes e entrevista aprofundada de alunos, professores e pais em suas escolas e em suas residências e continuou durante 35 anos. Uma diferença significativa importante foi que aqueles identificados como superdotados tinham significativamente mais problemas emocionais que os que não tinham sido identificados, embora fossem identicamente superdotados, ou que os controles aleatórios. Os aspectos vitais de sucesso, em toda a amostra, dos que eram superdotados e os que não o eram, foram trabalho duro, apoio emocional e uma perspectiva pessoal positiva. Porém, em geral, quanto maior a inteligência individual, melhores eram suas chances na vida.

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Biografia do Autor

Joan Freeman, Conselho Brasileiro para Superdotação, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Doutora em Educação pela PUC-RS, Presidente e sócia fundadora do ConBraSD, vice-presidente e membro do Conselho técnico da Associação Gaúcha de Apoio às Altas Habilidades/Superdotação

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Publicado

2014-11-24

Como Citar

Freeman, J. (2014). Um estudo comparativo de 35 anos com crianças identificadas como superdotadas, não identificadas como superdotadas e com habilidades médias. Revista Educação Especial, 27(50), 563–581. https://doi.org/10.5902/1984686X14677

Edição

Seção

Dossiê: Altas Habilidades/Superdotação