Produção de <i>Eucalyptus grandis</i> Hhill ex Maiden em diferentes intensidades de desbaste.
DOI:
https://doi.org/10.5902/19805098357Palavras-chave:
Thinning, yield, Eucalyptus grandis.Resumo
O efeito de diferentes intensidades de desbaste sobre a produção Eucalyptus grandis Hill ex Maiden implantado no ano de 1981, em espaçamento inicial de 3,0 x 2,0 metros, na região de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, foi estudado com delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições e quatro tratamentos: testemunha, sem desbastes, manutenção de 40%, 50% e 60% da área basal da testemunha, constando-se diferença significativa entre os tratamentos, ao nível de 5% de probabilidade. A produção máxima (756,3 m3cc/ha) foi obtida na testemunha, sem desbaste, que não diferiu estatísticamente de 639,6 m3cc/ha, obtido no tratamento com manutenção de 60% da área basal da testemunha, porém diferiu dos tratamentos com manutenção de 50% e 40% da área basal da testemunha. A redução da área basal incrementou a concentração das freqüências nas maiores classes de diâmetro, deslocando a distribuição para a direita, porém com perdas expressivas de produção total e acréscimo significativo no diâmetro. A manutenção de 60% da área basal da testemunha permitiu as menores perdas de produção, cerca de 15,4%, e um ganho de 6,4cm ou 23,9% em incremento diamétrico das árvores remanescentes quando comparado com a testemunha, sem desbaste.
Downloads
Referências
ASSMANN, E. Waldertragskunde. München: BLV Verlagsgesselschaft, 1961. 425p.
ASSMANN, E. Zur Theorie der Grundflächenhaltung. Fw. Gbl. v.78: 32, p.321-330. 1968.
BARROS, P. L. C. Estudo das distribuições diamétricas da Floresta do Planalto Tapajós-Pará. Curitiba,1980.123p. Tese de Mestrado. UFPr.
BAYLEY, R. L. & DELL, T.C. Quantifying diameter distribuition with the Weibull function. Forest Sci., n.19, p.104, 1973.
BERTOLOTI, G; SIMÕES, J. W.; NICOLIELO, N. & GARNICA, J. B. Efeitos de diferentes métodos e intensidades de desbaste na produtividade de Pinus caribaea var. hondurensis Barr. et Golf. Rev. IPEF, Piracicaba, v.24, p.47-54, 1983.
COUTO, H. T. Z. Distribuição de diâmetros em plantações de Pinus caribaea Morelet var caribaea. Piracicaba, 1980. 79p. Tese de Livre docência. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. USP.
FAO. Food and Agriculture Organization of United Nation. Eucalyptus for planting. Italy: FAO, 1981. 677p.
FINGER, C. A. G. Distribuição de diâmetros em Acácia negra, Acacia mearnsii de Wild, em diferentes povoamentos e idades. Curitiba,1982. 129p. Tese de Mestrado. UFPr.
FLOTZ, B. W. & JOHNSTON, W. F. Cross basal area growth of northern White ceder is independent of stand density over a wide range. U. S. Forest Service Research. Note NC-61. 1967.
GLUFKE, C. Crescimento de Pinus elliottii Engelm em povoamento desbastado. Santa Maria, 1996. 73p. Tese de Mestrado em Engenharia Florestal. UFSM.
LEMOS, R. C.; AZOLIN, M. A. D.; ABRAÃO, P. V. R. & SANTOS, M. C. L. Levantamento e reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife: Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisas Agropecuárias - Divisão de Pesquisas Pedológicas, 1973. 431p. (Boletim Técnico, 30).
LISITA, A.; LEITE, H. G.; CAMPOS, J. C .C.; REGAZZI, A. J. & LELLIS, V. G. dos S. Efeitos de reespaçamentos na produção, no diâmetro médio e na estrutura de povoamentos de Eucalyptus camaldulensis. Rev. Árvore. SIF, v 21, n. 4, p. 473-482, 1997.
LOETSCH, F.; ZÖHRER, F.; HALLER, K.E. Forest Inventory. München: BLV Verlagsgessellschaft mbH, 1973. 469p.
MORENO, J. A. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura - Diretoria de Terras e Colonização, 1961. 42p.
SCHNEIDER, P. R. Introduçaõ ao manejo florestal. Santa Maria: UFSM, 1993. 348p.
SCHULTZ, J. P. Curso de Silvicultura I. Merida: Universidade de Los Andes, Centro de Estudios de Posgrado, 1969. 29p.
SIMÕES, J. W. et al. Formação, manejo e exploração de florestas com espécies de rápido crescimento. Brasília: IBDF, 1981. 131p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.