RESISTÊNCIA BIOLÓGICA DA MADEIRA TRATADA DE<i> Eucalyptus grandis</i> E <i>Eucalyptus cloeziana </i>A FUNGOS APODRECEDORES EM ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Autores

  • Magnos Alan Vivian
  • Elio José Santini
  • Karina Soares Modes
  • Alencar Garlet
  • Weslley Wilker Corrêa Morais

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509817475

Palavras-chave:

apodrecimento acelerado, fungos apodrecedores, tratamento preservativo.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1980509817475

A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a resistência biológica da madeira tratada de Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana sob a ação de organismos biodeterioradores em ensaios de laboratório. Para tanto, foram utilizadas árvores de Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana, ambas com 16 anos de idade, as quais foram desdobradas em tábuas e submetidas ao tratamento preservativo em autoclave com arseniato de cobre cromatado (CCA). Em seguida, confeccionaram-se os corpos de prova para condução do ensaio de apodrecimento acelerado com os fungos Trametes versicolor e Gloeophyllum trabeum, seguindo as recomendações da norma ASTM. A partir dos resultados obtidos, observou-se para o fungo Trametes versicolor que o tratamento preservativo foi eficiente na redução da degradação biológica da madeira das duas espécies, com redução da perda de massa em 35,17 e 82,31% para a madeira de Eucalyptus grandis e Eucalyptus cloeziana, respectivamente, já para o fungo Gloeophyllum trabeum, a perda de massa foi reduzida em 6,79 e 96,65%, em comparação à testemunha. Com base nas condições de realização do presente estudo observou-se que o tratamento preservativo com CCA é eficiente no aumento da resistência biológica da madeira a ação dos fungos apodrecedores Trametes versicolor e Gloeophyllum trabeum.

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Publicado

29-03-2015

Como Citar

Vivian, M. A., Santini, E. J., Modes, K. S., Garlet, A., & Morais, W. W. C. (2015). RESISTÊNCIA BIOLÓGICA DA MADEIRA TRATADA DE<i> Eucalyptus grandis</i> E <i>Eucalyptus cloeziana </i>A FUNGOS APODRECEDORES EM ENSAIOS DE LABORATÓRIO. Ciência Florestal, 25(1), 175–183. https://doi.org/10.5902/1980509817475

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