Dinâmica espacial da paisagem do Parque Estadual do Jalapão (TO) de 2000 a 2015

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DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509834539

Schlagworte:

Uso do solo, Métricas, Conservação, Ecologia da Paisagem

Abstract

A modificação da paisagem e a fragmentação do habitat tornaram-se grandes temas de pesquisa, uma vez que são consideradas ameaças graves para a biodiversidade. Considerando o histórico de perturbação da área do Parque Estadual do Jalapão (PEJ), dado sua característica de Unidade de Conservação (UC) de proteção integral inserida no bioma Cerrado, o objetivo desta pesquisa é atualizar o mapa de uso e cobertura do solo dessa UC e analisar as métricas que quantificam a conectividade do habitat e a fragmentação da ecologia da paisagem para o ano de 2015, tendo como base o mapa de uso e ocupação do solo do ano 2000. Para elaborar o mapa de uso do solo do PEJ de 2015, utilizou-se a cena 221/67 (órbita/ponto) de 8 de agosto de 2015 do satélite Landsat 8, sensor OLI, por abranger toda a área de estudo e por não ter cobertura de nuvens. No processamento digital das imagens foram realizadas a correção radiométrica, a pré-classificação e a associação das classes de uso do solo, e, posteriormente, classificação supervisionada por meio de interpretação visual. Para verificar a precisão do mapa foi calculado o coeficiente de Kappa, cujo valor foi de 0,92. A partir do mapa atualizado foram realizados os cálculos de índices de ecologia da paisagem referentes à área, tamanho, forma, borda e proximidade dos fragmentos. Os procedimentos foram realizados no software SIG ArcGIS 10.4 por meio da extensão gratuita Patch Analyst 5.2. Com base nos mapas de uso e cobertura do solo e nos índices de ecologia da paisagem, pode-se constatar que houve mudanças na paisagem. Quanto às métricas, conclui-se que a UC se encontra fragmentada, apresenta 564 fragmentos e possui alta heterogeneidade espacial e forma complexa e irregular em razão dos valores de MPS, PSCoV e MSI.

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Autor/innen-Biografien

Jader Nunes Cachoeira, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Advogado. Mestre em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Doutorando na linha de pesquisa Conservação da Natureza na UFPR. Especialista em Direito Civil, Processual Civil e Administração Pública. Pesquisador na UFT na área de Monitoramento Ambiental. Ministrou aula para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, nas disciplinas de Legislação Ambiental e Avaliação e Monitoramento de Áreas Naturais do PRONATEC. Tem experiência na área de Direito, bem como em Políticas e Legislação Florestal. Integrante do Grupo de Pesquisas Florestais no Estado do Tocantins (PFT) e do Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo (CeMAF), atuando nas áreas de incêndios florestais, planos operativos de prevenção e combate aos incêndios florestais e atividades socioambientais.

Allan Deyvid Pereira da Silva, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Possui graduação em Tecnologia Agroindustrial pela Universidade do Estado do Pará (2012) e Geografia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (2012). Tem experiência na área de processos agroindustriais. Possui pós-graduação lato senso em Controle de Qualidade de Alimentos. Possui mestrado acadêmico em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de uso do fogo pelos povos indígenas do Tocantins. Cursando doutorado em Engenharia Florestal (linha de pesquisa: Conservação da Natureza), pela Universidade Federal do Paraná.

Antonio Carlos Batista, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Possui graduação (1979), mestrado (1984) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1995). Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Proteção Florestal e Meteorologia e Climatologia florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: prevenção e combate a incêndios florestais, comportamento do fogo, efeitos do fogo, queimas controladas, microclima, clima urbano e interface urbano-rural (WUI). É professor orientador do programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade Federal de Tocantins. É um dos líderes do grupo de Pesquisa Ecologia, Controle e uso do fogo do CNPq. Foi consultor internacional da FAO e da agência GIZ para projetos sobre Controle de Incêndios Florestais em Cuba (FAO, 2000) Guatemala (FAO, 2004), e Moçambique (GIZ, 2006). Publicou mais de 100 artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais, 200 trabalhos em congressos nacionais e internacionais. É co-autor de 8 livros e 12 capítulos de livros. Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná no período de julho de 2011 a junho 2015. Desde abril de 2016 é editor chefe da Revista Floresta.

Daniela Biondi, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, mestrado e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora Titular da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência em ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Conservação da Natureza, atuando principalmente nos seguintes temas: Arborização Urbana / Floresta Urbana (Avaliação de Benefícios - microclima urbano e conforto térmico, manutenção, monitoramento e inventário florestal urbano), Paisagismo, Ecologia da Paisagem (Urbana e Rural), Planejamento e Avaliação da Paisagem para Atividades Turísticas e Conservação da Fauna e Flora, Cultivo e Manejo de Plantas Ornamentais e Educação Ambiental. É autora de 7 livros e 15 capítulos na área de atuação. É líder do grupo de pesquisa "Ciências da Paisagem". Publicou mais de 170 artigos científicos em revistas especializadas e mais de 250 trabalhos em eventos nacionais e internacionais. Desde agosto de 2014 é editora chefe da Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana e editora adjunta da Revista Floresta desde julho de 2016. É bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B do CNPq no período de 2007 a 2018 e atualmente é bolsista de Produtividade em Pesquisa 1C do CNPq . Em 2017 recebeu o selo de excelência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) apresentado no âmbito da Chamada INCT (MCTI/CNPq/CAPES/FAPs nº 16/2014), referente ao projeto Rede de Excelência em Florestas Urbanas. URBANFLOR.

Marcos Giongo, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2002) e mestrado em Engenharia Florestal (Manejo Florestal) pela Universidade Federal do Paraná (2006), doutorado em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Paraná (2010), doutorado em Ambiente e Território pela Università degli Studi del Molise (UNIMOL) - Itália. Atualmente é professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Coordenador do Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo (CeMAF). Tem experiência em projetos de pesquisas nacionais e internacionais nas áreas de inventário florestal, incêndios florestais, manejo florestal e sensoriamento remoto aplicada aos recursos naturais.

Eduardo Ganassoli Neto, Pesquisador Autônomo, Gurupi, TO

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal do Tocantins, atualmente mestrando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná- UFPR. Presidente do Centro Acadêmico do curso de Engenharia Florestal - UFT nos períodos 2012-2013 e 2013-2014. Membro da Comissão Própria de Avaliação/CPA da Universidade Federal do Tocantins no período 2012-2014. Bolsista como estagiário não obrigatório do curso de Química modalidade EaD da UFT. Iniciação Cientifica na Universidade Federal do Tocantins na área de Propriedades Físicas do Solo. Experiencia e participação em projetos de Plano Operativo de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Estado do Tocantins. Estágio obrigatório na empresa PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA. Atualmente integra Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo - CeMAF.

Literaturhinweise

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Veröffentlicht

2020-09-01

Zitationsvorschlag

Cachoeira, J. N., Silva, A. D. P. da, Batista, A. C., Biondi, D., Giongo, M., & Ganassoli Neto, E. (2020). Dinâmica espacial da paisagem do Parque Estadual do Jalapão (TO) de 2000 a 2015. Ciência Florestal, 30(3), 755–766. https://doi.org/10.5902/1980509834539

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