MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL

Autores

  • Fernando Coelho Eugenio
  • Alexandre Rosa dos Santos
  • Nilton Cesar Fiedler
  • Guido Assunção Ribeiro
  • Aderbal Gomes da Silva
  • Vicente Paulo Soares
  • José Marinaldo Gleriani

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509828639

Palavras-chave:

proteção florestal, geoprocessamento, política florestal.

Resumo

O estudo foi realizado em todo o estado do Espírito Santo, com o objetivo de delimitar as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) na ótica da Lei 12.651/2012 (Código Florestal) e ressaltar a importância de identificar as áreas de forma automática. Cada APP possui uma metodologia própria para o seu mapeamento, entretanto, todas foram mapeadas com o auxílio de geotecnologia. O estado possui 22,43% de sua área de APPs, distribuídas ao longo da faixa marginal dos cursos d’água (10,42%); no entorno de lagos e lagoas naturais (0,67%); no entorno dos reservatórios d'água artificiais (0,02%); no entorno das nascentes (0,89%); em encostas com declividades superiores a 45º (0,24%); em restingas (1,92%); em manguezais (0,19%); em topo de morros (8,98%); e em altitudes superiores a 1.800 metros (0,19%) da área total do estado. O presente estudo serve como subsídio técnico para avaliação e quantificação da APPs em um Estado, visto que é o primeiro em nível estadual no Brasil sobre o tema. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANTOLINI, C. Manguezal recebe ações de proteção e recuperação. [2012]. Disponível em: <http://www.vitoria.es.gov.br/ semmam.php?pagina=areadeprotecao>. Acesso em: 05 jul. 2013.

ASSIS, A. M.; THOMAZ, L. D.; PEREIRA. O. J. Florística de um trecho de floresta de restinga no município de Guarapari, Espírito Santo, Brasil. Acta Botânica Brasilica, Feira de Santana, v. 18, n. 1, p. 191-201, 2004.

BRASIL. LEI N. 12.651 de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Diário Oficial da União, Brasília, 25 mai. 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm>. Acesso em: 01 set. 2013.

DEMERS, M. N. Fundamentals of geographic information systems. New York: John Willey & Sons, 1997. 486 p.

DONADIO, N. M. M.; GALBIATTI, J. A.; PAULA, R. C. Qualidade da água de nascentes com diferentes usos do solo na bacia hidrográfica do córrego rico, São Paulo, Brasil. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 25, n. 1, p. 23-27, 2005.

EMBRAPA. Delimitação de topo de morro. [2013]. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/FBF21C00/DelimitTopoMorro_Embrapa

MonitorSatelite.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2013.

EUGENIO, F. C. et al. Confronto do uso e cobertura da terra em áreas de preservação permanente da Bacia Hidrográfica do Rio Alegre no Município de Alegre, Espírito Santo. Engenharia Ambiental, Espírito Santo do Pinhal, v. 7, p. 110-126, 2010.

EUGENIO, F. C. et al. Identificação das áreas de preservação permanente no município de Alegre utilizando geotecnologia. Cerne, Lavras, v. 17, n. 4, p. 563-571, 2011.

EUGENIO, F. C. et al. Identificação e quantificação das áreas em conflito com a legislação ambiental brasileira para Alegre, Espírito Santo, Brasil. Revista Geográfica Venezolana, Mérida, v. 54, p. 31-45, 2013.

HOTT, M. C.; GUIMARÃES, M.; MIRANDA, E. E. Método para a determinação automática de áreas de preservação permanente em topos de morros para o Estado de São Paulo, com base em geoprocessamento. Campinas: Embrapa Monitoramento por Satélites, 2004. 32 p.

LOUZADA, F. L. R. O. Proposta de corredores ecológicos para interligação dos Parques Estaduais de Forno Grande e PEDRA Azul, ES, utilizando geotecnologia. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, 2010.

NASCIMENTO, M. C. et al. Uso do geoprocessamento na identificação de conflito de uso da terra em áreas de preservação permanente Bacia Hidrográfica do Rio Alegre, Espírito Santo. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 15, n. 2, p. 207-220, 2005.

OLIVEIRA, F. S. et al. Identificação de conflito de uso da terra em Áreas de preservação permanente no entorno do parque nacional do Caparaó, Estado de Minas Gerais. Revista Árvore, Viçosa, MG, n. 5, v. 32, p. 899-908, 2008.

TUNDISI, J. G. Water resources in the future: problems and solutions. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 7, p. 7-16, 2008.

Downloads

Publicado

31-08-2017

Como Citar

Eugenio, F. C., Santos, A. R. dos, Fiedler, N. C., Ribeiro, G. A., Silva, A. G. da, Soares, V. P., & Gleriani, J. M. (2017). MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL. Ciência Florestal, 27(3), 897–906. https://doi.org/10.5902/1980509828639

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >> 

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.