Alterações no carbono orgânico do solo de campo natural submetido ao plantio de <i>Pinus taeda</i> em três idades
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050986301Palavras-chave:
Matéria orgânica, Sequestro de carbono, ReflorestamentoResumo
O plantio de pinus em áreas de campo natural (NG) pode alterar as formas e estoques de carbono orgânico (CO) do solo. Visando quantificar essas alterações, foram determinados os teores e estoques de CO total (TOC) e das frações particulada (POC) e associadas aos minerais (CAM) em cinco camadas, entre 0,0 e 0,4 m de profundidade, do solo sob usos com NG e plantios de pinus aos cinco (P5), 16 (P16) e 21 (P21) anos. O estudo foi realizado em áreas de Cambissolo Húmico na região do planalto sul de Santa Catarina. O teor de TOC, nas diferentes camadas e usos, variou entre 15 e 45 g kg-1 e seu estoque, na soma das camadas, entre 86 e 144 Mg ha-1. O teor de POC variou entre 2 a 23 g kg-1 e seu estoque, entre 7,5 e 22 Mg ha-1, enquanto o teor de CAM variou entre 12 e 24 g kg-1 e seu estoque, entre 78 e 122 Mg ha-1. Em geral, os teores e estoques de TOC e das frações CAM e POC do solo aumentam com a idade dos plantios de pinus até 21 anos. Os teores de TOC e POC e o estoque dessa fração, em geral diminuem com a profundidade do solo sob NG e P5 e P21, mas o teor de CAM e os estoques dessa fração e do TOC geralmente não variam entre as camadas até 0,40 m de profundidade.
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