ESTRUTURA DO ESTRATO LENHOSO DE UMA COMUNIDADE ARBUSTIVA FECHADA SOBRE CORDÃO ARENOSO NA RESTINGA DA MARAMBAIA - RJ
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509830290Palavras-chave:
diversidade, fitossociologia, riqueza.Resumo
O presente estudo teve por objetivo descrever florística e estruturalmente o estrato lenhoso de uma comunidade arbustiva fechada sobre cordão arenoso na Restinga da Marambaia. Para isso, utilizou-se metodologia de intercepto de linha, em que em 1170 m de amostragem foram inventariados 1938 indivíduos lenhosos ≥0,50 m de altura, distribuída em 73 espécies e 30 famílias. Famílias com maiores VI foram Myrtaceae (21%), Nyctaginaceae (7%), Malvaceae (7%). Myrtaceae teve maior riqueza (15sp.) e número de indivíduos (379). Espécies com maior VI foram Guapira opposita, Maytenus obtusifolia, Pavonia alnifolia, Aspidosperma parvifolium, Eugenia copacabanensis, Myrrhinium atropurpureum, Manilkara subsericea, Ouratea cuspidata, Erythroxylum ovalifolium. A diversidade foi H’=3,49 e equidade, J=0,81. A similaridade com mesmo tipo de vegetação em Marica - RJ foi CS=0,37 e CN=0,15. Constatou-se similaridade relativamente alta (CS=0,62) entre esta e uma floresta de duna na Marambaia, indicando forte ligação florística entre elas. A comunidade analisada foi classificada como arbustiva fechada de Myrtaceae por atender a critérios florísticos, fisionômicos e estruturais. Embora existam semelhanças em relação à riqueza e VI de espécies de Myrtaceae entre Marambaia e Maricá, a similaridade entre ambas formações é baixa, em termos qualitativos e quantitativos, demonstrando uma heterogeneidade ao longo do litoral. Isto dificulta a ampla utilização da classificação nomenclatural das comunidades de restinga.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.