Riqueza, diversidade e composição arbórea nas praças de Palmas, Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509861429Palavras-chave:
Arborização, Áreas verdes, Urbana, BiodiversidadeResumo
Nos centros urbanos, o planejamento da arborização urbana é fundamental para garantir a qualidade de vida dos cidadãos, sendo que as praças são locais estratégicos para promover a interação entre as pessoas, conforto térmico e a conservação da biodiversidade urbana. Diferente de muitas cidades brasileiras, Palmas, capital do Tocantins, desde sua concepção buscou incorporar em seu planejamento urbanístico a delimitação de áreas verdes e praças com o objetivo de assegurar o conforto térmico, lazer e qualidade de vida à população. O presente estudo objetivou avaliar a arborização das praças das quadras urbanizadas do Plano Diretor de Palmas - TO, caracterizando e quantificando a arborização das praças implantadas em diferentes períodos e praças ainda sem infraestrutura, comparando a sua riqueza, diversidade e composição arbórea. Registrou-se a presença de 2.350 árvores de 35 famílias botânicas e 111 espécies nas praças de 12 quadras de Palmas - TO. As espécies nativas do Cerrado foram as mais frequentes em todos os tipos de praça. As análises de diversidade Alfa e Beta determinaram as praças não desmatadas como as mais diversas e dotadas de comunidades mais similares, padrões positivos que diferem dos descritos para a arborização da maioria das praças brasileiras, um modelo diferenciado que deve ser preservado e propagado pelo poder público local.
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