Variabilidade do fluxo de isopreno na Amazônia Central: simulações com modelo Megan
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X75410Palavras-chave:
Floresta tropical, Compostos orgânicos voláteis, Forçantes de emissãoResumo
Investigamos a variabilidade sazonal e intra-anual dos fluxos de isopreno na Amazônia central por meio de simulações com o Modelo de Emissões de Gases e Aerossóis da Natureza (MEGAN 2.1). Para isso utilizamos dados observacionais de temperatura do ar, radiação solar e índice de área foliar fracionado em diferentes idades foliares (novas, em crescimento, maduras e senescência). Adicionalmente, avaliamos a influência da temperatura e da radiação solar nas estimativas de emissão. Nossos resultados mostram que os maiores fluxos de isopreno ocorrem no período seco e na transição seco-chuvoso, corroborando com a variabilidade da radiação e da temperatura do ar no sítio experimental estudado. Entretanto, tais fatores ambientais não explicam toda a variação dos fluxos, demonstrando que outros agentes (i.e biológicos) também podem estar associados às emissões de isopreno na Amazônia.
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