Avaliação da eficiência na atenção básica à saúde no Estado da Paraíba: uma análise via modelo de regressão beta inflacionado
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X26729Palavras-chave:
Atenção básica, Eficiência, Regressão beta inflacionadaResumo
Este artigo tem por objetivo identificar os fatores que influenciam a eficiência dos municípios do estado da Paraíba, no que se refere ao gerenciamento dos recursos destinados à saúde, mais especificamente, à atenção básica. Para isso, utilizamos o modelo de regressão beta inflacionado em (0,1] para explicar a eficiência na atenção básica nos municípios paraibanos. Os resultados revelam que, municípios com maior população, melhores condições de saneamento básico e com maior índice FIRJAN de desenvolvimento municipal na saúde, tendem a ser mais eficientes quanto ao gerenciamento de recursos relacionados à atenção básica. Por outro lado, municípios com maior número de consultas médicas por estabelecimento de saúde tendem a ser menos eficientes. A plena eficiência no gerenciamento de recursos da atenção básica, mostrou-se intimamente relacionada ao índice FIRJAN de desenvolvimento municipal de educação.
Downloads
Referências
Almeida Junior, P. M., Souza, T. C. (2015). Estimativa de votos de dilma rousseff nas eleições presidenciais de 2010 sob o âmbito
do bolsa família. Ciência e Natura, 37(1), 12–22.
Alves, L. A. (2012). Avaliação da eficiência na atenção basíca á saúde nos municípios do estado do espírito santo. Dissertação de
Mestrado, Fundação Instituto Capixada de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças - FUCAPE, Espírito Santo.
Aquino, R., de Oliveira, N. F., Barreto, M. L. (2009). Impact of the family health program on infant mortality in brazilian
municipalities. American Journal of Public Health, 99, 97–93.
Atun, R. (2004). What are the advantages and disadvantages of restructuring a health care system to be more focused on primary
care services? Health Evidence Network.
Brasil (2006). Ministério da saúde. política nacional de atenção básica. portaria n. 648, de 28 de março de 2006. brasília, v. 143, n. 61, 2006. seção 1, p.71-76.
Brasil (2012). Indice de desempenho do sus. Ministério da Saúde, URL <http://idsus.saude.gov.br/>.Acessoem:
dejan.2017.
Cliff, A. D., Ord, J. K. (1981). Spatial processes, models & applications. Pion, 12(4), 314.
Cribari-Neto, F., Pereira, T. L. (2013). Avaliação da eficiência de administrações municipais no estado de são paulo: uma nova abordagem via modelos de regressão beta. Revista Brasileira de Biometria, 31, 270–294.
Cribari-Neto, F., Souza, T. C. (2013). Religious belief and intelligence: Worldwide evidence. Intelligence, 41, 482–489.
Cribari-Neto, F., Zeileis, A. (2010). Beta regression in r. Journal of Statistical Software, 34(2), 1–24.
Dias, R. H. (2010). Eficiência da atenção primária á saúde nos municípios brasileiros. Dissertação de Mestrado, Departamento de Economia, UnB.
Donabedian, A. (2003). An introduction to quality assurance in health care. Oxford University Press, 44(5), 655–657.
Engstrom, S., Foldevi, M., Borquist, L. S. (2001). Is general practice effective? a systematic literature review. Scandinavian Journal of Primary Health Care, 19, 131–144.
Fagundes, H., Moura, A. B. (2009). Avaliação de programas e políticas públicas. Revista Textos & Contextos, 8(1), 89–103.
Ferrari, S. L. P., Cribari-Neto, F. (2004). Beta regression for modelling rates and proportions. Journal of Applied Statistics, 31,
–815.
Forrest, C., Starfield, B. (1996). The effect of first-contact care with primary care clinicians on ambulatory health care expenditures.
Journal of Family Practice, 43, 40–48.
Guanais, . M. J., F. C. (2009). Primary care and avoidable. evidence from brazil. Journal of Ambulatory Care Management, 32(2), 115–122.
Kleiber, Z. A., C. (2008). Applied econometrics with r. Springer-Verlag, New York,URL
org/package=AER.
Kravitz, R., Duan, B. J. (2004). Evidence-based medicine, heterogeneity of treatment effects, and the trouble with averages. The Milbank quarterly, 82, 61–87.
Macinko, J., Guanais, F. C., de Souza, M. F. M. (2006). Evaluation of the impact of the family health program on infant mortality in brazil, 1990-2002. Journal of Epidemiology & Community Health, 60, 13–19.
Marinho, A. (2003). Avaliação da eficiência técnica nos serviços de saúde nos municípios do estado do rio de janeiro. Revista Brasileira de Economia, 57(3), 415–432.
McCullagh, P., Nelder, J. A. (1989). Generalized Linear Models, 2o edn. Chapman and Hall.
McFadden, D. (1974). Conditional logit analysis of qualitative choice behavior. Frontiers in Econometrics, 1, 105–142.
Mendes, A., Marques, R. M. (2014). O financiamento da atenção básica e da estratégia saúde da família no sistema único de saúde.
Saúde em Debate, 38(103), 900–916.
Ospina, R., Ferrari, S. L. P. (2010). Inflated beta distributions. Statistical Papers, 51, 111–126.
Ospina, R., Ferrari, S. L. P. (2012). A general class of zero-or-one inflated beta regression models. Computational Statistics & Data Analysis, 56, 1609–1623.
Paolino, P. (2001). Maximum likelihood estimation of models with beta-distributed dependent variables. Political Analysis, 9(1), 325–246.
Pereira, T. L., Cribari-Neto, F. (2013). Detecting model misspecification in inflated beta regressions. Communications in Statistics: Simulation and Computation, 43, 631–656.
Queiroz, M. F. M. et al. (2013). Eficiência no gasto com saúde: uma análise nos municípios do rio grande do norte. Revista Econômica do Nordeste, 44(3), 761–776.
Ramsey, J. B. (1969). Tests for specification erros in classical linear least squares regression analysis. Journal of the Royal Statistical Society B, 31, 350–371.
Rodrigues, L. B. B. et al. (2014). A atenção primária á saúde na coordenação das redes de atenção: uma revisão integrativa.
Ciência saúde coletiva, 19(2), 343–352.
Santos, E. G. F. A. (2008). Uma avaliação comparativa da eficiência dos gastos públicos com saúde nos municípios brasileiros.
Dissertação de Mestrado, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, USP.
Shea, S. et al. (1992). Predisposing factors for severe, uncontrolled hypertension in an inner-city minority population. New England Journal of Medicine, 327, 776–781.
Shi, L. (1992). The relationship between primary care and life chances. Journal of Health Care for the Poor and Underserved, 3, 21–35.
Silva, C. R., Souza, T. C. (2014). Modelagem da taxa de analfabetismo no estado da paraíba via modelo de regressão beta. Revista Brasileira de Biometria, 32, 345–359.
Simas, A. B., Barreto-Souza, W., Rocha, A. V. (2010). Improved estimators for a general class of beta regression models.
Computational Statistics & Data Analysis, 54, 348–366.
Starfield, B. (1998). Primary care: balancing health needs, services, and technology. Oxford University Press.
Stasinopoulos, R. R. A., D. M. (2007). Generalized additive models for location scale and shape (gamlss) in r. Journal of Statistical Softwar, 23(7), 1–46.
Varela, P. S., Fávero, L. P. (2008). Eficiência dos gastos municipais em saúde e educação: uma investigação através da análise envoltória no estado do rio de janeiro. Revista de Administração Pública, 42(1), 155–177.
Varela, P. S., Martins, G. A., Fávero, L. P. (2012). Desempenho dos municípios paulistas: Uma avaliação de eficiência na atenção básica à saúde. Revista de Administração, 47(4), 624–637.
Viacava, F. et al. (2012). Avaliação de desempenho de sistemas de saúde: um modelo de análise. Ciência e saúde coletiva.
Villalbi, J. et al. (1999). An evaluation of the impact of primary care reform on health. Atencion Primaria, 24, 468–474.
Weinberger, M., Oddone, E. Z., Henderson, W. G. (1996). Does increased access to primary care reduce hospital readmissions? New England Journal of Medicine, 334, 1441–1447.
Woodward., C. A., Abelson, J. S. T., Hutchison, B. (2004). What is important to continuity in home care? perspectives of key stakeholders. Social Science and Medicine, 58, 177–192.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.