Atividade Farmacológica de Extratos de Abacate (percea americana miller), Acerola (malpighia emarginata d.c.) e do flavonóide naringina no Tratamento da Dislipidemia
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X19571Palavras-chave:
fitoterápicos, dislipidemia, flavonóidesResumo
O objetivo do trabalho foi verificar a capacidade dos extratos de abacate, acerola e do flavonóide naringina sobre o perfil sanguíneo e verificar se não alteram os perfis glicêmicos e de ácido úrico de ratos Wistar. Os ratos foram alimentados com rações hipercolesterolêmica ou não hipercolesterolêmica (controle) e os extratos de acerola, abacate e o fitoterápico naringina foram oferecidos aos animais via gavagem. Utilizou-se cinquenta e quatro animais divididos em nove grupos com seis animais cada, sendo um deles não doente, outro doente não tratado, e os restantes grupos testes. Após a eutanásia coletou-se o sangue por punção cardíaca e centrifugada para a obtenção do soro. Posteriormente realizou-se dosagens de colesterol total, colesterol-HDL, triacilgliceróis, glicose, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA) e ácido úrico. Como resultado pode se obervar uma redução significativa nos teores de colesterol total e não houve alteração nos valores de AST, ALT e FA em todos os tratamentos, com exceção do grupo que recebeu 50mg/Kg de extrato de acerola, que também foi a única dose a promover aumento significativo nos teores de HDL. Quanto aos triacilgliceróis, somente os extratos de abacate e a menor dose do extrato de acerola promoveram aumento significativo.
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