Uso do solo e dinâmica de conflitos, na bacia do Rio dos Sinos - municípios de Campo Bom, Novo Hamburgo e São Leopoldo, RS, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X27023Resumo
A ocupação na região de estudo, está associada à forma como se estruturou a imigração alemã no Estado do RS. Os europeus vindos para o Rio Grande do Sul, possuíam técnicas de produção trazidas de sua origem, que proporcionaram o início à agricultura comercial. No período que sucedeu à chegada dos imigrantes, ocorreu um rápido crescimento econômico da região, baseado na atividade agrícola que abastecia a cidade de Porto Alegre. Isso originou um acúmulo de capital que propiciou o início das atividades industriais. O processo de industrialização esteve ligado ao desenvolvimento da agropecuária devido à existência de um mercado interno que dispunha de mão-de-obra e abundante matéria prima. O desenvolvimento das operações industriais e o consequente aprofundamento das relações capitalistas, estabeleceram as bases de um modelo regional socialmente excludente e insustentável do ponto de vista ambiental, motivo pelo qual se intensifica a dinâmica dos conflitos no âmbito da área estudada. O principal objetivo foi delimitar as diferentes formas de uso do solo presentes na região, identificando-se os conflitos delas decorrentes, com especial interesse nas formas de ocupação do espaço urbano e suas consequências. Nas áreas de uso tipicamente urbano, foram identificados 3 padrões de ocupação nitidamente diferenciados, definidos como alto, médio e baixo, conforme os indicadores estabelecidos (padrões de edificação, condições de infraestrutura e serviços disponíveis). As áreas que não cumprem funções tipicamente urbanas foram consideradas como reservas de valor possíveis de serem incorporados pelo mercado imobiliário. As chácaras de lazer e as áreas voltadas à produção agropecuária parecem refletir uma situação transitória na região.
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Referências
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