Estudo Hidromorfológico de Bacia Hidrográfica Urbana em Goiânia/GO
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X26411Palavras-chave:
Bacia hidrográfica, Hipsometria, Fisiografia.Resumo
Quantificar as consequências do escoamento superficial e grau de infiltração em bacia urbana permite avaliar o padrão de drenagem dos canais, a ocorrência de enchentes e erosões. O objetivo deste estudo foi estudar a hidromorfologia da bacia hidrográfica urbana do córrego Botafogo visando quantificar os parâmetros físicos e morfológicos que interferem no seu comportamento hidrológico. A metodologia utilizada no estudo foi o emprego de equações numéricas, além dos dados raster e vetoriais gerados em programa SIG, favorecendo a investigação dos parâmetros de linearidade, área, comprimento e hipsometria da bacia, revelando, assim, o comportamento da fisiografia da bacia e indicando os índices morfológicos que interferem na sua atividade hidrológica. As enchentes no Córrego Botafogo têm sido frequentes em decorrência do gradiente altimétrico (143 m) do corpo hídrico que nasce na cota 844 m e deságua na altitude de 701 m em relação ao nível do mar, indicando um relevo com pouco declive que contribui para a rápida concentração das águas de chuva no Córrego Botafogo e nos seus afluentes. A bacia do Córrego Botafogo é mal drenada (0,58 km-1), sugerindo portanto que a ocorrência de alagamentos tem relação com o relevo.Downloads
Referências
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