Pré-tratamentos na produção de etanol de segunda geração

Autores

  • Eduardo de Rossi Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR
  • Cleber Antonio Lindino Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR
  • Kenia Gabriela dos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR
  • Reinaldo Aparecido Bariccatti Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR
  • Paulo André Cremonez Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR
  • Jhonatas Antoneli Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR
  • Willian Cezar Nadaleti Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236130813596

Palavras-chave:

Energias renováveis, Biocombustível, Hidrólise, Celulose

Resumo

O aumento da produção de etanol sem expansão das áreas de plantio vem sendo estudado, no Brasil, mais intensivamente desde a iniciativa Proálcool. O biocombustível celulósico é considerado uma alternativa para expandir esta produção em larga escala, pois, não apenas possibilita a utilização do bagaço de cana, como também qualquer material lignocelulósico, e partes não comestíveis das plantas, além de que, o apelo ambiental viabiliza a produção em curto prazo. Um dos desafios é melhorar o processo de hidrólise da celulose e hemicelulose, sendo que a primeira apresenta uma estrutura quase cristalina e a segunda tem uma estrutura menos regular. O presente trabalho tem como objetivo relatar os principais pré-tratamentos utilizados com intuito de expor a celulose e a hemicelulose para a hidrólise (sacarificação). O grande desafio é devido à metabolização do polissacarídeo que gradativamente é dificultada à medida que aumenta complexidade de sua cadeia. A degradação da celulose trama uma rede de diversas possibilidades sendo possível até a produção de combustível para aviões a jato. Mesmo com o fato desta área de pesquisa ser recente, já existe fábrica piloto para tal produção e as primeiras refinarias instaladas entraram em funcionamento em 2011, contudo para que esta se difunda e ganhe mercado terá de competir com o poderoso mercado do petróleo.

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Biografia do Autor

Eduardo de Rossi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Mestrando em Energia na Agricultura - Unioeste
Tecnólogo em Biocombustíveis - UFPR

Cleber Antonio Lindino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Graduação em Licenciatura Plena e Bacharelado em Química, mestrado em Química, doutorado em Ciências, mestrado e doutorado em química, Professor no Mestrado em Engenharia de Energia na Agricultura, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus Cascavel/Paraná-Brasil.

Kenia Gabriela dos Santos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Graduação de Tecnologia em Biocombustíveis, Mestranda em Engenharia de Energia na Agricultura, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus Cascavel/Paraná-Brasil

Reinaldo Aparecido Bariccatti, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Graduação em Química, Bacharelado e Tecnológico,  Professor no Mestrado em Engenharia de Energia na Agricultura, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus Cascavel/Paraná-Brasil.

Paulo André Cremonez, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Graduação de Tecnologia em Biocombustíveis, Mestrando em Engenharia de Energia na Agricultura, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus Cascavel/Paraná-Brasil.

Jhonatas Antoneli, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Jhonatas Antoneli <jonatas-a@hotmail.com>, graduação de tecnologia em gerenciamento ambiental Mestrando em Engenharia de Energia na Agricultura, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - campus Cascavel/Paraná-Brasil.

Willian Cezar Nadaleti, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Graduação em engenharia ambiental, meste em Energia na Agricultura, Doutorando em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis - SC

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Publicado

2014-09-01

Como Citar

Rossi, E. de, Lindino, C. A., Santos, K. G. dos, Bariccatti, R. A., Cremonez, P. A., Antoneli, J., & Nadaleti, W. C. (2014). Pré-tratamentos na produção de etanol de segunda geração. Revista Monografias Ambientais, 13(4), 3516–3522. https://doi.org/10.5902/2236130813596

Edição

Seção

ARTIGOS

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