Potencialidades e fragilidades de um curso de Engenharia Química pela análise de egressos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2318133869857

Palavras-chave:

Egressos, Diretrizes Curriculares Nacionais, avaliação, gestão educacional, educação

Resumo

A análise de um curso a partir da visão do seu egresso, revela não apenas a percepção do ex-aluno, mas apresenta visões do mundo do trabalho sobre questões inerentes à formação acadêmica. Assim, por meio da avaliação do egresso de Engenharia Química da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, apresentam-se dados da aplicação do instrumento validado ‘Escala de avaliação de cursos de Engenharia pelos egressos’. O instrumento foi aplicado aos egressos de Engenharia Química na UFTM formados de 2014 a 2020. Foram identificadas as potencialidades e fragilidades do curso quanto às competências essenciais e esperadas, à satisfação geral quanto à qualidade do ensino, didática e currículo que o curso já realiza e as que precisam de maior investimento e atenção. Além disso, foram destacadas as dificuldades usuais encontradas ao ingressar no mundo do trabalho; desenvolvimento para adequação às exigências de mercado; necessidade de mudanças na abordagem do ensino; alterações físico-estruturais e formas diferenciadas de avaliação. Aspectos como atividades extracurriculares, estágios e perspectivas profissionais foram avaliadas como potencialidades no sentido de direcionar a implantação das novas diretrizes curriculares nacionais e fomentar o foco na abordagem e desenvolvimento por competências.

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Biografia do Autor

Arthur Caixeta Coimbra Lopes, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

 Graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 

Vinicius Henrique Vivas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), mestre em Engenharia Química (Bolsista CNPq) pela Universidade Federal de Minas Gerais  (UFMG).

Beatriz Gaydeczka, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Contestado (UnC, 2003), em Licenciada em Letras pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR, 2003), mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté (UNITAU, 2006) e doutorado em Letras na Universidade de São Paulo (USP, 2012). É Professora Associada na Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, no Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas (ICTE). Atua na Graduação e na Pós-Graduação (Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica) enfocando metodologia científica, comunicação, leitura e produção de textos técnicos para as engenharias, discurso acadêmico e propriedade intelectual.

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Publicado

02-07-2022

Como Citar

Silva, P. P., Lopes, A. C. C., Vivas, V. H., & Gaydeczka, B. (2022). Potencialidades e fragilidades de um curso de Engenharia Química pela análise de egressos. Revista De Gestão E Avaliação Educacional, 11(20), e698557, p. 1–18. https://doi.org/10.5902/2318133869857