Philosophizing without metaphysics? From the "Supplements" to the "Parerga"
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633552Palabras clave:
Metafísica, Suplementos (Tomo II O mundo), Parerga e paralipomena.Resumen
Uma interpretação disseminada entre os estudiosos afirma que nas obras de maturidade (Suplementos e Parerga) Schopenhauer teria reduzido seu empenho em sustentar o sistema metafísico, tal como exposto em O mundo como vontade e representação, em favor de uma filosofia voltada principalmente à fenomenalidade. Isso resultaria em uma filosofia menos aporética e mais atraente para os leitores não acadêmicos, que, de fato, premiaram com o sucesso a sua obra madura (Parerga e Paralipomena). O presente ensaio procura mostrar que, pelo contrário, o tema metafísico e a abordagem sistemática jamais são diminuídos em Schopenhauer. Não se trata de um filosofar sem metafísica, mas de uma reflexão cada vez mais atenta seja à complexidade do mundo (natural e humano) seja à crescente importância e autonomia do conhecimento científico em relação à investigação filosófica. E justamente o diálogo cada vez mais estreito com as ciências leva Schopenhauer a remodelar o sistema e o discurso metafísicos, em um filosofar inovador em relação à tradição clássica pós-kantiana e ao seu próprio posicionamento de 1819, capaz de atrair inteiras gerações de leitores.Descargas
Citas
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Trad. Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2005.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Tomo II. Trad. Jair Barboza. São Paulo, Editora UNESP, 2015.
SCHOPENHAUER, A. Parerga e paralipomena. Tomo secondo. A cura di Mario Carpitella. Milano: Adelphi Edizioni, 2007.
SCHOPENHAUER, A. Der handschriftliche Nachlass in fünf Bänden. Band I. Hrsg. von Arthur Hübscher. München: Deutscher Taschenbuch Verlag, 1985.
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