A "fenomenologia da vida ética" de Arthur Schopenhauer

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DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378639793

Palavras-chave:

Moral, Compaixão, Justiça, Caridade, Ciência, Bondade

Resumo

Nós nos propomos analisar e interpretar em que sentido a descrição de Philonenko de que Schopenhauer desenvolveu uma “fenomenologia da vida ética” pode ser lida sem grandes problemas, se nos detivermos à sua fundamentação empírica da moral, exposta em Sobre o Fundamento da Moral. Caso a estendamos à metafísica dos costumes do filósofo, como fez Philonenko, essa expressão já será inadequada pelo fato da última não ter por objeto nenhum fenômeno, mas o que se “esconde por trás deles (...), a coisa em si mesma”. Esse esclarecimento também nos ajudará a evidenciar que Schopenhauer inovou cientificamente, na moral, ao reconduzir as ações humanas a três motivos fundamentais: o bem-estar próprio, alheio e o mal-estar alheio (predicados, respectivamente, por egoísmo, bondade e malevolência); e ao explicar a possibilidade da segunda motivação como oriunda do sentimento da compaixão (divisível em um grau negativo, o da justiça, e um positivo, a caridade).

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Biografia do Autor

Guilherme Marconi Germer, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas e Università del Salento

Pós-doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo

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Publicado

2020-04-15

Como Citar

Germer, G. M. (2020). A "fenomenologia da vida ética" de Arthur Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 11(1), 193–226. https://doi.org/10.5902/2179378639793

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