Potencial antioxidante in vitro das folhas de ipomoea cairica l. sweet

Autores

  • Caroline Borges Weiler Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Janaina Kieling Fröhlich Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Aline Augusti Boligon Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS https://orcid.org/0000-0002-6001-1313
  • Vanessa Janovik Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Margareth Linde Athayde Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS https://orcid.org/0000-0002-0801-009X

DOI:

https://doi.org/10.5902/223658342527

Palavras-chave:

Ipomoea cairica; Corda­de­viola; DPPH; Atividade antioxidante; Compostos fenólicos; Folhas.

Resumo

O presente trabalho descreve a avaliação da atividade antioxidante e o doseamento de polifenóis totais das frações acetato de etila (AcOEt) e diclorometano (CH2Cl2) das folhas de Ipomoea cairica L. Sweet, uma planta pertencente à família Convolvulaceae. Essa espécie é conhecida popularmente como corda-de-viola e é utilizada na medicina popular brasileira, como anti-inflamatório e antirreumático. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do DPPH e cada fração teve o IC50 calculado. O IC50 apresentou valores de 43,06 μg/mL para a fração CH2Cl2 e de 45,43μg/mL para a fração AcOEt. O conteúdo de polifenóis foi determinado através da utilização dos padrões de ácido pirogálico e ácido gálico. Nesse trabalho não foi possívelestabelecer uma relação positiva entre a quantidade de compostos fenólicos e a atividade antioxidante desempenhada pelas frações acetato de etila e diclorometano, uma vez que ambas apresentaram comportamentos semelhantes frente ao DPPH, mas distintos na quantificação de compostos fenólicos.Palavras-chave: Ipomoea cairica, corda-de-viola, DPPH,atividade antioxidante, compostos fenólicos, folhas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Caroline Borges Weiler, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria(2009) e mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Santa Maria(2012). Atuando principalmente nos seguintes temas:Antifúngicos, Suscetibilidade, Malassezia pachydermatis.

Janaina Kieling Fröhlich, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Farmacêutica generalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Santa Maria (Área de concentração: Controle e avaliação de insumos e produtos farmacêuticos; Linha de pesquisa: Farmacognosia, fitoquímica e farmacologia de produtos naturais e bioativos) com trabalhos na área de fitoquímica, atividades biológicas de plantas e isolamento de princípios ativos. Doutora em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (Área de concentração: Fármacos e medicamentos),com trabalhos na área de pesquisa e desenvolvimento de nanopartículas contendo extrato de planta caracterizado e ensaios farmacológicos. Trabalhou no Controle de Qualidade Físico-Químico do Laboratório Farmacêutico Elofar onde atuou como analista físico-químico pleno, sendo responsável pelas análises de teor e impurezas de produtos finais e matérias-primas, bem como das análises de validação de processos e de limpeza através da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência. Atualmente é farmacêutica da Farmácia Iônica, onde é responsável pelo laboratório de manipulação.

Aline Augusti Boligon, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2007) e em Formação de Professores - UFSM (2012). É Mestre e Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Santa Maria, títulos obtidos em 2010 e 2014, respectivamente. Tem experiência em Fitoquímica, atuando principalmente em isolamento, elucidação estrutural, técnicas cromatográficas, análises de produtos naturais, atividade biológica in vitro/in vivo e mecanismo de ação. Atualmente trabalha com incorporação de extratos vegetais a formulações e validação de metodologia analítica por cromatografia líquida.

Vanessa Janovik, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria (2008). Tem experiência na área de Fitoquímica, Farmacognosia e Química de Produtos Naturais. Possui mestrado em Ciências Farmacêuticas (UFSM - 2011), na área de Controle e Avaliação de Insumos e Produtos Farmacêuticos, sub-área de Farmacognosia, Fitoquímica e Farmacologia de Produtos Naturais Bioativos.

Margareth Linde Athayde, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Farmácia e Bioquimica e Farmácia Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (1981), mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993) e doutorado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000). Atualmente é professor associado III na Universidade Federal de Santa Maria e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Mestrado e Doutorado). Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Fitoquímica e produtos naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: isolamento, elucidação estrutural e atividades biológicas de metabólitos secundários.

Referências

Lima OOA, Braz­Filho R. Dibenzylbutyrolactones lignans and coumarins from Ipomoea cairica. J Braz Chem Soc 1997; 8: 235­238.

Pereda­Miranda R, Hernández­Carlos B. HPLC isolation and structural elucidation of diastereomeric niloyl ester tetrasaccharides from Mexican scammony root. Tetrahedron 2002; 58: 3145­3154.

Pereda­Miranda R. Biodynamic oligosaccharides from Convolvulaceae: Isolation, structural elucidation and biological activities. Rev Latinoamer Quím 1997; 25: 97­101.

Cao S, Guzza RC, Wisse JH, Miller JS, Evans R, Kingston DGI. J Nat Prod 2005, 68: 487­492.

Meira M, David JM, David JP, Araújo SV, Regis TL, Giulietti AM, Queiroz LP. Constituintes químicos de Ipomoea subincana Meisn. (Convolvulaceae). Quím Nova 2008, 31 (4): 751­754.

Procópio SO, Ferreira EA, Silva EAM, Silva AA, Rufino RJN, Santos JB. Estudos anatômicos de folhas de espécies de plantas daninhas de grande ocorrência no Brasil. III. Galinsoga parviflora, Crotalaria incana, Conyza bonariensis e Ipomoea cairica. Planta Daninha 2003, 21 (1): 1­9.

Thomas TG, Rao S, Lal S. Mosquito larvicidal properties of essential oil of an indigenous plant, Ipomoea cairica Linn. Jpn J Infect Dis 2004, 57 (1): 176­177.

Ferreira AA, Oliveira PM, Evangelista EA, Alves RB, Pizziollo VR, Brasileiro BG, Rodrigues FMO, Silveira D, Raslan DS. Atividades biológicas das partes aéreas de Ipomoea cairica (Convolvulaceae). RBPM 2006, 8 (2): 14­18.

Pio Correa M. Dicionário da plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, Ministério da Agricultura, IBDF, 1978. 1926p.

Franco IJ, Fontana VL. Ervas & plantas: a medicina dos simples. Erechim: Livraria Vida, 1997. 177p.

Schroder HC, et al. Differential in vitro anti­HIV activity of natural lignans. Zeitschrift für Naturforschung 1990, 45: 1215­1221.

Jang YP, Kim R, Choi HY, Kim J, Kim SG, Markelonis GJ, Oh TH, Kim YC. Arctigenin protects cultured cortical neurons from glutamate­induced neurodegeneration by binding to kainate receptor. J Neur Res 2002, 68 (2): 233­240.

Cho­Minkyung MK, Janga YP, Kima YC, Kima SG. Arctigenin, a phenylpropanoid dibenzylbutyrolactone lignan, inhibits map kinases and AP­1 activation via potent MKK inhibition: the role in TNFalpha inhibition. International Immunopharmacology 2004, 10/11: 1419­1429.

Gordon M H. Dietary antioxidants in disease prevention. Nat Prod Rep 1996; 4: 265­272.

Chandra S, Meija EG. Polyphenolic Compounds, Antioxidant Capacity, and Quinone Reductase Activity of an Aqueous Extract of Ardisia compressa in comparison to Mate (Ilex paraguariensis) and Green (Camellia sinensis) Teas. J Agric Food Chem 2004; 52: 3583­3589.

Droge W. Free radicals in the physiological control of cell function. Physiol Rev 2002; 82: 47­95.

Choi CW, Kim SC, Hwang SS, Choi BK, Ahn HJ, Lee MY, Park SH, Kim SK. Antioxidant activity and free radical scavenging capacity between Korean medicinal plants and flavonoids by assayguided comparison. Plant Sci 2002; 163: 1161­1168.

Kulisic T, Radonic A, Katanilic V, Milos M. Use of different methods for testing antioxidative activity of oregano essential oil. Food Chem 2004; 85: 633­640.

Rice­Evans CA, Miller NJ, Paganga G. Structure – antioxidant activity relationships of flavonoids and phenolic acids. Free Rad Biol Med 1996; 20(7): 933­956.

Duarte­Almeida JM, Santos RJ, Genovese MI, Lajolo, FM. Avaliação da atividade antioxidante utilizando sistema ß­caroteno/ácido linoléico e método de seqüestro de radicais DPPH. Ciênc Tecnol Aliment 2006; 26(2): 446­452.

Boligon AA, Magoga BR, Feltrin AC, Janovik V, Athayde ML. Potencial antioxidante invitro, conteúdo de fenóis e flavonóides nos ramos de Scutia buxifolia Reissek. Revista Saúde 2009, 35 (1): 34­38.

Matthäus B. Antioxidant Activity of Extracts Obtained from Residues of Different Oilseeds. J Agric Food Chem 2002; 50: 3444­3452.

Ursini F, Maiorino M, Marazzoni P, Roveri A, Pifferi G. A novel antioxidant flavonoid (idb 1031) affecting molecular mechanisms of cellular activation. Free Rad Biol Med 1994; 16(5): 547­553.

Downloads

Publicado

2011-06-27

Como Citar

Weiler, C. B., Fröhlich, J. K., Boligon, A. A., Janovik, V., & Athayde, M. L. (2011). Potencial antioxidante in vitro das folhas de ipomoea cairica l. sweet. Saúde (Santa Maria), 36(2), 55–61. https://doi.org/10.5902/223658342527

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)