Saúde (Santa Maria)
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude
<p style="text-align: justify;">Saúde (Santa Maria) é uma revista acadêmico-científica em formato online que visa divulgar a produção científica na área da saúde. Foi criada em 1978, ISSN 0103-4499 versão impressa, passando a versão online em 2004 e ingressando no SEER em 2010. Editada e publicada pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS, Brasil). A sua missão é a publicação de resultados originais de pesquisas na área da saúde abrangidos pelas seções do periódico, em português, e/ou inglês e/ou espanhol. Publicada com periodicidade de <strong>fluxo contínuo.</strong></p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2236-5834 | Qualis/CAPES (2017-2020) = B1</strong></p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRSaúde (Santa Maria)0103-4499<p>Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR" target="_blank">https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR</a>/.</p><p> A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:</p><p> <strong>1. Política para Periódicos de Acesso Livre</strong> </p><p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p><p> a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p> b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p> c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).</p><p>Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR" target="_blank">https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR</a>/.</p>Saúde mental de trabalhadores da saúde em eventos extremos: pistas sobre o processo de cuidado
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/91203
<p>O objetivo da presente comunicação breve é realizar um apanhado conceitual dos principais temas relacionados a desastres e emergências em Saúde Pública, buscando pistas acerca do cuidado em saúde mental de trabalhadores da saúde que atuam nesses contextos. Para isso, foram utilizados documentos de organizações, tais como Comitê Permanente Interagências, Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz. A partir dos materiais revisados, evidencia-se a relevância do cuidado em saúde mental voltado aos trabalhadores da saúde que atuam em eventos extremos e também são afetados por eles. Entende-se que estudos empíricos, especialmente no que se refere às particularidades do contexto brasileiro e do Sistema Único de Saúde (SUS), podem contribuir na construção de estratégias de cuidado à saúde mental desses trabalhadores.</p>Lara Irene Leite da CostaRita de Cássia Maciazeki-GomesBeatriz Schmidt
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2025-11-182025-11-1851e91203e9120310.5902/2236583491203Associação entre atividade muscular inspiratória e volumes pulmonares na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/71292
<p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a correlação entre os volumes pulmonares e a atividade muscular inspiratória do músculo esternocleidomastoideo (ECM) em pacientes com DPOC. <strong>Métodos: </strong>Estudo transversal que avaliou pacientes com DPOC (GOLD II a IV) quanto às suas características antropométricas, volumes pulmonares e atividade eletromiográfica do músculo ECM em eupneia. A capacidade vital forçada (CVF), volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF<sub>1</sub>), fluxo expirado forçado entre 25 e 75% da CVF (FEF<sub>25-75%</sub>) e a Relação VEF<sub>1</sub>/CVF<sub>%pred</sub> foram avaliados por espirometria digital. A atividade eletromiográfica foi avaliada por meio de eletromiógrafo de superfície com obtenção dos valores em percentual de <em>root meansquare</em> (%RMS). <strong>Resultados: </strong>Amostra (n= 17) (sexo masculino: n= 10) com média de idade de 63,5±7,8 anos e índice de massa corporal de 24,8±5,2 Kg/m<sup>2</sup>. Evidenciada associação inversa e moderada entre a ativação eletromiográfica do ECM e o VEF<sub>1</sub>/CVF<sub>%pred</sub> (r= - 0,515; p= 0,035).<strong> Considerações Finais: </strong> Houve associação inversa e significativa entre o padrão obstrutivo, representado pela relação VEF<sub>1</sub>/CVF<sub>%pred</sub>, e a ativação eletromiográfica do músculo ECM, demonstrando maior ativação de tal musculatura acessória.</p>Dulciane Nunes PaivaDiogo Fanfa BordinLitiele Evelin WagnerNicolas de Almeida ZiemannAlexander Romão Vieira MorinélliJéssica Luiza Pedroso da SilvaBruna Eduarda DiehlFabiana Rafaela Santos de MelloIsabella Martins de AlbuquerqueDannuey Machado Cardoso
Copyright (c) 2025 Dulciane Nunes Paiva, Diogo Fanfa Bordin, Litiele Evelin Wagner, Nicolas de Almeida Ziemann, Alexander Romão Vieira Morinélli, Jéssica Luiza Pedroso da Silva, Bruna Eduarda Diehl, Fabiana Rafaela Santos de Mello, Isabella Martins de Albuquerque, Dannuey Machado Cardoso
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2025-10-232025-10-2351e71292e7129210.5902/2236583471292Efeitos protetores da melatonina no osso em ratas ovariectomizadas: insights a partir da histomorfometria
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/93537
<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os efeitos da melatonina sobre parâmetros estruturais e de remodelação nas tíbias de ratas fêmeas <em>Wistar</em> ovariectomizadas (OVX) e submetidas à cirurgia SHAM. <strong>Métodos:</strong> Sessenta ratas<em> Wistar</em> foram submetidas à cirurgia de OVX (n=30) ou cirurgia SHAM (n=30) com 20 semanas de idade. Após a cirurgia, cada grupo foi dividido em três subgrupos (n=10) que receberam melatonina na dose 20 mg/kg, 50 mg/kg ou placebo por gavagem oral por 8 semanas, iniciadas 12 semanas após a cirurgia. Quando os animais atingiram 40 semanas de idade, as tíbias foram coletadas para análise histomorfométrica. <strong>Resultados:</strong> Ambas as doses (20 e 50 mg/kg) mantiveram a fração de volume ósseo (BV/TV). A dose de 50 mg/kg preservou o número de trabéculas (Tb.N), a separação entre as trabéculas (Tb.Sp) e reduziu significativamente a superfície erodida (ES/BS), evidenciando preservação da microarquitetura óssea e diminuição da reabsorção. Em ratas SHAM, a melatonina na dose de 50 mg/kg também reduziu ES/BS. Não foi observada correlação entre peso corporal e parâmetros ósseos. Os níveis de HbA1c foram significativamente menores nas ratas OVX tratadas com melatonina em ambas as doses. Não foram observadas alterações significativas em outros marcadores bioquímicos ou nos níveis de CTX. <strong>Conclusão:</strong> A melatonina, particularmente na dose de 50 mg/kg, preservou significativamente a microarquitetura óssea e atenuou a perda óssea em ratas OVX. Seu efeito limitado em ratas SHAM evidencia que a eficácia da melatonina é maior em condições de deficiência estrogênica. Esses achados destacam o potencial da melatonina como agente terapêutico para a perda óssea e as complicações metabólicas relacionadas à menopausa, apoiando a realização de pesquisas translacionais adicionais.</p>Fatima Sandmann AfonsoRafaela CeronAngela Maria ReckLeticia Capote dos SantosLorena BaviaMaritana Mela ProdocimoLiliane RoskampThais Andrade Costa CasagrandeVicente Florentino Castaldo AndradeCarolina Aguiar Moreira
Copyright (c) 2025 Fatima Sandmann Afonso, Rafaela Ceron, Angela Maria Reck, Leticia Capote dos Santos, Lorena Bavia, Maritana Mela Prodocimo, Liliane Roskamp, Thais Andrade Costa Casagrande, Vicente Florentino Castaldo Andrade, Carolina Aguiar Moreira
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2025-09-042025-09-0451e93537e9353710.5902/2236583493537Influência do estresse no comportamento alimentar de nutrizes durante a pandemia de COVID-19
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/85711
<p><strong>Objetivo:</strong> O estudo teve como objetivo avaliar a correlação entre estresse percebido e comportamento alimentar de lactantes durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado entre outubro e novembro de 2020. Os dados sociodemográficos e antropométricos foram coletados por meio de questionário online, aplicado pela técnica de amostragem bola de neve. O estresse foi mensurado pela <em>Perceived Stress Scale</em> (PSS-10) e o comportamento alimentar pelo <em>Three-Factor Eating Questionnaire</em> (TFEQ-R21). As análises foram realizadas no software SPSS, incluindo estatística descritiva e teste de correlação de Spearman. <strong>Resultados:</strong> Participaram 195 lactantes, com idade entre 18 e 44 anos. Os resultados indicaram correlação positiva entre o estresse percebido e os domínios descontrole alimentar e alimentação emocional, e correlação negativa entre estresse e restrição cognitiva. <strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que o estresse esteve associado a padrões alimentares desfavoráveis em lactantes durante o período de isolamento social decorrente da pandemia da COVID-19, destacando a importância de estratégias de suporte psicológico e nutricional voltadas a esse grupo populacional.</p>Laudicéia Ferreira FróisJoão Paulo Lima de OliveiraLuani Gabriele Santos SilvaMaria Luiza Prado Sant'AnnaLahis Cristina Morais de MouraLílian Gonçalves Teixeira
Copyright (c) 2025 Laudicéia Ferreira Fróis, João Paulo Lima de Oliveira, Luani Gabriele Santos Silva, Maria Luiza Prado Sant'Anna, Lahis Cristina Morais de Moura, Lílian Gonçalves Teixeira
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2025-09-182025-09-1851e85711e8571110.5902/2236583485711Conhecimento das primigestas sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo (AME)
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/86855
<p><strong>Objetivo:</strong> identificar o conhecimento das primigestas sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo no estado de Santa Catarina no ano de 2023. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, no qual fizeram parte da pesquisa 11 primigestas que estavam no terceiro trimestre de gestação durante o período da coleta de dados que ocorreu no mês de Julho do ano de 2023. As participantes foram convidadas a partir de mídias sociais. Os dados foram coletados através de um formulário elaborado pelas pesquisadoras com perguntas abertas e fechadas. Os mesmos foram segmentados e categorizados em uma planilha da ferramenta Microsoft Office Excel®, a análise dos resultados foi feita através da temática de Minayo, e os resultados discutidos através da literatura científica, buscando aproximações e discrepâncias. <strong>Resultados:</strong> onze primigestas fizeram parte da pesquisa e o resultado que obtivemos sobre o conhecimento das participantes em relação à categoria “benefícios para o bebê” mostrou que a maioria delas possui um bom domínio do assunto. No entanto, em relação aos “benefícios para a mãe”, elas não demonstraram tanto conhecimento quanto aos benefícios do aleitamento materno exclusivo para o bebê. <strong>Considerações finais:</strong> conclui-se que a maioria das gestantes demonstrou ter algum conhecimento acerca do aleitamento materno e seus benefícios, no entanto, identificamos que as mães estão mais focadas com os cuidados e manejos do bebê, e acabam esquecendo que também são as protagonistas desse período.</p>Eduarda Helena Philippi TorquatoGhessy Cristine de MelloStheffany Gabriele Couto de SousaCarine de Freitas Milarch
Copyright (c) 2025 Eduarda Helena Philippi Torquato, Ghessy Cristine de Mello, Stheffany Gabriele Couto de Sousa, Carine de Freitas Milarch
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2025-09-092025-09-0951e86855e8685510.5902/2236583486855Capacidade funcional pós-COVID-19: o sexo importa?
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/89031
<p><strong>Objetivos</strong>: Avaliar a capacidade funcional e analisar as variáveis cardiorrespiratórias no teste de caminhada de seis minutos (TC6) de pacientes pós-COVID-19 grave, comparando-os quanto ao sexo. <strong>Métodos</strong>: Estudo transversal realizado no Ambulatório de Reabilitação Pós-COVID-19 de um Hospital Universitário. A amostra constituiu-se por pacientes maiores de 18 anos, que estiveram internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foram encaminhados após a alta hospitalar ao Ambulatório. O TC6 foi realizado de acordo com as recomendações da <em>American Thoracic Society</em>. As variáveis mensuradas: frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, saturação periférica de oxigênio (SpO<sub>2</sub>), sintomas de sensação de dispneia e de fadiga dos membros inferiores (MMII) e distância percorrida e prevista. <strong>Resultados</strong>: Setenta pacientes (37 do sexo masculino, 56,4±13,9 anos e 33 do sexo feminino, 48,4±11,7 anos) participaram do estudo. A porcentagem da distância percorrida ficou abaixo do previsto no geral (73,06±14,40%), no sexo feminino (71,68±15,72%) e no masculino (74,04±13,36%), sem diferenças significativas. Entretanto, a distância média percorrida em metros foi menor no sexo feminino. As variáveis cardiorrespiratórias, foram significativamente mais comprometidas no sexo feminino, com menores valores de SpO<sub>2</sub> basal e variação de SpO2, durante o teste. Ademais, foi observado uma maior percepção de dispneia e fadiga nos MMII tanto durante o teste quanto no primeiro do período de recuperação. <strong>Considerações Finais</strong>: Pacientes pós COVID-19 grave, principalmente do sexo feminino, apresentam comprometimento na capacidade funcional, na SpO<sub>2</sub>, na sensação de dispneia e fadiga demostrado no TC6.</p>Bianca Rangel da SilvaMarcelo Turchiello GavioliMatheus Weide SolnerJuliana Alves SouzaIsabella Martins de AlbuquerqueAdriane Schmidt Pasqualoto
Copyright (c) 2025 Bianca Rangel da Silva, Marcelo Turchiello Gavioli, Matheus Weide Solner, Juliana Alves Souza, Isabella Martins de Albuquerque, Adriane Schmidt Pasqualoto
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2025-11-182025-11-1851e89031e8903110.5902/2236583489031Opinião de estudantes e profissionais sobre simulações in situ para atendimento da hemorragia pós-parto
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/93152
<p><strong>Objetivo: </strong>Avaliar a opinião de estudantes e profissionais de saúde sobre as simulações <em>in situ</em> de casos de HPP. <strong>Métodos: </strong>De Julho de 2023 a Janeiro de 2024 foram realizadas simulações de casos de HPP nos locais de atendimento (Centro Obstétrico, enfermaria de alojamento conjunto) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina - HU-UFSC/Ebserh. A pesquisa foi realizada através de questionários preenchidos <em>online </em>pelos participantes das simulações. Os dados foram analisados com estatística descritiva e as respostas abertas através da análise de conteúdo. <strong>Resultados: </strong>Participaram do estudo 46 pessoas (22 estudantes de graduação, 7 residentes de Ginecologia e Obstetrícia e 17 profissionais do hospital). Os sentimentos mais prevalentes foram de expectativa e curiosidade, e alguns participantes relataram medo, ansiedade e angústia. Quase todos os respondentes se sentiram satisfeitos com a simulação, ressaltaram ter aprendido novas manobras e aprimorado seus conhecimentos. A análise de conteúdo das respostas abertas revelou categorias como satisfação, medo/desconforto e impossibilidade de atingir a suspensão da descrença. Sobre necessidades de modificações percebidas após a simulação foram citadas: melhor comunicação e sincronia da equipe e maior tempo de estudo. Os participantes relataram diferenças entre a realidade e a simulação, mas perceberam maior eficiência e segurança/tranquilidade em atendimentos posteriores. <strong>Considerações Finais: </strong>Concluímos que simulações <em>in situ</em> são eficazes no treinamento dos profissionais de saúde para situações críticas como a HPP.</p>Juliana Vieira CaixetaRoxana KnobelLia Guarezi MengardaMariana de SalesSarah Vitória Bristot CarnevalliJuliana Zeferino Reinaldo
Copyright (c) 2025 Juliana Vieira Caixeta, Roxana Knobel, Lia Guarezi Mengarda, Mariana de Sales, Sarah Vitória Bristot Carnevalli, Juliana Zeferino Reinaldo
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2025-10-032025-10-0351e93152e9315210.5902/2236583493152Alterações na cinemática da marcha de pacientes atáxicos associada a dupla tarefa: um estudo comparativo
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/74394
<p><strong>Objetivo:</strong> Comparar as alterações da cinemática da marcha associada a dupla tarefa de pacientes atáxicos com indivíduos hígidos. <strong>Métodos:</strong> Estudo observacional do tipo analítico e de caráter comparativo, com abordagem transversal. Foram avaliados oito indivíduos com idades entre 34 e 57 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos, um grupo de pacientes com ataxia cerebelar (n = 4) e um grupo controle hígido (n = 4). Primeiramente realizou-se as tarefas simples: marcha, tarefa cognitiva e tarefa cognitivo-motora. Após, foram realizadas as duplas tarefas, onde a marcha foi associada à tarefa cognitiva e tarefa cognitivo-motora. A avaliação da marcha foi feita através de um sistema de captura da trajetória tridimensional da marcha e as variáveis avaliadas foram velocidade, cadência, largura do passo, comprimento da passada, tempo da passada e tempo de apoio duplo. <strong>Resultados:</strong> Foram encontradas alterações na cinemática da marcha dos atáxicos comparando com os hígidos, porém sem diferença significativa para a maioria das variáveis. Apenas o comprimento da passada mostrou diferença significativa entre os grupos durante a dupla tarefa cognitiva. Nas duplas tarefas, os atáxicos apresentaram pior desempenho, com uma marcha mais lenta, base mais alargada, menor passada e duplo apoio mais demorado. Pela variação de desempenho, a dupla tarefa cognitivo-motora foi a que mais impactou na cinemática da marcha dos atáxicos e do grupo hígido. <strong>Considerações finais:</strong> Existe alteração na cinemática da marcha de pacientes atáxicos e hígidos quando adicionada uma dupla tarefa, seja ela cognitiva ou cognitivo-motora, com maior variação de desempenho nos participantes atáxicos. O estudo sugere que as alterações encontradas na marcha visam estabelecer o equilíbrio dos participantes atáxicos quando inserida uma dupla tarefa, diminuindo as chances de quedas.</p>Carina Soares da VeigaLaura Naiane Prandini MenegonFernanda TrubianLaura Buzin ZapparoliLeandro Viçosa BonettiRaquel Saccani
Copyright (c) 2025 Carina Soares da Veiga, Laura Naiane Prandini Menegon, Fernanda Trubian, Laura Buzin Zapparoli, Leandro Viçosa Bonetti, Raquel Saccani
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2025-09-092025-09-0951e74394e7439410.5902/2236583474394Percepção dos trabalhadores de feira livre sobre o câncer de pele e os hábitos de fotoproteção
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/84678
<p><strong>Introdução: </strong>O câncer de pele consiste em um crescimento anormal das células que compõem a pele. A principal causa para o surgimento dessa patologia, é a exposição solar excessiva e desprotegida. Com isso, os trabalhadores de feira livre vão apresentar mais fatores risco de aquisição de câncer de pele. <strong>Objetivo: </strong>Esse estudo teve como objetivo analisar a percepção dos trabalhadores de feira livre sobre o câncer de pele e os hábitos de fotoproteção. <strong>Método: </strong>Refere-se a um estudo de caráter descritivo e com uma abordagem quanti-qualitativa.<strong> Resultados: </strong>Os entrevistados apresentaram boa percepção quanto ao câncer de pele e sua gravidade. A maioria considera que a exposição solar é um fator de risco e que o ambiente de trabalho na qual estão inseridos proporciona maiores chances de desenvolvimento do câncer de pele. No que se refere a importância dada e utilização das práticas de fotoproteção, grande parte considera importante e o método de fotoproteção mais utilizado foi roupas com fator de proteção ou compridas. <strong>Conclusão: </strong>Há necessidade de maior incentivo a utilização dos métodos fotoprotetores, para esse grupo de risco. Além disso, estudos futuros devem explorar de modo randomizado e sistemático os hábitos de fotoproteção dos trabalhadores de feira livre.</p>Fernanda Dantas SilvaLucas Cruz TorresGislayne Tacyana dos Santos LucenaKarla Brehnda Cabral LiberatoDandara Dias Cavalcante Abreu
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2025-08-292025-08-2951e84678e8467810.5902/2236583484678Fatores associados à preocupação com a imagem corporal em estudantes de uma universidade pública brasileira
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/86380
<p><strong>Objetivo: </strong>Verificar os fatores associados à preocupação com a forma corporal entre universitários, estratificado segundo sexo. <strong>Métodos: </strong>Trata-se de um estudo transversal. A população foi composta por 3.177 estudantes dos cursos de graduação de uma universidade do sul do Brasil com matrícula ativa em 2019 e com idade igual ou superior a 18 anos. O instrumento de pesquisa foi disponibilizado de forma <em>online</em> aos participantes. A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril e junho de 2019, perfazendo 60 dias corridos. Para a análise de dados, foi aplicada a regressão logística bruta e ajustada. O nível de significância estatística adotado foi de p<0,05. <strong>Resultados: </strong>Os fatores que se mostraram associados à preocupação moderada ou alta com a forma corporal entre as estudantes do sexo feminino foram: menor idade (OR 0,95; IC 95% 0,93-0,97), maior IMC (OR 1,26; IC 95% 1,23-1,29), ter companheiro(a) (OR 1,30; IC 95% 1,07-1,58), homossexualidade (OR 1,357; IC 95% 1,069-1,722), período de estudo integral (OR 1,28; IC 95% 1,03-1,59), e muita insatisfação/insatisfação com o curso (OR 2,00; IC 95% 1,28-3,14). Para os homens, se associaram menor idade (OR 0,93; IC 95% 0,90-0,97), maior IMC (OR 1,22; IC 95% 1,17-1,26), homossexualidade (OR 2,71; IC 95% 1,81-4,06) ou bissexualidade (OR 2,57; IC 95% 1,48-4,45), e graduandos de cursos que não eram da área da saúde (OR 1,49; IC 95% 1,06-2,08). <strong>Conclusão: </strong>Os grupos mais vulneráveis à preocupação com a forma corporal foram os estudantes com menor idade, maior IMC e homossexuais; mulheres com companheiro, estudantes em período integral e com algum grau de insatisfação com curso; e homens bissexuais e de cursos que não eram da área da saúde.</p>Adrieli de Fátima Massaro LevoratoCamilo Molino GuidoniArthur Eumann MesasMarcela Maria BirolimRenne RodriguesGiovana Frazon de AndradeEdmarlon Girotto
Copyright (c) 2025 Adrieli de Fátima Massaro Levorato, Camilo Molino Guidoni, Arthur Eumann Mesas, Marcela Maria Birolim, Renne Rodrigues, Giovana Frazon de Andrade, Edmarlon Girotto
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2025-09-022025-09-0251e86380e8638010.5902/2236583486380Análise macroscópica in vivo do efeito cicatrizante do óleo-resina da Copaíba langsdorffii desf. em lesões diabéticas
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/88400
<p><strong>Objetivo:</strong> Realizar uma análise macroscópica <em>in vivo</em> do efeito cicatrizante do óleo-resina da <em>Copaíba langsdorffii</em> em lesões diabéticas<em>. </em><strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo experimental, onde foi utilizado modelo ratos <em>wistar</em> machos com peso entre 200 e 300 g, foram anestesiados e passaram pela indução do diabetes experimental, posteriormente sendo realizada a produção da ferida e feito o tratamento diário com solução salina (SS) ou óleo mineral (OM) ou óleo-resina bruto (OC) ou óleo-resina a 10% (OC 10%) da <em>Copaíba langsdorffii</em> nos grupos destinados em 1,7 e 14 dias e, por fim a analise macroscópica, toda esta pesquisa foi aprovada pela (CEUA/URCA) com parecer nº 000356/2019.2. <strong>Resultados:</strong> Após análise dos resultados, foi visto que o OC ou OC10% apresentaram 60% na prevenção da formação de crosta e o OC10% preveniu sangramento quando relacionado ao seu estado bruto. <strong>Considerações Finais:</strong> OC10% em sua formulação, apresentou um possível comportamento promissor nas atividades essenciais para a cicatrização feridas prejudicadas pela DM, onde favoreceu um ambiente adequado para a epitelização.</p>Maria Neyze Martins FernandesNathylle Régia de Sousa CaldasGuilherme Fernandes TeixeiraAndreza Gysllaynny Delmondes SaraivaAlexandre Cordeiro RodriguesBeatriz de Sa BarretoMaria do Socorro Viera LopesWoneska Rodrigues PinheiroLuis Rafael Leite Sampaio
Copyright (c) 2025 Maria Neyze Martins Fernandes, Nathylle Régia de Sousa Caldas, Guilherme Fernandes Teixeira, Andreza Gysllaynny Delmondes Saraiva, Alexandre Cordeiro Rodrigues, Beatriz de Sa Barreto, Maria do Socorro Viera Lopes, Woneska Rodrigues Pinheiro, Luis Rafael Leite Sampaio
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2025-09-022025-09-0251e88400e8840010.5902/2236583488400Resistência muscular inspiratória e capacidade funcional em homens e mulheres obesos
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/91750
<p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo teve como objetivo investigar se homens e mulheres obesos apresentam EMI e na capacidade funcional. <strong>Métodos:</strong> Dez mulheres obesas, 10 mulheres com peso normal, 9 homens obesos e 10 homens com peso normal foram submetidos à avaliação da força muscular inspiratória por meio da pressão inspiratória máxima (PImáx), da EMI utilizando uma resistência inspiratória e da capacidade funcional pelo Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6). <strong>Resultados:</strong> A EMI foi menor em homens obesos e apresentou associação negativa com o IMC e a circunferência da cintura. Entre as mulheres obesas, a distância percorrida no TC6 foi menor em comparação às mulheres com peso normal e apresentou correlação negativa com o IMC e a circunferência da cintura. <strong>Considerações finais:</strong> Homens obesos têm redução na EMI, enquanto mulheres obesas demonstram menor capacidade funcional. Ambos os achados estão associados a maior circunferência da cintura e IMC elevado. Além disso, a circunferência da cintura é um preditor independente da EMI em homens e da capacidade funcional em mulheres.</p>Carolina Franco CardosoAlessandra Hofstadler Deiques FleigStéfany Giacomello PiccininJanina Lied da CostaCarine Cristina Callegaro
Copyright (c) 2025 Carolina Franco Cardoso, Alessandra Hofstadler Deiques Fleig, Stéfany Giacomello Piccinin, Janina Lied da Costa, Carine Cristina Callegaro
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2025-11-182025-11-1851e91750e9175010.5902/2236583491750Síndrome de Burnout e senso de coerência dos profissionais da saúde de UTIs na pandemia da COVID-19
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/74078
<p><span style="font-weight: 400;"><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a relação entre a síndrome de Burnout e o senso de coerência (SOC) em profissionais da saúde atuantes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) durante a pandemia de COVID-19. <strong>Método:</strong> Estudo transversal, quantitativo, realizado com 103 profissionais da saúde. Os participantes responderam a um formulário online composto pelo Questionário de Senso de Coerência de Antonovsky (QSCA), pelo Oldenburg Burnout Inventory (OLBI) e por um questionário sociodemográfico. <strong>Resultados:</strong> A amostra foi composta principalmente por enfermeiros e médicos, em sua maioria mulheres, solteiros, sem filhos, com idade ≤ 30 anos e tempo de atuação profissional inferior a cinco anos. Observou-se elevada prevalência de Burnout, associada a menores pontuações de SOC, indicando um processo de adoecimento que ameaça o bem-estar desses trabalhadores. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados evidenciam a necessidade de estratégias institucionais voltadas à promoção da saúde mental e ao fortalecimento do senso de coerência entre profissionais atuantes em UTIs.<br /></span></p>Carolina SinegalliaAmanda Torrezan de AlmeidaMirian Ueda Yamaguchi
Copyright (c) 2025 Carolina Sinegallia, Amanda Torrezan de Almeida, Mirian Ueda Yamaguchi
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2025-11-072025-11-0751e74078e7407810.5902/2236583474078Associação entre uso de esteroides anabolizantes e motivação para a prática de musculação em adultos da cidade de Boa Vista-RR
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/83715
<p><strong>Objetivos:</strong> A prescrição de esteroides anabolizantes (EA) foi terminantemente proibida para fins estéticos, ganho de massa muscular e aumento da performance esportiva no Brasil. Ainda que, clandestinamente, o uso de EA continue a prosperar, não está claro se o uso destes está associado ao tipo de motivação que conduz as pessoas a buscarem a musculação como exercício físico. Esse estudo objetivou analisar a associação entre o uso de EA e a motivação para a prática de musculação em adultos da cidade de Boa Vista-RR. <strong>Métodos:</strong> Estudo epidemiológico, de delineado transversal, conduzido em 516 praticantes de musculação em seis academias convenientemente selecionadas, em Boa Vista- RR. Foram coletadas informações sociodemográficas, tempo de prática de musculação, e fatores motivacionais para a prática da musculação (condicionamento físico, hipertrofia, qualidade de vida, saúde e estética). O uso de EA foi avaliado a partir da seguinte questão: “Você faz uso de EA?”, cujas opções de respostas foram “sim” e “não”. As análises estatísticas foram realizadas usando o IBM SPSS Statistics versão 20. <strong>Resultados:</strong> Do total de participantes (28,19 ± 8,58 anos), a maioria era constituída do sexo feminino (51,2%). A principal motivação para a prática da musculação foi a estética (32,8%) seguida da saúde (21,9%). Dentre os participantes que faziam uso de EA a maioria tinha a estética (23,6%) e a hipertrofia (17,2%) como motivação para a prática da musculação. <strong>Conclusão:</strong> A estética e o desejo pelo ganho de volume muscular foram os fatores associados ao uso de EA nos participantes do estudo. Profissionais de Educação Física precisam melhor orientar esse público-alvo sobre os possíveis efeitos adversos para a saúde decorrentes do uso de EA.</p>Natan Clis dos Santos SilvaGuilherme Rhairon Gomes SousaGuilherme José Silva RibeiroCarlos Antônio Feu GaliassoAndré de Araújo Pinto
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2025-09-092025-09-0951e83715e8371510.5902/2236583483715Avaliação de exames citopatológicos em um município do extremo oeste catarinense
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/86041
<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os exames citopatológicos das pacientes atendidas em um município no extremo oeste catarinense no período de um ano e meio. <strong>Métodos: </strong>Estudo de caráter retrospectivo, de cunho quantitativo e descritivo, no qual foram selecionadas pacientes que realizaram o exame citopatológico no período de janeiro de 2022 a julho de 2023 em uma das seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) do referido município. Foram computados dados como mês do diagnóstico, faixa etária, microbiota, agentes infecciosos e conclusões dos resultados dos exames citopatológicos. <strong>Resultados:</strong> Durante o período de estudo foram avaliados 1.882 exames; 1.193 realizados entre janeiro e dezembro de 2022 e 689 entre janeiro e julho de 2023. Em relação às UBS em que ocorreram estes atendimentos, a maioria ocorreu na UBS 2 (18,86%, n=355/1882), seguido da UBS 1 (18,17%, n=342/1882). No que se refere a faixa etária, a prevalente foi a de 40 a 49 anos (23,91%, n=450/1882), seguido por 50 a 59 anos (21,62%, n=407/1882). Quanto ao epitélio, 46,86% (n=882/1882) apresentaram epitélio escamoso e glandular, e 25,55% (n=481/1882) escamoso. No que se diz respeito a microbiota, 49,49% (n=931/1882) não apresentaram esta informação no resultado, porém, a categoria lactobacilos representou 25,34% (n=477/1882). Entre as conclusões dos laudos, a maioria foi dentro dos limites de normalidade (63,44%, n=1194/1882), seguido de inflamação (21,15%, n=398/1882). Ainda, 11,21% (n=211/1882) das pacientes apresentaram algum agente infeccioso, entre eles: <em>Gardnerella vaginalis</em> (82%, n=173/211), <em>Candida </em>sp. (16,1%, n=34/211) e <em>Trichomonas vaginalis </em>(1,9%, n=4/211). <strong>Considerações Finais: </strong>Estes resultados demonstram conhecimento sobre a epidemiologia local dos exames citopatológicos no extremo oeste catarinense. As alterações encontradas enfatizam a importância do acompanhamento e tratamento adequado das pacientes, sendo que ocorreram poucos casos de lesões, mas houve a presença de alguns agentes inflamatórios ou indicativos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Essas infecções são preocupações crescentes que exigem diagnóstico precoce e tratamento eficaz, promovendo melhora na saúde da população.</p>Sandreli ZaffariFabiane KoellnRoberta Filipini Rampelotto
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2025-09-182025-09-1851e86041e8604110.5902/2236583486041Motivações de pacientes renais crônicos para recusa ao transplante
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/64629
<p><strong>Objetivos: </strong>A insuficiência renal crônica é caracterizada pela perda gradual ou total da função renal e muitas vezes resulta na necessidade de terapias renais substitutivas e no transplante de rim. Diante da possibilidade de um transplante, alguns pacientes se recusam e preferem manter o tratamento conservador. Este estudo tem como objetivo realizar um levantamento sobre quais são os motivos que levam um paciente renal crônico a recusar um possível transplante. <strong>Métodos</strong>: A pesquisa de natureza qualitativo-descritiva e exploratória desenvolveu-se por meio de um questionário estruturado aplicado a 15 pacientes que relataram recusa ao transplante renal. <strong>Resultados</strong>: Os resultados revelaram que alguns pacientes recusam o transplante por estarem adaptados e satisfeitos com o tratamento de diálise renal, por medo de complicações e de óbito pós-transplante, e até mesmo por influência da religião e experiências negativas. <strong>Considerações finais:</strong> A principal contribuição deste estudo é permitir a compreensão dos motivos que geram a recusa de alguns pacientes ao transplante renal, colaborando assim com projetos e estudos futuros sobre o tema.</p>Anielle Oliveira da SilvaIsabela de Sousa VargasJéssica Moreira FernandesGiselle Clemente SailerVivian Aline Preto
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2025-11-272025-11-2751e64629e6462910.5902/2236583464629Impacto da COVID-19 sobre variáveis da modulação autonômica cardíaca e capacidade funcional em idosas
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/87859
<p><strong>Objetivo</strong>: Analisar o impacto da COVID-19 sobre variáveis da modulação autonômica cardíaca e capacidade funcional em idosas. <strong>Métodos</strong>: Foram incluídas 44 idosas entre 61 a 81 anos. As idosas foram agrupadas em dois grupos: grupo com COVID-19 e grupo sem COVID-19. Foi realizada anamnese, aferição da pressão arterial, composição corporal, eletrocardiograma para análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), teste de levantar e sentar (TLS30s) e <em>time up and go </em>(TUG). <strong>Resultados</strong><strong>:</strong> Na modulação autonômica cardíaca, observamos redução nos índices SD1, SD2 e Alpha 1 no grupo COVID-19 e aumento no índice Alpha 2. Os testes funcionais não apresentaram diferença significativa. Somente o percentual de gordura (PG%) apresentou diferença significativa entre os grupos. O grupo COVID-19 apresentou maior (PG%) em comparação ao grupo sem COVID-19. Todos os grupos foram considerados com sobrepeso. Foi identificada uma correlação negativa e significativa entre PG (%) e Pressão arterial sistólica (r=- 0,428, p=0,003). <strong>Considerações finais</strong>: A COVID-19 afeta variáveis da modulação autonômica cardíaca, como a diminuição da atividade nervosa parassimpática. Além disso, a redução no índice Alpha 1 está relacionada a maior risco de morte cardíaca e morte súbita cardíaca. Idosas que tiveram a COVID-19 não foram prejudicadas quanto à capacidade funcional.</p>Ellian Robert Vale SantosLeonardo Hesley Ferraz DuransSarah Raquel Dutra MacedoHelen Nara da Silva e SilvaChristian Emmanuel Torres CabidoAugusto Ribeiro de OliveiraMarcos Antonio do NascimentoCristiano Teixeira Mostarda
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2025-11-072025-11-0751e87859e8785910.5902/2236583487859Papanicolau na prevenção do câncer de colo uterino entre universitárias
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/90664
<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar o conhecimento e a prática do exame citopatológico entre acadêmicas de saúde. <strong>Métodos:</strong> Estudo exploratório, transversal e descritivo, com 415 universitárias de cursos diversos de uma universidade no sul de Minas Gerais, utilizando questionário semiestruturado. <strong>Resultados:</strong> O conhecimento sobre o exame Papanicolau e a frequência de sua realização não diferem significativamente entre as participantes (p-valor > 0,05). <strong>Considerações finais:</strong> As acadêmicas conhecem a importância do exame citológico do colo do útero e realizam o procedimento anualmente, reforçando a conscientização e adesão a práticas preventivas na saúde feminina.</p>Adriana Rodrigues de OliveiraAndreia Majella da Silva Duarte EstevesCiderleia Castro de LimaRoberta Bessa Veloso Silva
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2025-08-282025-08-2851e90664e9066410.5902/2236583490664Efeito de um antidiabético oral sitagliptina, um inibidor da DPP-4, na remodelação óssea: estudo em ratas ovariectomizadas
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/93205
<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os efeitos da sitagliptina, um inibidor de DPP-4, na remodelação óssea usando histomorfometria dinâmica e avaliar a expressão do gene DPP4 no tecido ósseo de ratos ovariectomizados (OVX), um modelo de hipoestrogenismo. <strong>Métodos</strong> :Ratas Wistar fêmeas não diabéticas foram divididas em cinco grupos: OVX-S (ovariectomizadas, tratadas com sitagliptina, n=9), OVX (ovariectomizadas, tratadas com solução salina, n=7), SHAM-S (operadas sem retirada dos ovários, tratadas com sitagliptina, n=10), SHAM (operadas sem retirada dos ovários, tratadas com solução salina, n=7) e controle (n=7). Sitagliptina (25 mg/kg) ou solução salina foi administrada diariamente via gavagem por 13 semanas após a cirurgia. A histomorfometria óssea da tíbia direita avaliou parâmetros estruturais (BV/TV, Tb.Th, Tb.Sp, Tb.N), estáticos de remodelação (OS/BS, O.Th, ES/BS) e dinâmicos (MS/BS, MAR, BFR/BS). A expressão do gene DPP4 no fêmur direito foi analisada usando RT-qPCR. As análises estatísticas incluíram testes de ANCOVA e Kruskal-Wallis (p<0,05). <strong>Resultados:</strong> A sitagliptina atenuou a reabsorção óssea no grupo OVX-S em comparação com o OVX. Os parâmetros estruturais mostraram BV/TV e Tb.N mais baixos e Tb.Sp mais altos nos grupos OVX e OVX-S em comparação com SHAM, SHAM-S e controle, com o OVX-S tendo Tb.Sp menor que o OVX (p=0,012). Parâmetros estáticos indicaram maior OS/BS no OVX-S em comparação com SHAM-S (p<0,04). Parâmetros dinâmicos revelaram que o grupo ovariectomizado (OVX) apresentou maior número de marcações fluorescentes e, portanto, uma superfície mineralizada (MS/BS) maior que o OVX-S (p<0,01), indicando que a sitagliptina efetivamente atenuou o aumento da reabsorção óssea associado ao hipoestrogenismo. Parâmetros dinâmicos também revelaram maior BFR/BS no OVX em comparação com todos os grupos (p<0,001). A expressão de DPP4 foi significativamente menor em OVX-S e SHAM-S em comparação com OVX (p<0,01). <strong>Conclusão</strong>: A sitagliptina reduziu a remodelação óssea em estados hipoestrogênicos, provavelmente diminuindo a reabsorção, conforme demonstrado pela histomorfometria e expressão reduzida de DPP4, sugerindo seu potencial para prevenir a perda óssea em condições como a menopausa.</p>Luciana Muniz PechmannVicente Florentino Castaldo AndradeThais Andrade Costa CasagrandeRafaela CeronLeticia Capote dos SantosEdneia Amancio de Souza Ramos CavalieiriGabriela Casani CardosoRegiane Stafim da CunhaCarolina Aguiar Moreira
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2025-10-032025-10-0351e93205e9320510.5902/2236583493205Fatores sociodemográficos e nutricionais: comparação entre gestantes atendidas pelo setor público e privado de saúde
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/74437
<p><strong>Objetivo:</strong> Investigar a ingestão alimentar de macro e micronutrientes de interesse, e a qualidade da dieta de gestantes assistidas pelo setor público e privado de saúde. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal, realizado com gestantes atendidas no pré-natal em Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) e em consultórios particulares de Lavras-MG, Brasil. Os dados do consumo alimentar foram obtidos por meio do recordatório alimentar de um dia típico de consumo habitual das gestantes. A análise quantitativa da ingestão de macro e micronutrientes foi estimada por meio da tabela de composição de alimentos, e posteriormente a análise qualitativa foi realizada através do Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG). <strong>Resultados:</strong> Gestantes atendidas na rede privada apresentaram uma melhor qualidade da dieta (IQDAG = 66,25 pontos), maior consumo de hortaliças (169,90 g), frutas frescas (225,29 g), cálcio (717,58 mg), poli-insaturada (11,85 g), monoinsaturada (14,51 g) e de vitamina C (213,94 mg), assim como, as gestantes atendidas pela rede pública, apresentaram uma ingestão maior de leguminosas (200,01 g). <strong>Considerações finais:</strong> Há diferenças no consumo alimentar das gestantes, segundo o tipo de assistência pré-natal, o que ressalta a importância de um atendimento nutricional individualizado que leve em consideração o perfil do público atendido.</p>Letícia Vitória Cunha SilvaLahis Cristina Morais de MouraJoão Paulo Lima de OliveiraLaudicéia Ferreira FróisTaynara Suelen de PaulaDébora Maria Bastos SilvaLílian Gonçalves Teixeira
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2025-10-142025-10-1451e74437e7443710.5902/2236583474437Risco de quedas domiciliar em indivíduos comunitários e não comunitários após acidente vascular cerebral crônico
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/86456
<p><strong>Objetivo:</strong> Comparar o risco de quedas domiciliares entre indivíduos comunitários e não comunitários após acidente vascular cerebral (AVC) crônico. <strong>Métodos:</strong> Estudo transversal desenvolvido com indivíduos pós-AVC crônico, com acometimento unilateral e capacidade de deambular de forma independente. A velocidade de marcha foi medida por meio do Teste de Caminhada de 10 metros (TC10m) e os indivíduos foram classificados em deambuladores comunitários e deambuladores não comunitários. O risco de quedas foi avaliado pelo questionário Home Falls and Accidents Screening Tool (HOME FAST - Brasil). A análise entre as variáveis foi realizada por meio do teste t de Student, assumindo α=0,05.<strong> Resultados: </strong>Foram incluídos 46 indivíduos (22 homens) com idade média de 56,8 ± 17,8 anos e tempo médio após o AVC de 82,1 ± 79,9 meses. O TC10m habitual e rápido foi de 0,87 ± 0,47 m/s e 1,12 ± 0,65 m/s, respectivamente. 54,7% dos participantes foram classificados como deambuladores não comunitários. A pontuação média do HOME FAST - Brasil foi de 5,88 ± 2,53 pontos. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre deambuladores comunitários e não comunitários em relação ao risco de quedas domiciliares (5,09 ± 2,10 vs 6,74 ± 2,78; 1,65 IC95% 0,12 a 3,17). <strong>Considerações finais:</strong> Indivíduos após AVC crônico classificados como deambulador não comunitários apresentam maior risco de quedas no domicílio em comparação aos deambuladores comunitários.</p>Ana Luiza Ferreira SilvaAna Carolina Joviano GalvãoJoyce Emanuelle MoreiraAna Eloísa Silva AlvesIsabela Andrade Lobato FerreiraAnna Balsamão VazCarlos Vinícius Teixeira PalharesAmanda Aparecida Oliveira LeopoldinoJanaine Cunha Polese
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2025-09-022025-09-0251e86456e8645610.5902/2236583486456Epidemiologia da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) decorrente da COVID-19, no Estado do Rio Grande do Norte
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/67011
<p>Este estudo teve como objetivo elucidar o perfil epidemiológico de acometidos pela Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) desencadeada pela COVID-19, no estado do Rio Grande do Norte (RN), entre 12 de março e 10 de setembro de 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, ecológico e documental, na qual foram realizadas coletas de dados do “Monitora Covid-19” da Fiocruz. As variáveis analisadas foram: número de notificações, gênero, idade e o quantidade de óbitos. Avaliou-se as frequências absolutas e relativas seguido da aplicação do teste Qui-Quadrado de independência, na qual p≤0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Foram registrados 65.099 casos da COVID-19 no estado do RN, em que 4.393 acometidos desenvolveram a SARS. Os indivíduos do sexo masculino foram os mais acometidos (57%) e a faixa etária a partir de 60 anos (57%) foi a mais prevalente. Observou-se associação estatisticamente significativa entre homens 20 a 59 anos e mulheres a partir dos 60 anos (p<0,001). Dos 1.696 óbitos, notou-se maior mortalidade no sexo masculino (55,6%) e maior letalidade no sexo feminino (40%). Ademais, evidenciou-se associação positiva para óbitos naqueles que apresentavam 60 anos ou mais e ausência de óbitos em pessoas com 0 a 19 anos e 20 a 59 anos (p<0,001). Dessa forma, espera-se que estes dados possam contribuir para o desenvolvimento de estratégias direcionadas ao controle e prevenção da COVID-19 a nível municipal e estadual.</p>Davi Azevedo FerreiraWagner Bernardo SilvaAlison Pontes da SilvaMateus Araújo EloyFrancisco Patricio de Andrade Júnior
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2025-08-292025-08-2951e67011e6701110.5902/2236583467011Jogo de prevenção de complicações em pacientes em decúbito ventral para profissionais de saúde
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/88661
<p><strong>Objetivo:</strong> desenvolver um jogo educativo para orientar os profissionais de saúde na técnica do posicionamento do paciente de decúbito de prona e na prevenção das compilações. <strong>Métodos:</strong> A avaliação do jogo foi realizada por 41 profissionais (enfermeiros, fisioterapeuta e médicos) por meio da técnica Delphi e com o uso do teste Índice de Validade de Conteúdo. <strong>Resultados:</strong> a maioria dos juízes considerou o jogo, na primeira avaliação, entre inadequado a totalmente adequado e o Índice de Validade de Conteúdo variou de 87,80 a 100,00. Após realizar as correções, o jogo foi reavaliado pelos juízes entre adequado e totalmente adequado e o Índice de Validade de Conteúdo foi 97,57 a 100,00, caracterizando-se como um excelente conteúdo. <strong>Conclusão:</strong> Após uma revisão integrativa da literatura, o jogo “Pronagem” foi desenvolvido e submetido a uma validação rigorosa de conteúdo e usabilidade por profissionais experientes na área. Os resultados da segunda avaliação revelaram uma notável concordância entre os juízes, o que caracteriza o jogo como possuidor de um excelente conteúdo.</p>Geraldo Magela SaloméDaniel Rennó kallás
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2025-08-282025-08-2851e88661e8866110.5902/2236583488661Correlação entre risco de dificuldades alimentares e risco para transtorno do espectro autista em lactentes
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/92967
<p><strong>Objetivo:</strong> Verificar a correlação entre risco de dificuldades alimentares e risco de TEA em lactentes saudáveis de 16 a 24 meses. <strong>Métodos:</strong> Estudo observacional, transversal e analítico, com abordagem quantitativa. Participaram lactentes nascidos em um hospital universitário e que realizavam acompanhamento pediátrico no mesmo hospital. Os responsáveis responderam à Escala Brasileira de Alimentação Infantil (EBAI) e ao <em>Modified Checklist for Autism in Toddlers </em>(M-CHAT). <strong>Resultados: </strong>A amostra incluiu 69 lactentes, 65,22% prematuros e 34,78% a termo, com média de idade gestacional de 34,19 semanas. Na alta hospitalar, mais de um terço estavam em aleitamento materno exclusivo (AME). Nos primeiros seis meses, a frequência de aleitamento artificial (AA) foi semelhante à do AME. A introdução alimentar ocorreu, em média, aos 6,07 meses. Verificou-se que 15,94% da amostra apresentou risco para dificuldades alimentares e 20,29% risco para TEA moderado ou grave. Não foi observada correlação entre os escores da EBAI e do M-CHAT. <strong>Considerações finais: </strong>Não houve associação entre risco de dificuldades alimentares e risco de transtorno do espectro autista.</p>Adeline Suzanne ZinglerClaudiane BottoliDani Laura PeruzzoloMarta de Vargas RomeroBianca Nunes PimentelGeovana de Paula Bolzan
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2025-10-092025-10-0951e92967e9296710.5902/2236583492967Associação entre fadiga, força de preensão manual, estimativa de vida e estado de saúde de indivíduos com DPOC: estudo transversal
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/71840
<p>Investigar e relacionar o estado de saúde, fadiga, força de preensão palmar e estimativa de vida individuais com DPOC. Trata-se de um estudo observacional e transversal realizado na unidade de reabilitação pulmonar de um Hospital Universitário. A amostra da pesquisa foi composta por 10 pacientes com DPOC, de ambos os sexos, que foram avaliados em relação aos aspectos psicossociais, diagnósticos, composição corporal, estado de saúde pelo questionário <em>COPD Assessment Test</em> - CAT, escala de fadiga pela <em>FACIT-T Fatigue Scale</em>, força de preensão palmar e o Índice de Comorbidade de Charlson corrigido para idade - ICC-I foi utilizado para determinar a sobrevida.<strong> </strong>Houve correlação positiva e forte do impacto da doença no estado de saúde mensurado pelo CAT com a fadiga (r=0,743 p=0,014) e negativa, porém forte com a força de preensão palmar (r= -0,744 p = 0,034) e com o índice de comorbidade de Charlson (r= -0,782 p= 0,008).<strong> </strong>Os escores do CAT associaram-se com a fadiga, força de preensão manual e com o índice de comorbidade de Charlson. Sendo assim, nossos resultados sugerem que o impacto na saúde dos indivíduos com DPOC, mensurado pelo CAT, está associado às limitações na força, fadiga e estimativa de vida.</p>Gabriele dos Anjos Palagi da SilvaBruna Aguirre MedeirosPatrícia Chaves CoertjensAna Beatriz Carvalho da FonsecaIsabella Martins de AlbuquerqueAdriane Schmidt Pasqualoto
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2025-09-052025-09-0551e71840e7184010.5902/2236583471840Caracterização da mortalidade por neoplasia mamária em mulheres em idade fertil
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/74197
<p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar a tendência, distribuição e ocorrência da mortalidade por câncer de mama em mulheres em idade fértil de 15 a 49 anos no Brasil, no período de 2005 a 2019.<strong> Métodos:</strong> Estudo de séries temporais, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, incluindo todos os óbitos registrados por neoplasia maligna de mama no sexo feminino com idade entre 15 e 49 anos de 2005 a 2019 no Brasil. <strong>Resultados:</strong> Entre 2005 e 2019 foram registados 50.131 óbitos por câncer de mama em mulheres com entre 15 e 49 anos. As taxas de mortalidade apresentaram crescimento em todas as regiões do país, sendo maior no Sudeste e Sul. À tendência temporal da mortalidade por câncer de mama, foi crescente e estatisticamente significante (p < 0,001) em todas as regiões e no país. A proporção de óbitos de mulheres em idade fértil na mortalidade geral e específica por neoplasias seguiu a tendência de aumento apresentada pela taxa de mortalidade, em todas as regiões. O perfil da mortalidade identificou que a maioria dos óbitos ocorreram entre mulheres com 40 e 49 (69,5%), com escolaridade entre 8 e 11 anos de estudo (27,9%) de raça/cor branca (52,9%). <strong>Conclusão:</strong> O estudo mostrou que o câncer de mama é um importante problema de saúde pública no Brasil. A doença apresentou aumento expressivo em todas as regiões do país durante os anos estudados, demostrando a necessidade crescente de se investir em medidas eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento capazes de amenizar esses números.</p>Isaac Newton Machado BezerraThayná Menezes SantosAna Lúcia Andrade da Silva
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2025-09-252025-09-2551e74197e7419710.5902/2236583474197Conhecimento e adesão da equipe de enfermagem em relação a prevenção da tuberculose pulmonar por aerossol
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/86201
<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar o conhecimento e adesão da equipe de enfermagem em relação a prevenção da tuberculose pulmonar por aerossol no ambiente hospitalar. <strong>Métodos:</strong> Estudo transversal, descritivo, de natureza quantitativa realizado em um hospital privado localizado na região de Belo Horizonte, MG. Foram incluídos 66 profissionais de enfermagem, que responderam a um questionário estruturado. <strong>Resultados:</strong> A equipe de enfermagem demonstrou conhecimento adequado em relação as medidas preventivas, a dinâmica das partículas geradas pelos aerossóis e ao uso adequado da máscara N95 ou PFF2. Contudo, os técnicos de enfermagem tiveram desempenho inadequado acerca do tipo de precaução recomendada para tuberculose pulmonar (p=0,03). Em relação a adesão, observa-se a falhas na disponibilização da máscara cirúrgica para o paciente durante o transporte (60%). <strong>Conclusão:</strong> O conhecimento e a adesão acerca da tuberculose pulmonar por aerossol ainda precisam ser aprimorados, principalmente, entre técnicos de enfermagem.</p>Daniela Santos BatistaBianca Carolina Sobrinho AnaniasNicole Ferreira NettoMarcelo CarneiroJúlia Vieira de Assis LimaAdriana Cristina de OliveiraAndre Luiz Silva Alvim
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2025-11-072025-11-0751e86201e8620110.5902/2236583486201Construção e validação de instrumento para identificar cargas de trabalho de enfermeiros na atenção primária à saúde
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/88142
<p><strong>Objetivo:</strong> Elaborar e validar um instrumento para identificação das cargas de trabalho dos enfermeiros (as) da Atenção Primária à Saúde. <strong>Método:</strong> Estudo metodológico, com abordagem quantitativa. Realizado em quatro etapas a saber: revisão de literatura para estruturação dos itens; contribuição dos juízes-especialistas para validação; composição final do instrumento e teste piloto. <strong>Resultados:</strong> Na revisão de integrativa, identificaram-se 15 estudos, onde foram agrupados por cargas físicas, químicas, fisiológicas, mecânicas, psíquicas e biológicas, onde compuseram o instrumento a ser validado. Na validação de conteúdo, o índice global foi de 0,83, com 48 itens. Foram realizados 2 testes piloto, onde o índice global foi de 0,55 e 0,34, considerando inversamente proporcional, ou seja, quanto menor o índice global mais presente a carga de trabalho, seguindo o Alfa de Cronbach de 0,74 e 0,99, respectivamente, compondo o instrumento final com 76 itens. <strong>Considerações finais:</strong> O instrumento é uma ferramenta válida, inovadora e confiável de ser utilizada para identificar as cargas de trabalho dos enfermeiros da atenção primária à saúde, o instrumento permite identificar as cargas físicas, químicas, fisiológicas, mecânicas, psíquicas e biológicas.</p>Everson Vando Melo MatosRoseli Camargo MendonçaDaiana Kloh Khalaf
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2025-10-142025-10-1451e88142e8814210.5902/2236583488142Fatores de risco que influenciam a intensidade da dor presente no pós-operatório imediato
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/41564
<p><strong>Objetivo:</strong> avaliar a influência de fatores de risco para a dor no pós-operatório imediato (POI). <strong>Métodos:</strong> estudo realizado com 336 pacientes atendidos em Unidade de Recuperação Pós-anestésica (URPA) de um hospital geral. Dados sócio-demográficos e clínicos foram obtidos com questionário e a dor foi avaliada por questionário McGill (forma reduzida), ambos avaliados na admissão e alta da URPA. <strong>Resultados:</strong> 64,1% dos pacientes maiores de 60 anos não relataram dor na alta da URPA; 59,5% e 56,9% daqueles submetidos a cirurgias fechadas relataram dor na admissão e alta, respectivamente; cirurgias mais longas causaram dor em 52,5% dos pacientes e 25% dos diabéticos relataram dor na admissão; menos pacientes que usaram 7 ou mais medicamentos relataram dor em ambos os momentos. <strong>Conclusão</strong>: Idade, tipo e tempo de cirurgia, número de medicamentos e comorbidades influenciam a dor do POI.</p>Sabrina da Silva NascimentoGabriela Elisa HirschCarolina Renz PrettoKarine Raquel KleibertChristiane de Fátima ColetEniva Miladi Fernandes Stumm
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2025-07-232025-07-2351e41564e4156410.5902/2236583441564O uso de cosméticos e técnicas mecânicas como recursos para a estriações cutâneas
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/69007
<p><strong>Objetivo:</strong> O presente estudo tem por objetivo verificar os benefícios da cosmetologia e das técnicas mecânicas no tratamento contra as estriações, popularmente conhecida como estrias. As estrias provocam na pele a ausência de uniformidade em coloração, aspecto enrugado e podem ser ocasionadas por diversos fatores, dentre eles; o estirão acelerado da pele, condições endocrinológicas e mecânicas, genética, disfunções hormonais, excesso de peso, a prática em demasia de atividade física, o uso de corticoides e outros. Podendo aparecer em várias regiões do corpo, com predominância nas mamas, abdômen, quadril, glúteo e a região lombo sacra. <strong>Resultados:</strong> A maior incidência das estrias encontra-se no sexo feminino acometendo de três a seis vezes mais, especialmente na faixa etária dos 14 aos 20 anos. <strong>Métodos:</strong> A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica, com utilização de artigos recentes e relevantes sobre o tema.<strong> Considerações Finais:</strong> Este estudo conclui que através de diferentes técnicas e cosméticos (em especial os ácidos), torna-se possível verificar bons resultados em relação a coloração, espessura e aparência em geral.</p>Priscilla dos Reis Oliveira
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2025-07-232025-07-2351e69007e6900710.5902/2236583469007Efeitos do conceito neuroevolutivo Bobath na habilidade motora de crianças com Paralisia Cerebral Espástica: estudo de casos
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/69631
<p><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Avaliar os efeitos de um tratamento com exercícios baseados no Conceito Neuroevolutivo Bobath na habilidade motora de crianças com Paralisia Cerebral Espástica. </span><strong>Métodos: </strong><span style="font-weight: 400;">Participaram do estudo três crianças com diagnóstico de Paralisia Cerebral, sendo elas dois meninos de 4 e 7 anos e um menina de 5 anos. Para avaliar os efeitos do Conceito Bobath na habilidade motora desses pacientes foi utilizada a avaliação GMFM-66, permitindo uma comparação de pré e pós-intervenção. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> Ao fim do tratamento foi possível observar o aumento da pontuação da avaliação de pré-intervenção para a avaliação de pós-intervenção, demonstrando que houve melhora das habilidades motoras dos três pacientes participantes do estudo. </span><strong>Considerações Finais: </strong><span style="font-weight: 400;">Foi possível observar que a abordagem do Conceito Neuroevolutivo Bobath foi eficaz no tratamento de diferentes formas da Paralisia Cerebral Espástica, principalmente no ganho e desenvolvimento de habilidades motoras e na prevenção da instalação de padrões e posturas anormais em pacientes com níveis mais altos na GMFCS.</span></p>Ana Julia Taborda MachadoMariana Andrade da SilvaMarina FurmanTania Aparecida Barbosa Rzniski
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2025-07-232025-07-2351e69631e6963110.5902/2236583469631Perfil das internações hospitalares por Alzheimer e Parkinson no estado do Piauí
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/70681
<p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o perfil das internações hospitalares por Alzheimer e Parkinson no estado do Piauí no período de 2010 a 2019<strong>. Métodos:</strong> Trata-se de um estudo ecológico de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e transversal, realizado a partir de dados extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes aos casos de internações por Alzheimer e Parkinson, segundo faixa etária, sexo, raça/cor e caráter de atendimento. Empregou-se o teste de Qui-Quadrado. <strong>Resultados: </strong>Registraram<strong>-</strong>se 92 casos de Alzheimer, destes o maior contingente foi em 2017(n=42), sexo feminino (63,04%), na faixa etária de 70 a 79 anos (47,83%), de cor/raça parda (82,61%) e atendimento com caráter de urgência (97,83%). Com relação a doença de Parkinson, registraram-se 65 casos, com maior contingente no ano de 2016 (n=23), sexo masculino (50,77%), na faixa etária de 60 a 69 anos (32,31%), naqueles de cor/raça parda (61,54%), e com caráter de atendimento de urgência (75,39%). Observa-se um maior quantitativo de internações na faixa etária de 70 a 79 anos (n=59), com mais dias de permanência na mesma faixa etária (n=368). Em relação à média, houve predominância na faixa etária de 50 a 59 anos (n=7,1). Observa-se ainda uma média de mortalidade maior na faixa etária de 80 e + (n=5,77). <strong>Considerações finais: </strong>Houve uma redução no número de pessoas internadas por Alzheimer e Parkinson nos últimos anos, em destaque o período compreendido entre 2016 e 2019. Dos indivíduos acometidos predominam os do sexo feminino, raça/cor parda, faixa etária com mais de 70 anos e diagnosticados com a doença de Alzheimer. Já em relação à doença de Parkinson, houve uma predominância maior no sexo masculino, raça/cor parda e faixa etária acima de 60 anos.</p>Matheus Henrique da Silva LemosFilipe Melo da SilvaAline Tavares GomesTicianne da Cunha SoaresDinah Alencar Melo AraújoMaria Amélia de Oliveira CostaRaydelane Grailea Silva PintoLucas Salomão Barros Seabra
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2025-07-232025-07-2351e70681e7068110.5902/2236583470681Análise do risco cardiovascular de usuários de uma unidade básica de saúde de uma cidade do interior do sul do Brasil
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/71460
<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os fatores de risco cardiovascular (RCV) e analisar suas as possíveis correlações em usuários que frequentam uma Unidade Básica de Saúde de um município do interior do Rio Grande do Sul - Brasil. <strong>Métodos: </strong>Estudo transversal realizado com 114 pacientes com idade ≥ 18 e < 60 anos. Coletaram-se dados de gênero, idade, etnia, tabagismo, presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e de diabetes mellitus (DM), parâmetros nutricionais de peso, estatura e circunferência da cintura (CC), para calcular o índice de massa corporal (IMC) e o índice de conicidade (IC). Aplicou-se ainda o questionário internacional de atividade física (IPAQ). <strong>Resultados:</strong> Eram do sexo feminino 88,6% e a idade média da amostra foi de 41,3±11,8 anos. A média de IMC foi de 30,1±6,2 kg/m<sup>2</sup>. Antropometricamente nenhum paciente encontrava-se desnutrido ou em risco nutricional, 28,9% dos participantes apresentavam sobrepeso, 47,4% eram obesos, e 65,8% possuíam CC acima dos pontos de corte propostos e 59,6% tinham RCV pelo IC. HAS foi significativamente mais presente na população estuda que o DM (P<0,05). Houve correlação entre o IMC e a CC (r=0,846, p<0,05) e entre o IMC e o IC (r=0,293, p<0,05). De acordo com IPAQ eram muito ativos ou ativos 69,3% dos participantes, e não teve correlação com os demais fatores de RCV. A CC acima dos valores de referência associou-se com a idade mais elevada, com a presença de HAS e com IC. <strong>Considerações finais: </strong>Os principais fatores de RCV encontrados na amostra estudada foram HAS, CC e IC acima dos valores de referência, sobrepeso e obesidade. A presença de RCV avaliado pela CC se correlacionou com a idade acima dos 40 anos, HAS e RCV pelo IC.</p>Jocemara Krieger MariniPriscila Berti ZanellaJuliana Paula Bruch-Bertani
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2025-07-232025-07-2351e71460e7146010.5902/2236583471460Motivos para se vacinar entre agentes de saúde: um estudo de métodos mistos
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/73575
<p><span style="font-weight: 400;"><strong>Objetivo:</strong> Descrever os motivos para se vacinar entre Agentes de Saúde em estudo de abordagem mista. <strong>Métodos:</strong> Realizou-se estudo misto explanatório sequencial. Na etapa quantitativa, utilizou-se dados de estudo de corte transversal com 175 Agentes de Saúde. As variáveis foram selecionadas e analisadas através de frequências absolutas e relativas com o auxílio do SPSS versão 22 for Windows. Na etapa qualitativa, utilizou-se as transcrições de Grupo Focal </span><em><span style="font-weight: 400;">online</span></em><span style="font-weight: 400;"> com seis Agentes de Saúde, que foram analisadas através da análise de conteúdo temática de Bardin. <strong>Resultados:</strong> Os dados da etapa quantitativa e qualitativa foram convergentes, no geral, e os motivos para se vacinar podem ser categorizados em acessibilidade, estímulos para ação, confiança, suscetibilidade e informação. <strong>Considerações Finais:</strong> Esse estudo traz à luz dados sobre uma categoria de trabalhadores(as) de saúde ainda muito pouco estudada, utilizando metodologia mista, ampliando a compreensão do problema de pesquisa. </span></p>Suellen Bittencourt da SilvaFernanda de Oliveira SouzaPaloma de Sousa PinhoDeisy Vital dos Santos
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2025-07-232025-07-2351e73575e7357510.5902/2236583473575Uso do espironolactona no tratamento da acne vulgar na mulher adulta: uma revisão integrativa
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/73998
<p>A área dermatológica sempre esteve em busca de novos tratamentos com eficácia comprovada e que possuam ações antiandrogênicas para a acne da mulher adulta, em contrapartida a fármacos comumente utilizados como os antimicrobianos, anticoncepcionais orais combinados e a isotretinoína oral. Entre esses medicamentos, uma terapia alternativa é o espironolactona, normalmente utilizado para insuficiência cardíaca congestiva, mas que possui uso off-label antiandrogênico. Esta revisão integrativa teve como objetivo discutir sobre o uso do espironolactona para o tratamento da acne na mulher adulta. Para isso, foram utilizados artigos científicos encontrados nas seguintes bases de dados: BVS, PUBMED e ScieLO. Dentre os resultados encontrados, foi observado que o uso off-label do espironolactona é uma opção de tratamento eficaz e segura para acne vulgar na mulher adulta com menos reações adversas, comparado, por exemplo, a antimicrobianos, que possuem o risco associado de resistência microbiana.</p>Edilene Gadelha de OliveiraAmanda Rodrigues Fernandes SilvaStephany Osterno Silva FeitozaMalena Gadelha Cavalcante
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2025-10-232025-10-2351e73998e7399810.5902/2236583473998Possíveis causas da Síndrome da Queimação Bucal: uma revisão narrativa da literatura
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/68987
<p><strong>Introdução: </strong>a Síndrome da Queimação Bucal é uma condição crônica caracterizada por uma sensação de queimação da mucosa intraoral, onde o fator causal é desconhecido. A língua, a região anterior do palato e os lábios são os sítios mais afetados, e a prevalência na população é maior entre o sexo feminino. Apesar do grande número de pesquisas, a patogênese é pouco entendida e o desconforto relatado pelo paciente pode afetar significativamente sua qualidade de vida. <strong>Objetivos: </strong>apresentar o diagnóstico, as possíveis causas e quais fatores podem estar relacionados à Síndrome da Queimação Bucal. <strong>Métodos: </strong>foi realizada uma busca na base de dados PubMed em julho de 2021, utilizando os descritores “burning mouth” e “syndrome causes”. <strong>Resultados e conclusão: </strong>a Síndrome da Queimação Bucal tem prevalência feminina, peri ou pós menopausa; é uma condição multifatorial, que associada ao uso de medicamentos, juntamente com xerostomia fisiológica, pode ser fator predisponente à sensação de queimação bucal. Seu diagnóstico não é preciso e se dá por exclusão de possíveis causas; quando está associada a alguma condição médica prévia é classificada como secundária, e quando seu fator causal é idiopático, se classifica como primária. A sintomatologia pode vir a ser amenizada ao informar para o paciente que é uma condição relativamente comum e nada grave.</p>Bruna Alessandra Copetti VasconcellosLaura Goldschmidt FollmannKarine Anschau KlagenbergGabriele Savariz ZilliAlexandre Dorneles Pistoia
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2025-09-052025-09-0551e68987e6898710.5902/2236583468987Musicoterapia, uma intervenção não farmacológica que pode promover a melhora da qualidade de vida em pacientes com a doença de Alzheimer: uma revisão sistemática
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/72055
<p><strong>Objetivo:</strong> O presente estudo possui como objetivo descrever os resultados obtidos a partir de intervenções com música/musicoterapia em pacientes com doença de Alzheimer. <strong>Métodos</strong><strong>:</strong> A busca literária foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no PubMed, utilizando os seguintes termos: “Alzheimer disease” AND “dementia” AND “music” AND “music therapy” AND “randomized controlled trial” AND “controlled clinical trial”. <strong>Resultados:</strong> Após leitura e classificação dos estudos, esta amostra contou com 8 artigos que abordaram a musicoterapia agregada a diferentes ferramentas, a fim de apontar sua eficácia. Todos os artigos elencados, utilizaram como forma de avaliação baterias de testes neuropsicológicos que englobam cognição, humor, funcionalidade, escalas de avaliação de redes sociais e de suporte e testes específicos para a doença de Alzheimer. Pode-se destacar que as intervenções não farmacológicas juntamente com as intervenções farmacológicas podem ser extremamente benéficas para a melhora do humor, sono, qualidade de vida, funcionalidade e inclusive, na melhora das relações entre pessoas com demência e seus familiares e cuidadores. <strong>Considerações </strong><strong>Finais:</strong> Os artigos analisados indicaram o potencial positivo da musicoterapia como ferramenta na melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos indivíduos com doença de Alzheimer. Vale ressaltar que não foi encontrado nenhum estudo que defenda/incentive a substituição do tratamento farmacológico por intervenções não farmacológicas.</p>Suélly Krein HeuertPétrin Hoppe TuchtenhagenMariane Pivetta MainardiRubens Silva RamosVitor Emanuel Alves ZambardaSilvia Virginia Coutinho AreosaMiriam Cabrera Corvelo Delboni
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2025-10-162025-10-1651e72055e7205510.5902/2236583472055Propriedades nutricionais da Ora-Pro-Nóbis: uma revisão integrativa
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/66638
<p>A Ora-pro-nóbis (<em>Pereskia aculeata</em>) é uma Planta Alimentícia Não Convencional que apresenta quantidade significativa de proteína, fibras e minerais, auxiliando na promoção do bem-estar, possui também, ação protetora, oponente às doenças crônicas, devido à presença de vitaminas, carotenoides e fitoesteróis que agem como antioxidantes. O estudo, é uma revisão da literatura sobre o tema principal “Propriedades nutricionais da ora-pro-nóbis”, foi realizada utilizando-se como descritores: <em>Pereskia aculeata</em>, valor nutricional e nutrição. As bases de dados utilizadas na pesquisa foram: LILACS, PubMed, SciELO e Periódicos da CAPES. O recorte temporal deste estudo foi de 6 anos, não excluindo artigos ou materiais importantes anteriores a data de 2015. Em suma, essa planta possui cerca de 20-25% de proteína altamente digestível, fibras (2,82g em 100g), cálcio (427,08mg em 100g), potássio (689,41mg em 100g), ferro (13,89mg em 100g), zinco (0,05mg em 100g), magnésio (88,84mg em 100g), vitamina E (438,68µg em 100g), vitamina A (221,61µg em 100g) e carotenoides (3,15mg em 100g). Evidentemente é uma boa opção para aumentar o aporte proteico na dieta de famílias economicamente desfavorecidas, tornando de grande valia o incentivo do consumo desse vegetal de forma consciente e sustentável. A Ora-pro-nóbis é uma excelente alternativa para enriquecer nutricionalmente as preparações culinárias, suas folhas servem tanto para aumentar a variedade de hortaliças na alimentação, quanto para colorir e ornamentar as refeições, podendo ser utilizada em diversos pratos.</p>Vanessa MazzonettoTaís Fátima SoderFábia Benetti
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2025-08-292025-08-2951e66638e6663810.5902/2236583466638Contribuições para práticas seguras em enfermagem no atendimento pré-hospitalar: revisão sistemática
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/85399
<p>O estudo objetiva identificar dez passos para práticas de Segurança do Paciente para prevenção dos eventos adversos no Atendimento Pré Hospitalar. Trata-se de uma revisão sistemática de abordagem qualitativa. Os dados foram levantados por intermédio das seguintes bases: LILACS, Pubmed, Scielo, BVS, ResearchGate, Biblioteca Virtual de Enfermagem, FASETE. Medline, Evidence-Based Nursing Systematically, MedicLatina, ResearchDatabases e Revista de Prevenção de Infecção e Saúde. Foi realizada a síntese de oitenta e dois artigos, sendo dezesseis artigos excluídos por estarem duplicados. Dos sessenta e seis artigos restantes, trinta e nove não se enquadram com a temática proposta, possuíam baixa qualidade e apresentavam resultados não favoráveis. Foram utilizados ao final o total de cinco artigos para compor a revisão. Portanto, é relevante que os serviços de atendimento móvel de urgência, implementem nas instituições medidas preventivas como: núcleo de segurança do paciente e treinamentos com o objetivo de identificar a existência de eventos que levam o profissional ao erro e que possam causar possíveis danos ao paciente.</p>Gabriella Rayane Monfort Souza do NascimentoAna Elizabeth Lopes de Carvalho Cibele de Lima Souza SilveiraAline Maria de Araújo Andréa Loureiro Roges Maria Eloisa de Freitas Combe
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2025-09-052025-09-0551e85399e8539910.5902/2236583485399Realidade virtual como protocolo de treinamento físico em intervenções terapêuticas: revisão sistemática
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/84173
<p><strong>Objetivos:</strong> O propósito desta revisão é relatar os achados na literatura acerca das propriedades do treinamento com Realidade Virtual, como alternativa terapêutica para melhora da qualidade de vida de pacientes com patologias, tais como: acidente vascular cerebral, infarto, artrite reumatóide e Parkinson. <strong>Métodos:</strong> Após uma minuciosa definição dos critérios para compor a revisão, foi realizada uma busca em bibliotecas virtuais (<em>Pubmed</em>,<em> Scielo</em>,<em> Medline, Science direct</em>,<em> MDPI- Open acess journals </em>e<em> Bireme</em>) buscando por artigos que pudessem atender às características estabelecidas. O recorte temporal utilizado foi dos últimos 5 anos, com as seguintes palavras-chave: <em>Physical activity; virtual reality training e Quality of life. </em><strong>Resultados:</strong> Os resultados obtidos demonstram que a Realidade Virtual pode contribuir para a melhora de diversos aspectos relacionados à qualidade de vida, com impactos benéficos sobre os sintomas de transtornos psicológicos (ansiedade e depressão), melhora na mobilidade e equilíbrio, e atenuação da dor e de indicadores de processo inflamatório. <strong>Considerações Finais:</strong> Uso de realidade virtual como ferramenta de atividade física em terapias de reabilitação de indivíduos com patologias neuromusculares e reumáticas resulta em efeito positivo na mobilidade, risco de quedas, resistência e qualidade de vida dos pacientes, caracterizando uma alternativa tecnológica, podendo ser utilizado combinado ao treinamento convencional.</p>Thayná MenezesIsaac Newton Machado BezerraMayara Luclécia SilvaHugo Renan Silva AmaralViviane de Oliveira Nogueira SouzaÉrica Helena Alves da Silva
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2025-09-182025-09-1851e84173e8417310.5902/2236583484173Avaliação do potencial antifúngico da Moringa oleifera frente a leveduras do gênero Candida - revisão integrativa de literatura
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/66565
<p class="Normal1">Estima-se que 25% dos medicamentos são derivados de plantas medicinais. A <em>Moringa oleifera</em> é uma árvore pertencente à família Moringaceae muito utilizada no tratamento de doenças, devido às suas propriedades antibacteriana, anti-inflamatória e antioxidante, entre outras qualidades. O gênero <em>Candida</em> representa o principal grupo de leveduras que causam infecções humanas. O uso dos antifúngicos disponíveis contra a candidíase pode levar ao desenvolvimento de cepas resistentes, assim, comprometendo o tratamento. O objetivo deste estudo consistiu em analisar evidências científicas, por meio de uma revisão de literatura integrativa, acerca do potencial antifúngico de <em>Moringa oleifera</em> frente a leveduras do gênero <em>Candida</em>. Foi realizado o levantamento bibliográfico nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/Bireme), utilizando-se os seguintes descritores: “<em>Moringa oleifera</em>”, “<em>Candida</em>”, “antifúngicos” e “antifung alagents”, tendo como critério de elegibilidade artigos originais e completos publicados nos últimos 10 anos, sem especificação de idioma e que respondessem ao objetivo da pesquisa. Dos 67 artigos encontrados, nove foram selecionados. Todos os estudos analisados mostraram que os extratos de diferentes partes da<em> M. oleifera </em>apresentam atividade antifúngica contra <em>Candida</em> spp., bem como contra outras espécies de patógenos também testados, além de sua baixa toxicidade demonstrada. Assim, a atividade antimicrobiana da <em>M. oleifera </em>é destacada, o que a coloca como uma fonte promissora de produtos para o combate de infecções fúngicas.</p>Yanca Ferreira de Vasconcellos CostaJussara Cirilo Leite TorresDanielle Custódio LealYáskara Veruska Ribeiro BarrosRodrigo José Nunes CalumbyAna Soraya Lima BarbosaJuliane Cabral Silva
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2025-11-272025-11-2751e66565e6656510.5902/2236583466565Espiritualidade e processo de morrer em cuidados paliativos: revisão integrativa
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/61988
<p>O objetivo deste estudo é descrever as concepções da literatura sobre a espiritualidade inserida na terminalidade e discutir o papel do enfermeiro nesse contexto. Pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura com levantamento nas bases virtuais Lilacs, Medline, PubMed, e Scielo no período de outubro a dezembro de 2022, com textos publicados. Os artigos foram lidos e as informações tabuladas e interpretadas. Foram obtidos 15 artigos, publicados entre 2013 a 2022 desvelando duas categorias temáticas: Espiritualidade na terminalidade da vida e O cuidado na dimensão espiritual e suas implicações para a prática. Diante da proximidade da morte, as necessidades espirituais são expressadas por meio da busca de um sentido, da reconciliação com a vida, da transcendência e da esperança. Incorporar a dimensão espiritual na abordagem a pacientes submetidos a essa modalidade de atenção é fundamental para que suas necessidades sejam atendidas. A espiritualidade faz parte dos princípios dos cuidados paliativos ajudando pacientes terminais a morrerem em paz e com dignidade. No entanto, o atendimento a essa dimensão ainda é um desafio pelo despreparo do enfermeiro para lidar com tais questões sendo necessário discutir essa temática com mais afinco em sua formação profissional.</p>Cristhian Antônio BrezolinHugo Santos Lemos de MendonçaRichely Ritta MenagualiRenata Carla Nencetti PereiraEliane Ramos PereiraRose Mary Costa Rosa Andrade Silva
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2025-07-232025-07-2351e61988e6198810.5902/2236583461988Técnica de squeezing em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica: uma revisão sistemática
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/69162
<p>A Hiperinsuflação Manual (HM) ou <em>Bag-Squeezing</em> é um recurso utilizado em unidades de terapia intensiva em pacientes que apresentam quadros de hipersecreção pulmonar, tampões mucosos e consequentemente prejuízo da troca gasosa. A técnica promove aceleração do fluxo expiratório e consequentemente um fluxo turbulento que auxilia na mobilização das secreções brônquicas, associado a manobras de vibro-compressão torácica. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sistemática com o intuito de elucidar a eficácia da técnica de HM na população de neonatos e crianças até 6 anos de idade. Uma estratégia de busca foi conduzida por dois revisores independentes, aplicada nas bases de dados Pubmed/Medline, Lilacs, Cochrane, Pedro, SciELO. A revisão foi conduzida conforme as normas do PRISMA e do Handbook da Cochrane e foi registrada na plataforma PROSPERO. Foram encontrados 40 estudos, dos quais, com base nos critérios de seleção, 5 foram incluídos na análise. Os resultados demonstram que a técnica é eficaz na desobstrução brônquica e na melhora dos parâmetros hemodinâmicos dos pacientes neonatos e pediátricos submetidos à terapia intensiva.</p>Eduarda Schumacher
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2025-07-232025-07-2351e69162e6916210.5902/2236583469162Acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos - uma revisão integrativa
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/70641
<p>Esta revisão integrativa da literatura teve como objetivo identificar o perfil dos trabalhadores mais acometidos por acidentes de trabalho com exposição a material biológico. Para a busca da literatura, foram utilizadas três bases de dados, BDENF, LILACS e SciELO. A amostra foi constituída por 11 artigos. Dentre os profissionais mais acometidos encontram-se os profissionais do sexo feminino, com idade por volta de 30 a 49 anos, com o grau de escolaridade de nível médio, pertencentes a classe dos técnicos em enfermagem. O agente causador do ATMB com alta prevalência é a agulha de lumen, tendo como material biológico com maiores números de exposição o sangue. As evidencias demonstram a necessidade de uma continuação da educação profissional, através de treinamentos voltados para as precauções padrões, e da adesão desses treinamentos por parte dos profissionais da equipe de enfermagem.</p>Anderson Aylan Coelho VianaDébora Cristina Moreira da RochaKaira Laisa Souza GomesBruno Miranda da Rocha
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2025-07-232025-07-2351e70641e7064110.5902/2236583470641O atendimento domiciliar para a pessoa com câncer em cuidados paliativos: revisão integrativa
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/70868
<p>O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica acerca do cuidado prestado durante o atendimento domiciliar à pessoa com câncer em cuidados paliativos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que empregou as seis etapas preconizadas: seleção da questão norteadora; seleção da amostra; categorização dos estudos; avaliação dos estudos incluídos; interpretação dos resultados; e síntese do conhecimento. A questão norteadora foi: “quais as evidências científicas presentes na literatura sobre o cuidado prestado durante o atendimento domiciliar à pessoa com câncer em cuidados paliativos?”. A busca foi realizada nas fontes: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, <em>Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature</em>, <em>Public Medline</em>, biblioteca virtual <em>Scientific Electronic Library Online </em>e na Biblioteca Virtual em Saúde, incluindo: artigos que retratassem os cuidados paliativos no âmbito domiciliar para pacientes oncológicos; publicados de janeiro/2016 a janeiro/2021; em português, inglês e espanhol; com resumos disponíveis. Foram incluídos 14 artigos, predominando estudos qualitativos, com nível de evidência 6 e no idioma inglês. Foi estabelecido quatro categorias temáticas: autonomia do paciente; atuação da enfermagem, criação de vínculo e preparo para a morte; impacto da assistência domiciliar para pacientes e sistema de saúde; e teleconsulta. Identificaram-se pontos cruciais do cuidado prestado durante o atendimento domiciliar, concluindo o quão benéfico é o cuidado no lar, proporcionando maior autonomia e vínculo entre os profissionais e os pacientes e seus familiares, menos hospitalizações e melhora na qualidade no fim da vida. Espera-se fornecer subsídios para ampliação do conhecimento e estímulo para implementação e fortalecimento desta modalidade de cuidado no domicílio, possibilitando um atendimento mais holístico e empático.</p>Larissa Ferreira MirandaAna Laura NogueiraBethania Ferreira GoulartAdriana Cristina Nicolussi
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2025-07-232025-07-2351e70868e7086810.5902/2236583470868Porocarcinoma vulvar: uma revisão de escopo
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/75354
<p>Os tumores vulvares malignos são raros e afetam principalmente mulheres na pós-menopausa. O porocarcinoma é considerado um tumor maligno incomum das glândulas écrinas que pode ser visto na vulva e que acomete não somente mas principalmente idosas. O objetivo deste trabalho pautou-se em analisar os casos de porocarcinoma de células écrinas da vulva presentes na literatura, a fim de fornecer um amplo conhecimento sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico da doença, cuja escassez de dados literários aliada à raridade do tumor impõem desafios técnicos na condução de pacientes portadoras desta neoplasia. A metodologia escolhida para esta finalidade foi a revisão de escopo (ou <em>scoping review)</em>, que considerou 6 etapas de busca, análise, elegibilidade e inclusão dos artigos. Pode-se evidenciar que seus diagnósticos clínico e histopatológico são potencialmente desafiadores, mesmo para equipes especializadas em centros de referência. Sua semelhança com outras doenças muitas vezes leva à sua descoberta tardia e tratamento incorreto e, por conta disso, é importante considerar o porocarcinoma como hipótese diagnóstica, principalmente em pacientes acima de 60 anos, com história de longa duração ou crescimento repentino associado a acometimento linfonodal.</p>Rui Toshio Takemoto de Mendonça AlhoFernanda Kesselring TsoNeila Maria de Góis Speck
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2025-07-232025-07-2351e75354e7535410.5902/2236583475354