FUNDAÇAO E (DES)CAMINHOS DO DIREITO A PARTIR DO PENSAMENTO DE ARENDT
DOI:
https://doi.org/10.5902/1981369417873Palavras-chave:
Direito, Política, ArendtResumo
O pensamento político de Arendt (1906-1975) está comprometido com a preservação da pluralidade humana. Nesse sentido, demonstrar-se-á, por intermédio de uma fundamentação teórico-filosófica e histórica e com uma leitura conjuntural do pensamento arendtiano em diálogo com as acepções de Agamben, que os conceitos de lei e de fundação necessitam de uma nova fundamentação. Assim, a partir da atividade política, reservando papel central à ação humana, o Direito contemporâneo terá sua efetividade assegurada em relação às demandas atuais e futurasDownloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer. O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
AGAMBEN, Giorgio. Como a obsessão por segurança muda a democracia. Le Monde Diplomatique - Brasil. Disponível em: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1568. Acesso em: 28.Jun.2014.
AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Trad. Antônio Guerreiro. Lisboa: Editorial Presença, 1993.
ARENDT, Hannah. A vida do espírito: o pensar, o querer e o julgar. Rio de Janeiro: Relume Dumara/UFRJ, 1981.
ARENDT, Hannah.Origens do Totalitarismo. São Paulo. Companhia das Letras. 1989.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
ARENDT, Hannah. A promessa da Política. Rio de Janeiro: Difel, 2008.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
BRUHL, Henri Levy. Sociologia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997.p.20
CORREIA, Adriano. A questão Social em Hannah Arendt: apontamentos críticos. Revista de Filosofia Aurora, Curitiba, v. 20, n. 26, 2008. P.101-112.
DANNER, Fernando. O Sentido da Biopolítica em Michel Foucault. Revista Estudos Filosóficos, nº 4, 2010. P.143-157.
DEGRYSE, Annelies. The Sovereign and the Social: Arendt's Understanding of Hobbes. Ethical Perspectives: Journal of the European Ethics Network. Londres, v.15, n.2, 2008. P.239-258.
DRUCKER, Claudia Pellegrini. O destino da tradição revolucionária: auto-incompreensão ou impossibilidade ontológica?. In: MORAES, Eduardo Jardim de; BIGNOTTO, Newton. Hannah Arendt: diálogos, reflexões, memórias. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
DUARTE, André. Hannah Arendt e a modernidade: esquecimento e redescoberta da política. Trans/Form/Ação, Marília , v. 24, n. 1, 2001 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010131732001000100017&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 29.Set 2014.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. O Poder Constituinte. São Paulo: Saraiva, 1999.
LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1979.
LAFER, Celso. A reconstrução dos Direitos Humanos. Um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
MAGALHÃES, Juliana Neuenschwander. O paradoxo dos Direitos Humanos. Revista da Faculdade de Direito - UFPR, Curitiba, n.52, 2010. P.31-48.
PEREIRA, Geraldo Adriano. A “tensão” como um operador hermenêutico para uma racionalidade política em Hannah Arendt. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v.11, n.1, 2006. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/philosophos/ article/view/3709. Acesso em: 28.Mai.2015.
PITKIN, Hannah Fenichel. The Attack of the Blob: Hannah Arendt’s Concept of the Social. Chicago: University of Chicago Press, 1998.
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
SCHIO, Sônia Maria. Hannah Arendt: história e liberdade: da ação a reflexão. Porto Alegre: Clarinete, 2012.
SCHIO, Sônia Maria; PEIXOTO, Claudia Carneiro. O conceito de lei em Hannah Arendt. ethic@ - Florianópolis, v.11, n.3, 2012. P. 289 – 297.
WAGNER, Eugênia Sales. Hannah Arendt e Karl Marx: o mundo do trabalho. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002. P.144.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.