REPUBLIC AND THE 1988`S CONSTITUTION: OR CONSTITUTION WITHOUT REPUBLIC?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/1981369433709

Keywords:

Republic, 1988`s Constitution, constitutional history.

Abstract

The text goes through the Brazilian constitutional history to demonstrate which republican ideology that did not permeates the construction of the history of our constitutionalism. We question is the effective existence of republican practices in the 1988 Constitution, based on constitutional history, as well as some problems that make the characterization of the Republic unfeasible in the 1988 Constitution. Among these problems, there is political reform, the coup culture of state and the coalition presidentialism. Through a historical-conceptual and law-reflexive method, the conclusion is that we still have an unfinished republican Project

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Alexandre Gustavo Melo Franco Moraes Bahia, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Bolsista em Produtividade do CNPq (PQ2 - 2016-2019). Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001), Mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004) e Doutorado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto e do IBMEC-BH.Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da UFOP. Coordenador do Programa de Mestrado "Novos Direitos, Novos Sujeitos" da UFOP

Diogo Bacha e Silva, Faculdade de São Lourenço. São Lourenço, MG, Brasil

Doutorado em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2019) , mestrado em Constitucionalismo e Democracia pela Faculdade de Direito do Sul de Minas - FDSM (2012) e graduado em direito (2008). Membro da rede para o constitucionalismo democrático latino-americano. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, atuando principalmente nos seguintes temas: estado democrático de direito, constituição, jurisdição constitucional, impeachment e direitos fundamentais. Pesquisa em Decolonialidade, Constitucionalismo latino-americano e jurisdição constitucional decolonial com ênfase na desconstrução derridiana.

References

ABRANCHES, Sergio. Presidencialismo de coalização: o problema institucional brasileiro. Dados Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro. v. 31, n. 1, 1988.

ABRÃO, Paulo; TORELLY, Marcelo D. Justiça de Transição no Brasil: a dimensão da reparação. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, Ministério da Justiça, n. 3, 2010.

ARANTES, Rogério Bastos. Judiciário & Política no Brasil. SP: Idesp/Sumaré/Fapesp/Educ, 1997, p. 117 et seq. ARATO, Andrew. Procedural law and civil society: interpreting the radical democratic paradigm. In: ROSENFELD, Michel, ARATO, Andrew (orgs.) Habermas on law and democracy: critical exchanges. Los Angeles: University California Press, 1998.

BACHA E SILVA, Diogo. Ativismo no controle de constitucionalidade: a transcendência dos motivos determinantes e a (i)legítima apropriação do discurso de justificação pelo Supremo Tribunal Federal. Belo Horizonte: Arraes editores, 2013.

BAHIA, Alexandre; NUNES, Dierle. Crise da democracia representativa – infidelidade partidária e seu reconhecimento judicial. Revista Brasileira de Estudos Políticos; nº 100, jan/jun de 2010.

BALEEIRO, Aliomar. Constituições Brasileiras: 1891. Brasília: Senado Federal e Ministério da Ciência e Tecnologia, 2001.

BARACHO JÚNIOR, José Alfredo Oliveira. A interpretação dos Direitos Fundamentais na Suprema Corte dos EUA e no Supremo Tribunal Federal. In: SAMPAIO, José A. Leite (Org.). Jurisdição constitucional e os Direitos Fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.

BARBOSA, Ruy. Federação, Conservação. Jornal Diário de Notícias, 17.06.1889. In: BARBOSA, Ruy. Obras seletas. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, v. 8.

BENTIVOGLIO, Julio. A história conceitual de Reinhart Koselleck. Dimensões, v. 24, 2010, p. 114-134.

BERMUDES, Sérgio. Introdução ao Processo Civil. 4a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política,10. ed. São Paulo: Malheiros, 1996.

BONAVIDES, Paulo; AMARAL, Roberto. Textos políticos da história do Brasil, V. 2: império e 2º reinado (1840-1889). 3. ed. Brasília: Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal, 2002.

BONAVIDES, Paulo; ANDRADE, Paes. Historia Constitucional do Brasil. 4. ed. Brasilia: OAB, 2002.

BONFÁ, Rogério L. Giampietro. “Com Lei ou Sem Lei”: as expulsões de estrangeiros na primeira república. Cadernos AEL, 2009, v. 14, n. 26, p. 183-214.

BERCOVICI, Gilberto. A problemática da Constituição dirigente: algumas considerações sobre o caso brasileiro. Revista de Informação Legislativa. Brasília, n. 142, p. 35-51, abr./jun. 1999.

CARVALHO NETTO, Menelick de. A Constituição da Europa. In: SAMPAIO, José A. Leite (Coord.). Crise e desafios da Constituição. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Democracia sem espera e processo de constitucionalização: uma crítica aos discursos oficiais sobre a chamada transição política brasileira. In: CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade (org.). Constitucionalismo e História do Direito. Belo Horizonte: Pergamum, 2011.

CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade; SIQUEIRA, Gustavo Silveira. Pequeno Ensaio sobre a Injustiça: memórias secas de um tribunal de segurança nacional. [S.1: s.n] Sequência, n. 61, p. 111-125, dez. 2010.

CITTADINO, Gisele. Pluralismo, direito e justiça distributiva: elementos de filosofia constitucional contemporânea. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 9. ed. São Paulo: Unesp, 2010.

CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. Breve histórico do Supremo Tribunal Federal e do controle de constitucionalidade brasileiro. In: SAMPAIO, José A. Leite (org.). Crise e desafios da Constituição. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.

CUNHA, Alexandre, AQUINO, Luseni, MEDEIROS, Bernardo. A república como forma para pensar a democracia e o desenvolvimento no Brasil. In: BERCOVICI, Gilberto, CARDOSO JR., José Celso (orgs.). República, democracia e desenvolvimento: contribuições ao Estado brasileiro contemporâneo. Brasília: IPEA, 2013.

DERRIDA, Jacques. Declarations of Independence. New Political Science Review. 1986.

DERRIDA, Jacques. Força de lei – o “fundamento místico da autoridade”. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

FAORO, Raymundo. A república inacabada. São Paulo: Globo, 2007.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 4. ed. São Paulo: Globo, 2008.

FAUSTO, Boris. Historia do Brasil. 2. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1995.

GARGARELLA, Roberto. La sala de máquinas de la Constitución: dois siglos de constitucionalismo en América Latina (1810 -2010). Buenos Aires: Katz editores, 2014.

GOMES, Laurentino. 1889. Rio de Janeiro: Globo, 2013.

HÄBERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional: a sociedade aberta dos interpretes da Constituição: contribuição para a interpretação pluralista e “procedimental” da Constituição. Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1997.

HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. São Paulo: Littera Mundi, 2001.

HABERMAS, Jürgen. Facticidad y Validez: sobre el derecho y el Estado democrático de derecho em términos de teoría del discurso. Trad. Manuel Jimenez Redondo. 6. ed. Madri: Trotta, 2010.

HABERMAS, Jürgen. Soberania popular como procedimento: um conceito normativo de espaço público. Novos Estudos Cebrap, nº 26, março de 1990, p. 100-113.

HABERMAS. Jürgen. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.

HAMBLOCH, Ernest. Sua majestade o presidente do Brasil – um estudo do Brasil constitucional (1889-1934). Brasília: Senado Federal, 2000.

HEIDEGGER, Martin. Cartas sobre o humanismo. 2. ed. Trad. Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Centauro, 2005.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 6. ed. Trad. Marcia de Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes, 2012.

HORTA, Raul Machado. Constituições Federais e pacto federativo. In: SAMPAIO, José Adércio Leite (coord.). Quinze anos de Constituição. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.

HORTA, Raul Machado. Estudos de Direito Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 1995.

JASMIN, Marcelo Gantus. História dos Conceitos e Teoria Política e Social: referências preliminares. Revista Brasileira de Ciências Sociais. v. 20, nº 57, fevereiro/2005, p. 27-38.

JELLINEK, Georg. Teoría general del Estado. Mexico: Fundo de Cultura Economica, 2000.

KIMMINICH, Otto. Jurisdição constitucional e o princípio da divisão de poderes. Revista de Direito Público, n. 92, p. 17-33, out./dez. 1989.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Trad. Wilma Patrícia Maas. Rio de Janeiro: Puc-Rio, 2006.

LIMA, Alcides de Mendonça. As novidades da constituição federal de 1967, segundo a emenda n. 1, de 1969. São Paulo: Juriscredi, 1971.

LOEWENSTEIN, Karl. Teoria de la Constitución. Barcelona: Ariel, 1978.

LOPES, José R. de Lima. O Direito na História. 3. ed. SP: Atlas, 2011.

MENCK, José Theodoro Mascarenhas. A crise política de 1868 e a gênese do manifesto republicano de 1870. Cadernos ASLEGIS, n. 37, maio/agosto, 2009.

MEYER, Emílio Peluso Neder. Ditadura e responsabilização: elementos para uma justiça de transição no Brasil. Belo Horizonte: Arraes editores, 2012.

MOUFFE, Chantal. Pensando a Democracia Moderna com e contra Carl Schmitt. Cadernos da Escola de Legislativo. Belo Horizonte, n. 02, jul./dez. 1994. Disponível em: http://www.almg.gov.br/opencms/export/sites/default/consulte/publicacoes_assembleia/periodicas/cadernos/arquivos/pdfs/02/teoria.pdf. Acesso em: 15 jun. 2020.

NEQUETE, Lenine. O Poder Judiciário no Brasil a partir da independência: Império. V. II. Porto Alegre: Livraria Sulina, 1973.

OLIVEIRA, Lúcia Lippi. A questão nacional na Primeira República. São Paulo: Brasiliense; Brasília: CNPq, 1990.

PEREIRA, Anthony. Ditadura e repressão: o autoritarismo e o Estado de Direito no Brasil, no Chile e na Argentina. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

POLETTI, Ronaldo. Constituições Brasileiras: 1934. Brasília: Senado Federal e Ministério da Ciência e Tecnologia, 2001.

POST, Robert C., SIEGEL, Reva. Roe Rage: Democratic Constitutionalism and Backlash. Harvard Civil Rights-Civil Liberties Law Review, 2007; Yale Law School, Public Law Working Paper No. 131, p. 1-66. Disponível em: http://ssrn.com/abstract=990968. Acesso em 25 out. 2015.

REIS, José. O tempo em Heidegger. Revista Filosófica de Coimbra, n. 28, 2005, p. 369-414.

RODRIGUES, Lêda Boechat. História do Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.

SALCEDO REPOLÊS, María Fernanda. Quem deve ser o Guardião da Constituição? Do poder moderador ao supremo tribunal federal. Belo Horizonte: Mandamentos, 2008.

SAMPAIO, José Adércio Leite. Teoria e prática do Poder Constituinte. Como legitimar ou desconstruir 1998- 15 anos depois. In: SAMPAIO, José Adercio Leite (org.) Quinze anos de Constituição. Belo Horizonte: Del rey, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SOUZA JR., Antônio Umberto. O Supremo Tribunal Federal e as questões políticas. Porto Alegre: Síntese, 2004.

SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2012.

STARLING, Heloisa Maria Murgel. Os senhores das gerais: os novos inconfidentes e o golpe de 1964. 4ª ed. Petropólis: Vozes, 1986.

STEIN, Ernildo. Aproximações sobre hermenêutica. 2. ed. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010.

STRECK, Lenio Luiz. Jurisdição constitucional e decisão jurídica. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

TORRES, Ana Paula Repolês. Reforma e crise constitucional: um ensaio de teoria da Constituição. 2005. Dissertação (Mestrado em Direito Constitucional) – Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UFMG, Belo Horizonte, 2005.

TUSHNET, Mark. Alternatives forms of judicial review. Michigan. Law. Review, n. 101, p. 2781-2802.

VATTIMO, Gianni. Introdução a Heidegger. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.

VIANA, Oliveira. O ocaso do Império. Brasília: Edições do Senado Federal, 2004.

VIANNA, Túlio. Julgando de barriga cheia. Jornal Estadão. São Paulo. 11 nov. 2012. Disponível em: http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,julgando-de-barriga-cheia-imp-,958750. Acesso em: 14 jun. 2020.

VIEIRA, Oscar Vilhena. Supremo Tribunal Federal: jurisprudência política. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. 2. ed. Petropólis: Vozes, 1996.

ZANELLA, Camila. Análise Histórico Educacional do Positivismo Durante a Primeira República. XXVII Simpósio Nacional de História: conhecimento histórico e diálogo social. Natal, 22-26 de julho de 2013, p. 2. Disponível em: http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1371246624_ARQUIVO_artigoanpuh2013.pdf.2013, p. 2.). Acesso em: 15 jun. 2020.

Published

2020-07-06

How to Cite

Bahia, A. G. M. F. M., & Bacha e Silva, D. (2020). REPUBLIC AND THE 1988`S CONSTITUTION: OR CONSTITUTION WITHOUT REPUBLIC?. Revista Eletrônica Do Curso De Direito Da UFSM, 15(2), e33709. https://doi.org/10.5902/1981369433709

Issue

Section

Artigos científicos