Cartografía de Desfiles: paseos, niños y ciudad a través de los ojos de los educadores infantiles
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734884118Palabras clave:
Mediación Cultural, Caminatas-Desfiles, Infancia, Arte menor, EducaciónResumen
Considerando las prácticas de las caminatas-desfiles como posibilitadoras de experiencias estéticas, performativas, educativas, colectivas, mediadas por la escuela, entre los niños y la ciudad y que desbordan sus muros, este artículo se centra en cómo los docentes reelaboran sus miradas sobre la ciudad y la cultura. Siguiendo la línea de la entrevista cartográfica señalada por Tedesco et al. (2016) se abordaron dos planos: 1. la experiencia de vida o vivida y 2. la experiencia pre-reflexiva u ontológica como indisociables. De las cartografías realizadas durante las entrevistas a tres docentes, deducimos sus concepciones respecto a los desfiles, la relación con la comunidad, con los lenguajes y lo lúdico. En el proceso de investigación, verificamos que las procesiones se definen en las narrativas de las educadoras como una práctica de caminar por la ciudad y de mediación cultural entre la escuela, la experiencia lúdica y la corporalidad del niño en la ciudad. Como prácticas artísticas y culturales, abren un camino plausible que puede decir mucho de la ciudad, generando afectividad, pertenencia, celebración, encuentro; terminan por constituirse como modos de provocar una experiencia estética, desarrollando así la mirada, la atención y la sensibilidad de los niños, de la comunidad y de toda la escuela.
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Citas
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