Educação estética e (auto)formação: singularidades no tornar-se docente

Autores

  • Ana Cristina Moraes Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983734830973

Palavras-chave:

Autobiografia, Educação Estética, Formação, Docência

Resumo

O artigo reflete sobre formação estética com esteio na trajetória de uma docente do ensino superior. Numa perspectiva autobiográfica, discorre sobre experiências estéticas desde a infância até a atuação profissional numa universidade pública, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. O texto ampara-se em autores de referência, como Tardif (2007), Souza (2008), Josso (2007), Duarte Junior (2010), Martins (2011; 2014), Suassuna (2008; 1996), Freire (2006). Categorias como autobiografia, educação estética e formação docente são criticamente discutidas. Infere-se que uma formação docente de bases estéticas requer um rico e contínuo acesso a vivências estético-culturais, em especial artísticas, que envolvam possibilidades de apreciação, criação e análises de obras de artes. Conclui-se que cada docente, pela sua singular história de vida e acessos a formações e acervos culturais, cria um repertório e um modo peculiar de tornar-se docente, o que compõe um conjunto diversificado de docentes em atuação no campo da educação estética.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Moraes, Universidade Estadual do Ceará

Professora Adjunta da Universidade Estadual do Ceará – UECE. Doutora em Educação pela – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Grupo de Pesquisa: Investigações em Arte, Ensino e História – IARTEH (Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE-UECE).

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Publicado

2018-08-02

Como Citar

Moraes, A. C. (2018). Educação estética e (auto)formação: singularidades no tornar-se docente. Revista Digital Do LAV, 11(2), 020–039. https://doi.org/10.5902/1983734830973

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