“Sou gay, sou alegre, mas não sou bagunça!”: docência, homossexualidade e estética da existência

Autores

  • Filipe Gabriel Ribeiro França Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644417122

Palavras-chave:

Professor homossexual, Constituição docente, Escola

Resumo

Este texto traz narrativas produzidas a partir de entrevistas narrativas com um professor homossexual durante uma pesquisa de mestrado. A questão analisada na pesquisa parte da seguinte inquietação: “Quais as narrativas, experiências e de que modos se constituem @s professor@s homossexuais?”. Foi utilizado como referencial teórico-metodológico a perspectiva pós-estruturalista. A partir dessa perspectiva puderam ser problematizadas as formas pelas quais o professor pesquisado vai se constituindo enquanto docente homossexual e discutir como esse professor vai se produzindo nas relações de poder, nas relações com o outro e, sobretudo, como se relaciona com a instituição escolar. Assumir-se enquanto professor homossexual organiza a forma com que o sujeito se comporta dentro escola, vivenciando um contínuo processo de negociação com o outro e consigo mesmo.

Biografia do Autor

Filipe Gabriel Ribeiro França, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais

Licenciado em Educação Física pelo Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM; Mestre e doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora; Professor de Educação Física na rede estadual de ensino de Minas Gerais.

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Publicado

2016-07-21

Como Citar

França, F. G. R. (2016). “Sou gay, sou alegre, mas não sou bagunça!”: docência, homossexualidade e estética da existência. Educação, 41(2), 425–434. https://doi.org/10.5902/1984644417122

Edição

Seção

Artigo Demanda Contínua