O brinquedo e o brincar da era digital
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644452854Parole chiave:
Estudos Culturais e Educação, Brinquedos e modos de brincar, Novas mídias e tecnologias.Abstract
Focalizando o atual cenário de aceleradas transformações tecnológicas e dos processos comunicacionais, este estudo tem como propósito central refletir sobre os efeitos que as chamadas novas mídias e tecnologias têm produzido sobre a configuração dos brinquedos e também sobre os modos de brincar. O artigo está organizado em três seções: primeiramente destaca-se a vinculação da cultura infantil às mídias; na segunda seção, examina-se a trajetória de uma marca de brinquedos; e, por último, registram-se “outros modos” de brincar e de pensar sobre as infâncias emergentes no contexto sociocultural contemporâneo. Compreende-se que as modificações ocorridas relativamente às interações com os aparatos tecnológicos estenderam-se aos “modos de brincar”, pois as crianças, frequentemente, brincam “conectadas” às diferentes mídias, intercalando em suas brincadeiras o “real” e o “virtual”. Entende-se, também que os significados atribuídos ao brincar foram expandidos nas novas formas de brincar e que essas estão cada vez mais aderidas a ações de consumo.
Riferimenti bibliografici
BRYANT, J. Alison. Como se desenvolveu a indústria da mídia infantil? In: MAZZARELLA, Sharon R. (Org.). Os jovens e a mídia: 20 questões. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FLOR, Douglas Moacir. A convocação para o consumo nas pedagogias culturais – circuitos e teias do complexo Rebelde. Canoas: ULBRA, 2007. 140 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2007.
GIROUX, Henry A. Os filmes da Disney são bons para seus filhos? In: STEINBERG, Shirley R. & KINCHELOE, Joe L. (Orgs.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. Educação & Realidade. Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 15-46, jul./dez. 1997.
HJARVARD, Stig. A midiatização da cultura e da sociedade. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2014.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008.
JENKINS, Henry; GREEN, Joshua; FORD, Sam. Cultura da conexão. São Paulo: Aleph, 2014.
KELLNER, Douglas. Cultura de mídia e triunfo do espetáculo. In: MORAES, Dênis de. Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.
LINN, Susan. Crianças do consumo: a infância roubada. São Paulo: Instituto Alana, 2006.
MCALLISTER, Matthew P. O quanto a cultura infantil está mercantilizada? In: MAZZARELLA, Sharon R. (Org.). Os jovens e a mídia: 20 questões. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MOMO, Mariangela. Mídia e consumo na produção de uma infância pós-moderna que vai à escola. Porto Alegre: UFRGS, 2007. 366 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.
NETFLIX. Brinquedos que marcam época. 2018. Disponível em: <https://www.netflix.com/br/title/80161497>. Acesso em: 2 jun. 2018.
PRATES, Camille Jacques. Complexo W.I.T.C.H.: acionando a magia para formar garotinhas nas redes do consumo. Canoas: ULBRA, 2008. 198 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2008.
ROVERI, Fernanda Theodoro. Barbie - tudo o que você quer ser... ou considerações sobre a educação de meninas. Campinas: UNICAMP, 2008. 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
SCHOR, Juliet B. Nascidos para comprar: uma leitura essencial para orientarmos nossas crianças na era do consumismo. São Paulo: Editora Gente, 2009.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2022 Educação (UFSM)
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
Declaramos o artigo _______________________________ a ser submetido para avaliação o periódico Educação (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).
_______________________________________________________
Nome completo do primeiro autor
CPF ________________