Violencia que precariza la infancia: la negación de derechos de provisión en el cotidiano de niñas y adolescentes institucionalizadas
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644470070Palabras clave:
Derechos de provisión, Pobreza infantil, ViolenciaResumen
Miles de niños y adolescentes sufren los condicionantes y limitaciones de no garantizar los derechos previstos en la Convención Internacional sobre los Derechos Del Niño (ONU, 1989). Apesar de ser el tratado de derechos humanos más ratificado entre los países, los derechos de la niñez son negados y violados diariamente, hecho que se agrava en situaciones donde niños y adolescentes viven en pobreza infantil. A partir de estos supuestos, este texto pretende dilucidar cómo la negación de derechos de provisión se materializa en el cotidiano de niñas y adolescentes en situación de pobreza infantil. En el recorrido investigativo se utilizo el método cualitativo de investigación en educación, con aportes de la cartografia deleuze-guattariana. Los datos bajo análisis fueron mapeados a partir de la escucha, vía entrevistas individuales, de 24 niñas y adolescentes, 13 madres y/o tutores legales y 22 miembros del equipo multidisciplinario de una institución no gubernamental y sin fines de lucro, ubicada en la ciudad de Guatemala, que acoge y rescata a niñas, de 12 a 18 años, víctimas de violência múltiple y en riesgo de vulneración de sus derechos. Los resultados apuntan a una interseccionalidad de la violencia vivida en la vida cotidiana de niñas y adolescentes institucionalizadas, que se provoca y/o potencia cuando se les niegan sus derechos. Sin embargo, subalternidad y resistencia cohabitan; es decir, donde actúan la no garantía de provisión de derechos y la violencia, florece la resistencia.
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