Ciberfeminismo e educação: análise de três perfis de organizações no Twitter

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644468290

Palavras-chave:

Ciberfeminismo, Tecnologias Digitais, Twitter

Resumo

Partindo do reconhecimento das desigualdades de gênero estruturais em relação à ciência e à tecnologia, diversas organizações da sociedade, hackerspace ou associações de mulheres ganharam lugar, sobretudo através da presença e do ativismo em redes sociais digitais, especialmente no Twitter. Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias de visibilização das mulheres em tecnologias, através do estudo de perfis na plataforma Twitter de três organizações ciberfeministas o femhackerspace. Utilizou-se o método qualitativo com análise crítica discursiva. Os principais resultados indicam que a estrategia mais utilizada é a da visibilidade, através de exemplos de mulheres sucedidas nas áreas de ciência e tecnologia e de iniciativas, como cursos ou propostas de inclusão digital feminista. Também existe uma construção de redes e espaços comunitários que fomentam a participação de mulheres em diversos espaços e criam sentido de pertencimento. Além disso, estas organizações realizam diferentes ações educativas através das atividades em rede. O estudo conclui que as três organizações inspiram-se nos postulados das teorias ciberfeministas, embora tenham características específicas em cada caso.

Biografia do Autor

Lucila Didier, Federal University of Bahia

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia.  Mestre em Sociologia pela Universidade de Córdoba, Argentina. Licenciada em Educação Fisica pela Universidade da Provincia de Córdoba, Argentina.

Verónica Sofía Ficoseco, Federal University of Bahia

Doutora em Comunicacao, professora da Universidad de la Patagonia Austral e da Universidade Federal da Bahia

Edvaldo Souza Couto, Federal University of Bahia

Professor titula na graduacao e posgraduacao no Departamento de Educacao II, Universidade Federal da Bahia

Referências

BENÍTEZ-EYZAGUIRRE, Lucía. Ciberfeminismo y apropiación tecnológica en América Latina. Virtualis, [S.l.], v. 10, n. 18, p. 1-15, may 2019. ISSN 2007-2678. Disponible en: <https://www.revistavirtualis.mx/index.php/virtualis/article/view/264>. Fecha de acceso: 22 oct. 2021

CALVO, Dafne, DÍEZ-GARRIDO, María y BANDERA-LÓPEZ, Noel. Estrategias comunicativas desde el ciberfemismo: @Feminismosmad y la cifusión en Twitter de la Huelga del 8M en Madrid. Cadernos Pagu. V. 59. 2020. Disponible en http://dx.doi.org/10.1590/18094449202000590012. Acceso en: Octubre del 2021

CARMO, Quesia; COUTO, Edvaldo Souza. #primaveradasmulheres: o florescer do feminismo nas redes sociais. Cadernos de Educação, UFPel, n. 57. 2017. Disponible en: DOI: https://doi.org/10.15210/caduc.v0i57.12820. Acceso en: octubre de 2021.

COCKBURN, Cynthia. Domestic technologies: Cinderella and the Engineers. Women's Studies International Forum, vol. 20, n. 3. pp. 361-371. 1997. Disponible en: https://doi.org/10.1016/S0277-5395(97)00020-4. Acceso en abril del 2021.

FICOSECO, Verónica Sofía. El género y las tecnologías digitales. La experiencia en entornos virtuales de aprendizaje. 1. ed. Quilmes: Universidad Nacional de Quilmes. 2018

FIRESTONE, Shulamith. La dialéctica del sexo: en defensa de la revolución feminista. Barcelona: Editorial Kairos. 1976

HARAWAY, Donna. Testigo modesto@Segundo milenio.HombreHembra.Conoce Oncoratón. México: Editorial UOC. 2004

HARDING, Sandra. Ciencia y feminismo. 5. ed. Madrid: Ediciones Morata. 1996

HUI, Yuk. Fragmentar el futuro. Ensayos sobre tecnodiversidad. 1. ed. Buenos Aires: Caja Negra Editora. 2020

LOBATO, Luisa Cruz y GONZÁLEZ, Cristiana. Embodying the Web, recoding gender: How feminists are shaping progressive politics in Latin America. First Monday, v. 25, n. 5. 2020. Disponible en: DOI: https://doi.org/10.5210/fm.v25i5.10129 Acceso en: octubre de 2021

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, v. 5, n. 7, p. 1–12, 2017. Disponível em: <https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/82>. Acesso em: 23 mar. 2021

PLANT, Sadie. Ceros+Unos. Barcelona: Editorial Destino. 1995

SÁNCHEZ-DUARTE, José Manuel y FERNÁNDEZ-ROMERO, Diana. Subactivismo feminista y repertorios de acción colectiva digitales: prácticas ciberfeministas en Twitter. El profesional de la información. V.25 N.5. 2017. Disponible en https://doi.org/10.3145/epi.2017.sep.11. Acceso en: Octubre del 2021

SANTANA, Camila Lima; COUTO, Edvaldo Souza. Estratégias de visibilidade e ações docentes no Twitter. Educação, v. 42, n. 2. 2017. Disponible en: DOI: https://doi.org/10.5902/1984644422553. Acceso en: octubre del 2021

TORRANO, Andrea. y FISCHETTI, Natalia. Filosofía feminista de la técnica y la tecnología. Notas para una academia latinoamericana activista. Pensando, Revista de Filosofía. vol. n.23. 2020. Disponible en: https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/11058. Acceso en: abril del 2021 principales debates. Repositorio digital Universitat de Barcelona. 2020. Disponible en: http://diposit.ub.edu/dspace/handle/2445/45624 Acceso en: abril del 2021

VAN DIJK, Teún. Análisis crítico del discurso. Revista Austral de Ciencias Sociales. Vol. 30. pp 203-222. 2016. Disponible en DOI: 10.4206/rev.austral.cienc.soc.2016.n30-10. Acceso en abril del 2021.

VASILACHIS de GIALDINO, Irene. Estrategias de investigación cualitativa. 1. ed. Barcelona: Editorial Gedisa. 2006

WAJCMAN, Judy. El tecnofeminismo. 1. ed. Madrid: Ediciones Cátedra. 2006

Downloads

Publicado

2023-09-05

Como Citar

Didier, L., Ficoseco, V. S., & Couto, E. S. (2023). Ciberfeminismo e educação: análise de três perfis de organizações no Twitter . Educação, 48(1), e101/1–21. https://doi.org/10.5902/1984644468290