Enfermeiro intensivista: processo de formação profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769234763

Palavras-chave:

Mercado de trabalho, Educação em enfermagem, Cuidados críticos, Internato e Residência.

Resumo

Objetivo: conhecer o processo de formação profissional do enfermeiro para atuação no cuidado em terapia intensiva. Método: exploratório, descritivo e qualitativo, realizado com 20 enfermeiros com sua primeira experiência profissional em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), através de entrevista semiestruturada entre julho a setembro de 2017. Os resultados foram analisados na perspectiva de análise de conteúdo. Resultados: os resultados foram agrupados em duas categorias: a primeira abordou assuntos referentes ao processo formativo do intensivista que o fizeram aprimorar seus conhecimentos e sua prática; a segunda trata das decisões formativas tomadas pelos enfermeiros e suas repercussões na vida profissional dos mesmos. Considerações finais: a graduação é a construção do enfermeiro e acredita-se no aprofundamento do conhecimento para uma atuação de intensivista e obtenção do sucesso nesse ambiente complexo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Isis da Silva Galindo, Maternidade Carmela Dutra, Rio de Janeiro, RJ

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Enfermeira na Maternidade Carmela Dutra. Florianópolis, SC, Brasil.

Silvana Silveira Kempfer, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira. PhD em Enfermagem. Professora no Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.

Priscila Juceli Romanoski, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira. Mestre em Enfermagem.Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil. 

Daniele Delacanal Lazzari, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil. 

Paula Bresolin, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira. Mestre em Enfermagem.Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil. 

Pollyana Plautz Gorriz, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira. Especialista em Alta Complexidade. Mestranda em Enfermagem do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Enfermeira no Centro de Saúde Monte Serrat da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Florianópolis, SC, Brasil.

Referências

- Brasil. Ministério da Educação; Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES n. 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, p. 37, 2001.

- Corbellini VL, Santos BRL, Ojeda BS, Gerhart LM, Eidt OR, Stein SC et al . Nexos e desafios na formação profissional do enfermeiro. RevbrasEnferm. Brasília, v.63, n.4, July/Aug., 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000400009. Acesso em: 13 out. 2017.

- Jesus BH, Gomes DC, Spillere LBB, Prado ML, Canever BP. Inserção no mercado de trabalho: trajetória de egressos de um curso de graduação em enfermagem. Esc Anna Nery. [Internet], v. 17, n. 2, p. 336-345, Jun, 2013. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452013000200019>. Acesso em: 18 set. 2016.

- Pires N, Puggian C. Pós-Graduação lato sensu: legislação atual, novas diretrizes e a experiência da UNIGRANRIO. Almanaque multidisciplinar de pesquisa, v. 1, n. 2, 2014. Disponível em: <http://publicacoes.unigranrio.br/index.php/amp/article/view /2787>. Acesso em: 05 out. 2017.

- Silva, TC, Bardagi MP. O aluno de pós-graduação stricto sensu no Brasil: revisão da literatura dos últimos 20 anos. RBPG, RevBras Pós-Grad., v. 12, n. 29, 2016. Disponível em <http://ojs.rbpg.capes.gov.br/index.php/rbpg/article/view/853/pdf_1>. Acesso em 10 jun. 2018.

- Santos MAB, Sá GGM, Caetano JÁ, Costa ABC, Muniz MLC, Neto NMG Neto. Dissertações e teses da enfermagem brasileira acerca da unidade de terapia intensiva. Rev Rene, v. 18, n. 4, p. 521-7, 2017. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15253/rev%20rene.v18i4.20256>. Acesso em: 21 out. 2017.

- Catunda C, Seidl EMF, Lemétayer F. Qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids: efeitos da percepção da doença e de estratégias de enfrentamento. Psic: Teor e Pesq. vol.32. Brasília, 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/0102-3772e32ne218> Acesso em: 23 out 2017.

- Bardin L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2011.

- Ramos TK, Nietsche EA, Cogo SB, Cassenote LG, Böck A, Martins FS. Estágio curricular supervisionado e a formação do enfermeiro: atividades desenvolvidas. RevEnferm UFSM 2018 Jan./Mar.;8(1): 59-71 Disponível em: 10.5902/2179769228124. Acesso em: 20 mai. 2018

- Souza C. et al. Importância do estagio extracurricular em unidade de Terapia Intensiva ao adulto na visão de acadêmicos de graduação de enfermagem – Relato de experiência. 2011. Disponível em:http://www.unifra.br/eventos/em fermagem2011/Trabalhos/501.pdf .

- Carneiro RF, Carneiro VF, Cunha LGP, Paula ACN, Dias MJC, Coutinho ARL. Conhecimento dos enfermeiros acerca da sintomatologia do acidente vascular encefálico. RETEP - RevTendên da Enferm Profis. 2015; 7(1): 1475-1480. Disponível em: http://www.coren-ce.org.br/wp-content/uploads/2015/12/retep-7-1-web.pdf#page=23. Acesso em 22 mai. 2018.

- Fernandes HN, Thofehrn MB, Porto AR, Amestoy SC, Jacondino MBJ, Soares MR. Relacionamento interpessoal no trabalho da equipe multiprofissional de uma unidade de saúde da família. J res: fundam care. online 2015. jan./mar. 7(1):1915-1926.

- Bresciani HR. Educação Continuada como Estratégia de Transformação em Unidade de Terapia Intensiva. Florianópolis, 2002, 137p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem), Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina. 2002. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/84106/187858.pdf?sequence=1>. Acesso em: 25 out. 2017.

- Brasil. Resolução nº 459/14. Resolução nº 459, de 21 de agosto de 2014. Conselho Federal de Enfermagem- COFEN. Estabelece os requisitos mínimos para o registro de Enfermeiro Especialista, na modalidade de Residência em Enfermagem. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04592014_26170.html. Acesso em: 23 jan. 2018.

- Silva RMO. Especialização em enfermagem sob a forma de residência: experiência transicional na trajetória das egressas. 285 fls. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal da Bahia – Escola de Enfermagem, Salvador. 2013. Disponível em: <http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12128> Acesso em: 23 out. 2017

- Zanoni CS. Contribuições da residência em enfermagem na atuação profissional de egressos. Seminário: CiencBiol Saúde, Londrina, v. 36, n. 1, p. 215-224, ago. 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp215>. Acesso em: 18 out. 2017

- Cândida C. Cuidado humanizado na unidade de terapia intensiva: uma revisão da literatura. Rev Saúde e Desenvol., v.4, n.2, jul/dez, 2013. Disponível em: https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/download/172/198. Acesso em: 23 out 2017.

- Danski MTR, Oliveira GLR, Pedrolo E, Lind J, Johann DA. Importância da prática baseada em evidências nos processos de trabalho do enfermeiro. CiencCuidSaude 2017 Abr-Jun; 16(2). Disponível em:10.4025/cienccuidsaude.v16i2.36304. Acesso em: 03 mar. 2018

- Fernandes JD, Silva RMO, Mota LSR, Silva ACP, Silva LS, Freitas CM. Mapeamento dos cursos de especialização em enfermagem em sua totalidade e contradições. Revenferm UFPE online., Recife, 11(6):2459-65, jun., 2017. Disponível em: 10.5205/reuol.10827-96111-1-ED.1106201726. Acesso em: 21/03/18.

- Araújo MPS, Medeiros SMD, Quental LLC. Relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem: fragilidades e fortalezas. Revenferm, UERJ, Rio de Janeiro, 2016; 24(5):e7657. Disponível em: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2016.7657> Acesso em: 13 jan. 2018.

- Braz E, Matos FGOA, Santi VB, Rodrigues AOR, Bogo PC. A influência do estágio voluntário na formação profissional do enfermeiro. 2º seminário nacional Estado e políticas sociais no Brasil. Cascavel, out. 2005. Disponível em: <http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario2/trabalhos/saude/ msau04.pdf.> Acesso em: 13 jan. 2018.

- Barbosa SFF, Marin HF. Simulação baseada na web: uma ferramenta para o ensino de enfermagem em terapia intensiva. Rev Latino-am Enfermagem, [online], v. 17 n. 1, 2009. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692009000100002>. Acesso em 15 out. 2017.

- Guedes GF, Ohara CVS, Silva GTR. Unidade de terapia intensiva: um espaço significativo para a relação professor-aluno. Acta paul., São Paulo, enferm. v. 25 n.(esp.) 2, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v25nspe2/pt_23.pdf>. Acesso em: 31 out. 2017.

Publicado

2019-10-23

Como Citar

Galindo, I. da S., Kempfer, S. S., Romanoski, P. J., Lazzari, D. D., Bresolin, P., & Gorriz, P. P. (2019). Enfermeiro intensivista: processo de formação profissional. Revista De Enfermagem Da UFSM, 9, e49. https://doi.org/10.5902/2179769234763

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>